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sábado, novembro 23, 2024

Curso de Licenciatura em Pedagogia

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 
2 RELATÓRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES E PRÁTICA DOCENTE 
2.1 PRDUÇÕES PSICO-PEDAGÓGICAS
2.2 FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS
2.3 CONTEÚDOS DE ENSINO APRENDIZAGEM
2.4 METODOLOGIAS DE ENSINO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERÊNCIAS

1 INTRODUÇÃO

A educação é reconhecida como um das esferas mais importantes para o desenvolvimento de uma nação, assim é notório que quanto mais se investe na área, mais o país tende a progredir; a constituição brasileira estabelece que educação seja direito de todos, mas sabemos que a luta para que esta aconteça efetivamente e positivamente é dever de todo o cidadão que almeja por melhores condições de vida. Deste modo, várias são as teorias que infundi o mundo acadêmico para uma perspectiva de formar cidadãos preparados e realizados. Baseando-se nestas e no atual quadro educacional brasileiro seguiu o nosso curso, enfocando também fundamentos sobre a real prática pedagógica. Para tanto, principiouse, sobre a finalidade da educação dentro do nosso contexto social, econômico e cultural. 
Assim este presente trabalho denominado como Relatório Final do Curso de Formações de Professores, tem como objetivo principal desenvolver uma síntese de toda a trajetória do Curso de Pedagogia, elaborados como requisito parcial à conclusão de curso na Universidade Estadual Vale do Acaraú. Este está sistematizado a partir de trabalhos práticos, experiências e acontecimentos vividos pelas alunas Inglésia Maria da Silva Sousa, Jeane Matias Cabral e Karla Tatiana Rodrigues de Oliveira.
Foram três longos anos de dedicação. Apresentamos aqui apenas um resumo das questões centrais de cada disciplina estudada de acordo com seu campo teórico, agrupados como: Produções Psico-pedagógicas, Fundamentos Educacionais, Conteúdos de Ensino-Aprendizagem e Metodologias de Ensino. Assim, de acordo com cada campo teórico e seus componentes curriculares será fundamentado o nosso Trabalho de Conclusão de Curso. Neste vamos retratar todo percurso vivido como aprendiz da na arte de educar, uma forma de ligação entre teoria e prática.
Quanto às práticas de ensino (em anexo), estas compõem todo o nosso processo de ensino e aprendizagem. Aqui serão abordadas como produções propostas que nos permitiu construir uma grande bagagem teórica e uma verdadeira prática contínua. Utilizaremos as práticas traçando um paralelo entre as teorias existentes e também as experiências obtidas no decorrer do ofício como docente.
Ao longo deste relatório estará descrita a importância do compromisso que o docente tem para com o pleno exercício de educar. Destacando também a problemática assistida na educação e as nossas expectativas a favor de um ensino centrado no aluno, especialmente no que se refere à busca por um profissional integrado. Segundo o nosso objeto de estudo este será o docente esperado pelo aluno, aquele que reúne teoria e prática e tem como prioridade sua formação contínua.
Nosso TCC finaliza destacando a importância do curso pedagógico e as razões que nos motivou chegar até o final; descreveremos as perspectivas almejadas como educadoras, ressaltando o quanto pode ser favorável aprofundar outras linhas de atuação para que o nosso ofício torne-se valorizado e respeitado por todos. 

2 RELATÓRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES E PRÁTICA DOCENTE.

2.1 PRODUÇÕES PSICO-PEDAGÓGICAS

Nas produções psico-pedagógicas estará enfatizada todo o conhecimento adquirido e proposto das diferentes ciências humanas, ou seja, tudo que foi compreendido sobre os variados processos ao aprender humano, no decorrer do curso. Para tanto, faz-se necessário a integração e síntese das disciplinas a seguir: Didática e Metodologia do Ensino Fundamental, Psicologia da Infância e da Adolescência, Psicologia da Aprendizagem e Orientação Educacional.
