MICROCEFALIA
Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça de um bebê é significativamente menor do que a de outros da mesma idade e sexo, normalmente é diagnosticada no começo da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
O Principal sintoma da Microcefalia é o crânio de tamanho menor que o normal, caracterizado pela desproporção entre a face e a caixa craniana sendo sua configuração própria. A redução proporcional das dimensões do crânio, sendo que o contorno ao nascer já é restrita e aumenta com lentidão, não passando de quarenta e dois centímetros.
A criança com Microcefalia tem problemas no desenvolvimento, resultado de um crescimento anormal do cérebro que pode ocorrer no útero, na infância ou pode ser genética.
Uma criança com microcefalia mais graves também podem ter uma testa inclinada para trás.
Algumas causas de Microcefalia:
- Mal formações do sistema nervoso central
Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê
Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez
Desnutrição grave na gestação
Rubéola congênita na gravidez
Toxoplasmose congênita na gravidez
A Microcefalia de causa genética, refere-se a um grupo de distúrbios que geralmente não tem outras malformações ou está associada a algumas síndromes genéticas específicas, tais como Síndrome de Down, Síndrome de Edwards, Síndrome de Cri-Du-Chat. Outras causas podem incluir:
Craniossinostose. A fusão prematura das articulações (suturas) entre as placas ósseas que formam o crânio de uma criança mantém o cérebro de crescer. Tratar craniossinostose (kray-nee-oh-pecado-ahs-TOE-sis) geralmente significa que seu bebê precisa de uma cirurgia para separar os ossos fundidos. Se não existirem problemas subjacentes no cérebro, este permite a cirurgia ao cérebro um espaço adequado para desenvolver e crescer.
Anormalidades cromossômicas. Síndrome de Down e outras condições podem resultar em microcefalia.
Diminuição de oxigênio para o cérebro fetal (anoxia cerebral). Certas complicações da gravidez ou o parto pode prejudicar o fornecimento de oxigênio para o cérebro fetal.
Infecções do feto durante a gravidez. Estes incluem toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola (sarampo alemão) e varicela (varicela).
A exposição a drogas, álcool ou certos produtos químicos tóxicos no útero. Qualquer um destes colocar o seu bebê em risco de anormalidades cerebrais.
Desnutrição grave. Não obtendo uma nutrição adequada durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento do seu bebê.
Descontrolada fenilcetonúria (fen-ul-kee-toe-nu-ree-uh), também conhecida como PKU, na mãe. Fenilcetonúria é um defeito congênito que dificulta a capacidade do corpo para quebrar o aminoácido fenilalanina.
A microcefalia normalmente é detectada pelo médico nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular.
Os especialistas que podem diagnosticar uma Microcefalia são:
- Clínico geral
Pediatra
Neurologista infantil.
A microcefalia é diagnosticada por meio do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do bebê e também pelos exames como:
Tomografia computadorizada da cabeça, Ressonância Magnética e exames de sangue para ajudar a determinar a causa da microcefalia.
A criança com microcefalia pode ter complicações e problemas como:
- Atraso nas funções motoras e de fala
Epilepsia
Dificuldades de coordenação e equilíbrio
Alterações neurológicas.
Apesar de não haver tratamento específico para a microcefalia, podem ser tomadas algumas medidas para reduzir os sintomas da doença. Normalmente a criança precisa de fisioterapia por toda a vida para se desenvolver melhor, prevenindo complicações respiratórias e até mesmo úlceras que podem surgir por ficarem muito tempo acamadas ou numa cadeira de rodas.
Todas estas alterações podem acontecer porque o cérebro precisa de espaço para que possa atingir o seu desenvolvimento máximo, mas como o crânio não permite o crescimento do cérebro, suas funções ficam comprometidas, afetando todo o corpo.
A microcefalia pode ser classificada como sendo primária quando os ossos do crânio se fecham durante a gestação, até os 7 meses de gravidez, o que ocasiona mais complicações durante a vida, ou secundária, quando os ossos se fecham na fase final da gravidez ou após o nascimento do bebê.
Realizando os seguintes procedimentos é possível melhorar a qualidade de vida das crianças.
Procedimentos fisioterapêuticos
Medicamentos indicados para cada caso
Dieta adequada
Se a causa da microcefalia for genética é possível preveni-la. Consulte um geneticista antes de ter um outro filho. Fazer o pré-natal adequado e evitar o álcool e as drogas durante a gestação são atitudes importantes para prevenir a microcefalia.
Algumas crianças com microcefalia será de inteligência e de desenvolvimento normal, apesar de sua cabeça ser sempre pequena para a sua idade e sexo. Mas, dependendo da causa e gravidade do microcefalia, complicações podem incluir:
- Atrasos no desenvolvimento, como na fala e movimento
Dificuldades de coordenação e equilíbrio
Nanismo ou baixa estatura
Distorções faciais
Hiperatividade
Retardo mental
Convulsões