A fertilização “in vitro” consiste em técnica de procriação assistida mediante a qual se reúnem, extracorporeamente, num tubo de ensaio, o material genético masculino e o material genético feminino, propiciando a fecundação e a formação do ovo, cuja introdução no útero da mulher dar-se-á após iniciada a divisão celular.
O motivo mais freqüente da procura desta técnica é a esterilidade que se segue à cirurgia de laqueadura.
São três as modalidades de utilização da fertilização “in vitro”: doação de óvulo, doação de embrião, empréstimo de útero.
A doação de óvulo é a versão feminina da doação de sêmen. Aqui a mãe uterina não é a mãe biológica e o pai civil é o pai biológico. Somente não são criados bancos de óvulos, iguais aos bancos de sêmen já existentes, porque não existem técnicas de descongelamento capazes de manter o óvulo produtivo.
Já a doação de embrião é uma modalidade de fertilização “in vitro” em que o pai civil e a mãe uterina não são pais biológicos. Isso ocorre porque na fertilização, vários óvulos são fertilizados com o intuito de que pelo menos um sobreviva, mas muitas vezes vários vingam, e aí não se sabe que destino dar aos embriões excedentes. A doação de embriões então, não se trata de uma solução, e sim de um problema.