A disciplina que iniciamos o nosso relato é designada como Didática e Metodologia do Ensino Fundamental, que tinha como especialista Glenda Bezerra da Silveira. A didática como uma produção psico-pedagógica teve como meta inicial conscientizar a fim de retificar sobre os modos metodológicos de ensino antigos, ou seja, fórmulas pedagógicas ultrapassadas para que estas sejam melhoradas segundo falhas que obtiveram no aproveitamento de aprendizagem do aluno. Esta disciplina foi posta como a arte de ensinar. Tudo o que foi exposto, teve o objetivo de transformar o que não era interessante para o aluno em algo prazeroso e que assim fizesse com que ele aprendesse realmente.
A professora se embasou na comparação de planejamentos de ensino designados como: tradicional e renovado. O primeiro consistia em um apego aos artifícios de ensino que eram dados antigamente, estes eram procedimentos rígidos, onde o professor dava a matéria e o aluno era apenas o ouvinte. Não existia nenhuma hipótese de adaptar os conteúdos a realidade e as especificidades dos alunos, ou seja, as diferentes dificuldades de aprendizagem e também as características de personalidade do aluno (timidez, egocentrismo, etc.). É sabido que o aluno ao passar por dificuldades ao aprender, se retraia, pois não tem espaço para manifestar suas diferenças, assim fica com dúvidas e não aprende. 
O planejamento renovado consiste em uma metodologia melhorada, onde foi tentado corrigir os erros do método tradicional de ensino. Essa metodologia tenta fazer uma análise do aluno e tudo o que lhe circunda. Esta vê o aluno como resultado do conjunto, formado pela família, escola e sociedade. E é na escola que este vai reconhecer-se como pessoa, uma vez que, teve seu espaço e atenção articulada como ser único. Então o ser humano por ser diferente, aprende de forma diferente. Renovar vem proporcionar a idéia acima, como uma proposta de rejuvenescimento e modernização. 
Em todas as didáticas aplicadas no ensino fundamental cada uma delas tem um modo peculiar e característico de aplicação de conteúdo, metodologia e avaliação. E todos estes foram nos apresentados como opções para melhor estudarmos e elaborarmos um plano de aula a partir da vivência e realidade de cada aluno. De modo que, identifique e justifique a abordagem de ensino elegida para construção do referido plano de aula.
Outro campo do conhecimento estudado foi à disciplina de Psicologia da Aprendizagem regida pela professora Virginia Teles Carneiro esta trouxe como foco geral o processo de aprendizagem do ser humano e todas as teorias praticadas por estudiosos do assunto. Primeiro foi dado o conceito de aprendizagem com amplos significados no que se refere a ensinar e a aprender. Na disciplina anterior a esta estudarmos os períodos e estágios do desenvolvimento infantil de acordo com a teoria de Piaget. Agora é neste campo que vamos conhecer os diferentes conceitos estabelecidos por especialistas de diferentes concepções a respeito do ser humano ao longo da história.
O professor ao se conectar com o aprender do aluno, ele grava como o aluno aprendeu, ou seja, passo a passo da sua compreensão de teoria na prática. Devido a tais observações postas com conceitos empíricos, decorreu ao longo dos estudos uma retificação de conceitos de aprendizagem aonde se chegou às abordagens do ensino- aprendizagem.
As abordagens foram classificadas em: comportamentalista que define ser humano como desprovida totalmente de essência pessoal podendo ser facilmente moldado para adequar-se a uma sociedade melhor como um remédio para o mau comportamento; abordagem humanista enaltece o indivíduo como responsável pelo seu próprio desenvolvimento pessoal e controlador de suas condições orgânicas do ser humano e sua identificação com o meio; abordagem histórico-cultural se baseia na teoria de Vygotsky, que concluiu que toda aprendizagem do indivíduo é a relação de conhecimento delas em uma interação total com o mundo em que vive.
