Estudos recentes mostrando a relação entre dieta e saúde, somados ao crescente interesse de alguns indivíduos em consumir alimentos mais “saudáveis”, têm levado a indústria alimentícia ao desenvolvimento de novos produtos cujas funções pretendem ir além do fornecimento de nutrientes básicos e da satisfação do paladar do consumidor.
Esses produtos são conhecidos como “alimentos funcionais” e têm como principal função a redução do risco de doenças crônico-degenerativas. Eles representam um novo segmento dentro do mercado de alimentos e possuem como principais apelos de venda suas alegações de saúde, que são, vias de regra, veiculadas pelo rótulo e pela propaganda, com a finalidade de gerar expectativa positiva nos consumidores, induzindo-os à compra.
Justificativa
Na publicidade de alimentos o governo hoje se preocupa com o bem estar da saúde humana, através de estudos indicativos vê-se o aumento expressivo na população mundial de doenças crônicas não transmissíveis, tanto em crianças, jovens e adultos. Essas doenças estão relacionadas ao consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar, sódio, gordura trans, gordura saturada, de aditivos e bebidas de baixo teor nutricional. Por exemplo, a obesidade, está evoluindo para uma epidemia mundial e por isso a prevenção faz parte não só da Política Nacional de Alimentação e Nutrição como também da Política Nacional das Relações de Consumo. Com base em investimentos em saúde as campanhas publicitárias e promoções de alimentos precisam ser elaboradas para um futuro melhor e saudável.
Os jovens consumidores atuais são mais conscientes quanto à saúde e alimentação, por isso a mídia e marketing tendem a investir mais em produtos de consumo fundamentais a saúde e bem estar dos jovens. Para atrair os jovens consumidores é necessário fazer estratégias de marketing (teórica com base em estudos de saúde humana e nas campanhas investidas pelo governo), pois os jovens tendem a consumir excessivamente tudo aquilo que eles vem, mas eles não vão mais apenas pela aparência, eles vão pelo conteúdo geral do produto.
Desenvolvimento
Faz-se necessário estudar o comportamento e avaliar a atitude com relação a um determinado produto, técnicas de pesquisa qualitativa e quantitativa são utilizadas de forma a:
1)Segmentar o mercado identificando os consumidores potenciais do produto e caracterizando suas demandas, expectativas e etc… (Vê se que o jovem consumidor tende a ser formador de opinião de sua classe).
2)Descobrir fatores que motivem um grupo de indivíduos a agir de forma específica, selecionando marcas ou produtos específicos no momento da compra
3)Explorar crenças e opiniões dos consumidores acerca do produto.
Estas informações possiblitam às empresas ao desenvolvimento de embalagem, de rótulo e de alegações de campanhas publicitárias que informem sobre características e propriedades do produto, de forma a elevar a expectativa no consumidor em relação ao produto e incentivar a compra do mesmo.
Conclusão
Em conclusão, as indústrias alimentícias que desejam lançar no mercado produtos alimentícios naturais, dietéticos, entre outros, devem investir tanto nos aspectos sensoriais do produto, como na divulgação dos benefícios do consumo destes alimentos para a saúde humana, a fim de levantar expectativas positivas e estimular a compra e consumo destes produtos.
O ponto mais importante é lembrar que os jovens são consumidores excessivos e tendem a comprar por compulsão (pela embalagem ou propaganda). Então o mais interessante é atraí-los com estratégias diferenciadas e inovadoras para que estes consumidores não só efetuem a compra, mas também indique aos familiares e amigos, afinal a população mundial em sua grande maioria é constituída por jovens e jovens adultos, que estão preservando mais a saúde física e mental do que antigamente.
Atingindo estas classes joviais o mercado fica propenso a novas marcas e a marcas próprias que tem de se destacar em um mercado que tende a crescer diariamente. Sendo assim alimentos com zero caloria, dietéticos e naturais se destacam no mercado em geral. As empresas por sua vez tendem a investir cada vez mais neste conceito de naturalidade para obter maior rentabilidade.
Referências bibliográficas
Alimentos e Refeições Saudáveis. S.I.: s.n., 200
Site:
Governo do Estado de São Paulo com base em estudos de:
Pereira, Rita Maria Ribes – Infância, televisão e publicidade: uma metodologia de pesquisa em construção
Informação é o melhor alimento. In: Boletim do Conar nº 177, dez 2006 p.01/02.
Oliveira, Cecília L. e Fisberg, Mauro – Obesidade na Infância e Adolescência – Uma Verdadeira Epidemia
Zuleika Halpern, Revista Abeso, Edição nº 15.