Todas essas abordagens foram endossadas, contextualizadas e confrontadas pelo pensar crítico Paulo Freire.
As dificuldades de aprendizagem e suas teorias serviram de base para o estudo atual do fracasso escolar e suas possíveis soluções.
Na disciplina Psicologia da Infância e da Adolescência regida pela professora Maria de Lourdes. Esta enfatizou e direcionou o estudo de suas aulas, nas teorias de Jean Piaget, que pesquisou sobre todo o comportamento Infantil segundo as interferências hormonais e de maturidade de cada criança. Ela também deu uma atenção especial a parte da teoria que diz que apesar de toda criança se encaixar em uma fase, onde está pronta para desenvolver certas atividades, toda sua potencialidade já vem estabelecida geneticamente.
Os principais estágios dessa teoria são: sensório motor (de 0 a 2 anos aproximadamente) que descreve o conhecimento adquirido pela criança pelo contato desta com o objeto; pré operatório (de 2 a 7 anos aproximadamente) que acrescenta a interferência humana com a construção do conhecimento da criança; operações concretas (de 7 a 9/12 anos aproximadamente); lógico formal (a partir de 12 anos aproximadamente) define a criança como capaz de trabalhar em atividades abstratas.
Outro autor adotado pela professora para o estudo sobre Psicologia Infantil foi Freud. Este tem todo um histórico de estudos teóricos sobre sexualidade humana, tanto a adulta como a infantil. Ele afirma que o indivíduo desde sua formação no útero já vem portado de sexualidade durante a infância e adolescência, traçará sua postura sexual futura.
Baseado nesses e em outros autores, a professora explicou os mecanismos da consciência, tentando conceituá-la. Esses estudos sobre como se dá a consciência são a consequência da formação da personalidade do indivíduo.
Todos os aspectos psicológicos do desenvolvimento da criança foram pelo menos citados; Desde psicomotor, onde a criança se desenvolve física e mentalmente de acordo com a sua prontidão para assim passar de um conhecimento para o outro, até todos os problemas de ordem psicológica que afetam este indivíduo quando entra na puberdade: mudanças físicas e suas consequências, dramas dessa fase, e fatos acontecidos durante a infância que puderam complicar ainda mais essa fase.
Por fim a professora fez um estudo sobre crianças com necessidades educativas especiais: hiperatividade; deficiência visual; retardo mental; deficiência auditiva; deficiência física; deficiências múltiplas; condutas típicas; altas habilidades. Esse estudo culminou nas crianças ou alunos com distúrbios e necessidades educativas especiais. Nos últimos anos foram levantados dados sobre o assunto e concluído que é preciso atender essas crianças, melhorando o conhecimento dos docentes em relação a isso formando uma integração educacional com inclusão escolar dessas crianças.
Outra disciplina estudada foi Orientação Educacional regida pela professora Fabiana de Cássia Almeida que trouxe como ementa todo aparato que diz respeito a esta área, assim como: seus fundamentos, objetivos e evolução histórica. O objetivo principal da disciplina é refletir sobre a formação do educador frente à realidade educacional, além de ver este ofício sob uma perspectiva transformadora. 
Segundo assuntos estudados as concepções tradicionais a OE tem o papel de ajustar o aluno à escola, à família e à sociedade, para este torna-se cidadão. Na concepção progressista a OE estava presente como mediadora entre indivíduo e a sociedade, atuando na relação pedagógica da escola e promovendo as condições para que professores e alunos a efetivem.
A professora nos trouxe dados em relação ao ensino ainda deficiente do Brasil como: estudos da Fundação Getúlio Vargas afirmam que 35% das desigualdades sociais brasileiras podem ser explicadas pela desigualdade no ensino; de acordo com o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA), o Brasil está sempre em último lugar em leitura, matemática e ciências; em 26 de outubro de 2006, a UNESCO publicou em seu relatório anual “Educação para Todos” colocou o país na 72º posição, em um ranking de 125 países e com a velocidade de desenvolvimento atual, o país só atingiria o estágio presente de qualidade dos países mais avançados em 2036.
Assim a professora complementou sobre o quanto a problemática é visível, pois a quantidade de teorias e práticas explicam o quanto a educação é complexa: formulações sucessivas e constantes modificações nas propostas pedagógicas vigentes, bem como os métodos de ensino. Então estas precisam ser compreendidas com bastante clareza para que não sejam aplicadas de forma errada. Para tanto é necessário conhecer, estudar e refletir sobre todos os caminhos que direcionam o ensino-aprendizagem.
Diante do contexto educacional atual ela nos orientou sobre a função do pedagogo ou estudante de pedagogia, pois este durante o processo ou na real prática diária passa a perceber que por excelência é um gerenciador no processo educativo. E sim precisam ser intermediário para que tal quadro negativo nao permaneça no cenário educacional. 
Por fim esta disciplina vem nos dar um alerta sobre o papel do pedagogo acerca de toda a problémática explícita no contexto escolar atual.
Todos os esforços da nossa professora se concentraram em mostrar a real função do orientador educacional que é a de integrar as diferenças sócio-cultural-econômica do aluno, ou seja, que faça com que o aluno não se sinta excluído pelas suas diferenças e que estas não interfiram no seu aprendizado. É este o papel do orientador harmonizar o aluno em todo o contexto escolar, abrangendo toda sua vida social.

2.2 FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS

Neste campo teórico serão abordadas áreas do saber, que fundamentam a essência da educação e do processo educativo. São elas: Estrutura e Funcionamento da Educação Básica; Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação; Sociologia da Educação; Política Educacional; Currículos e Programas; Avaliação da Aprendizagem.
Na disciplina de Estrutura e Funcionamento da Educação Básica regida pela professora Marília Marques, que trouxe como objeto de estudo a educação básica brasileira desde a sua política, história, fundamentos e, principalmente, as concepções da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394). Foram apresentando também os princípios, finalidades, objetivos e rumos da educação além de indicar os alicerces e a estrutura de sustentação dos sistemas de ensino e funcionamento da educação escolar.
A princípio ela nos descreveu dois pontos sobre a história da educação no Brasil para logo assim entendermos sobre todo o funcionamento do sistema educacional atual: 
Desde o período jesuítico até a república nova o ensino brasileiro lidou com grandes rupturas em prol de uma melhor qualidade de ensino; 
A partir do Estado Novo foi que aconteceu o surgimento das primeiras iniciativas voltadas para educação popular, como a Lei de Diretrizes e Bases, que garantiu assim o direito à educação em todos os níveis, além de criar o Conselho Nacional de Educação, entidade que busca concertar deficiências dentro do cenário educacional.
Segundo a LDB em seu Capítulo II Art. 22 A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. A educação básica torna-se, dentro do artigo 4º da LDB, um direito do cidadão à educação e um dever do Estado de atendê-lo mediante oferta qualificada. 
A professora ressalta também a importância dessas leis, pois representam mudanças na manutenção e desenvolvimento da educação básica e, sobretudo na valorização dos profissionais da Educação. 
Baseada nestas leis ainda hoje segue programas e projetos voltados especificamente para cada problemática na educação. Muitos desses ainda desencontrados no que diz respeito as suas propostas.
Outro ponto levantado pela professora foi sobre o cumprimento das leis vigentes, ou melhor, se estas estão sendo executadas em nossas escolas; de forma que esta instituição esteja preparada para atender o aluno, para que este acompanhe as fortes mudanças que a sociedade vem passando nos últimos anos.
Para este fim ela falou sobre a organização e gestão do sistema escolar que zelam pela melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos. Baseado nesta temática foi realizado nosso trabalho prático que consistiu em um levantamento de dados acerca da organização e gestão de uma escola privada e outra pública.
A partir de tais temáticas esta disciplina nos mostrou que a autonomia da escola não se constrói apenas com normas e regulamentos, mas com princípios e estratégias, amplamente discutidas com todos que fazem a escola.
A disciplina de Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação teve como professora regente a docente Glenda Bezerra da Silveira. Esta apresentou a especificidade da filosofia como um meio de o homem compreender e interpretar a universalidade das coisas, ou melhor, todos os fundamentos ligados ao mundo e ao homem; historicamente a filosofia trilha teorias que buscaram ou buscam entender ou distinguir sobre a realidade, o conhecimento, o significado, o valor, o ser e a verdade. 
Nesta disciplina foi explicado que invenção da filosofia nasceu da curiosidade de homem saber sobre a existência das coisas e os seus por quês; logo mais filósofos tentavam entender pensamentos distintos; depois outros buscavam explicações sobre teorias e acontecimentos; em seguida venho à necessidade de entender sobre o contexto social e histórico do indivíduo. Desta forma nos faz perceber o quanto à filosofia esteve presente na vida do homem e o quanto pode nos favorecer em razão de conhecimento.
A professora nos mostrou fundamentos que declaram a filosofia como líder nos processos de ensino, pois esta vai de encontro ao educador e ao educando e abri possibilidades para o conhecimento, ampliando valores e rejeitando idéias ultrapassadas; na importância da filosofia para o ensino mostrou-nos que educação e filosofia estão sempre associadas; de modo que toda teoria pedagógica é baseada em uma concepção filosófica, além do mais, muitas correntes filosóficas deram contribuições na construção da educação. 
Observamos então que todas as teorias filosóficas estudadas são consideradas de cunho sugestivos para a otimização da educação. Neste caso, baseando-se nestas correntes a filosofia da educação nos impele a ser curiosos, críticos, a conhecer, a buscar e, sobretudo a pensar.
Por fim a docente nos ascendeu à mente para o pensar filosófico, embasando que é necessário que o educador pense filosoficamente, ou seja, é urgente despertar para o conhecer filosófico e, sobretudo compreender a filosofia; deste modo, o educador estará aberto a conhecer novos métodos que possibilitem o ensino pleno, ou melhor, a novas metodologias de ensino e um conceito melhor de educação.
Na disciplina de Sociologia da Educação regida pela professora Patrícia Barbosa Dantas que trouxe como temática inicial: a definição de sociologia; e também sociologia e educação. A partir do principio que segue a Sociologia entendermos a finalidade da Sociologia da Educação.
A professora nos apresentou a Sociologia como sendo uma ciência humana que estuda as partes que compõe a sociedade: grupos, instituições, associações etc. Citou também nomes de estudiosos que dedicaram a estudar as transformações e consequências da vida humana, são eles: Augusto Comte, Herbert Spencer, Émile Durkheim, Karl Marx, Friedrich Engels, etc. Dentre estes o que mais se destacou foi Durkheim considerado o criador da sociologia da educação.
A professora nos ajudou a entender as teorias do estudioso Durkheim, pois para este a educação é um processo que deve ser entendido com uma contribuição a ordem social. Nesse sentido nos faz lembrar que a prática da socialização percorre diversos espaços e grupos. Assim impera a importância do cenário escolar ou instituição escolar, já que este, segue preparando o indivíduo para o ser social; objetivando assim, a concepção de que a sociedade e a educação devem caminhar juntas. 
Baseado em todo o conteúdo trazido pela professora Patrícia nos fez refletir sobre todo contexto social atual e no professor como agente formador do ser social: a vida escolar, a vida familiar e a vida em sociedade; no caso do professor como agente formador é preciso que este saiba do seu compromisso para com o seu aluno e logo para com a sociedade. 
A professora frisou também em suas aulas o papel da escola como instituição social e qual seria a proposta curricular destas. Baseando-se nessas seguintes temáticas constituiu o nosso trabalho prático: levantamento de dados acerca da função social na perspectiva de sua proposta curricular de uma escola pública e de uma escola privada.
Dados levantados:
Escolha dos conteúdos programáticos;
Compatibilidade dos conteúdos com as necessidades dos alunos.
Participação da família e alunos nas escolhas dos conteúdos.
Tendências Pedagógicas adotadas;
Organização da Matriz Curricular;
Planejamento didático.
Por fim, ficou entendido que a escola é produtora de ações e valores, mas esta não pode trabalhar sozinha, mas em conjunto, com família e a comunidade. Na medida em que o núcleo escolar se empenha em uma postura educativa positiva, este será o primeiro passo para o aluno crescer como ser social participativo. 
A matéria de Políticas Educacionais foi todo um apanhado sobre a história das ações políticas educacionais e sociais segundo os acontecimentos econômicos no Brasil refletido pelo mundo globalizado, esta foi devidamente ministrada pelo professor Sérgio.
A História da educação brasileira foi dividida em quatro períodos: educação colonial, voltada para os Índios; a educação imperial que servia apenas aos fidalgos; em seguida veio o Estado Novo que continuou com uma educação elitista e promoveu uma educação técnica para a formação de pessoas que atendessem ao mercado de trabalho da época sem formação superior; e ao final do estado novo pode- se chamar de um movimento no qual foi reivindicado um ensino justo e de qualidade para todos. E assim surgiram as políticas de ensino para atender, melhorar e justificar o ensino no Brasil. 
Todo esse histórico foi dado para nos permitir repensar nosso papel de educador, como seres humanos ensinando outros, em uma sociedade em constante mudança.
Esse pensar do educador vem a ser: como preparar essa criança que já está sendo afetada ou beneficiada pelas políticas educacionais vigentes. Esta vinda de um cenário em mutação da sociedade pelas políticas sociais, deve se transformar em um adulto capaz de questionar e se manifestar reincidindo todos os direitos que lhe assiste. É a construção da cidadania.
Todos os pontos frisados pelo professor serviram para garantir o nosso aprendizado no saber crítico. Esse saber parte quase sempre do professor e depois do aluno. Mas essa análise e postura crítica que devemos passar ao nosso aluno devem ser embasadas de todas as informações dos fatos estudados, e nunca só de uma vertente informacional.
Para se atualizar o professor expôs a proposta do estado que quase sempre é influência por interesses internacionais de grandes grupos capitalistas. Também enfocou o estudo direcionado para exercer uma função viável neste mundo globalizado, claro que sem perder o foco do ser cidadão possuidor de direitos principalmente.
Currículos e Programas é uma disciplina que consiste analisar e refletir sobre as teorias, os pressupostos ideológicos, culturais e políticos que cercam as práticas pedagógicas nas representações curriculares. Este campo teórico possibilita ao estudante de pedagogia entender a real dimensão do Currículo Escolar em nossas escolas.
Segundo Nelson Piletti em sentido restrito currículo escolar é o conjunto de matérias a serem ministradas em determinado curso ou grau de ensino. Neste sentido, o currículo abrange dois outros conceitos importantes: o de plano de estudos e o de programa de ensino.
Para melhor embasamento e compreensão da disciplina não tivemos abordagem de forma que todo fundamento aqui apresentado nos foi cedido pela professora Cleonice Teixeira. Esta trouxe como ementa: Currículo entendido como atividades desenvolvidas dentro da escola; Currículo como sendo a de explicar o projeto as intenções e o plano de ação que preside as atividades educativas escolares; Currículo como portador das informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar e que, como e quando avaliar.
Dentro do plano de aula trazido pela professora, tinha como objetivo específico: propiciar reflexão no que tange as exigências educacionais e de formação provindas do processo de desenvolvimento pessoal dos alunos e as provêm do projeto social e cultural que se deseja promover.
Na disciplina de Avaliação da Aprendizagem ministrada pela professora Cleonice Teixeira, foi nos aberto uma gama de contexto político e social que aflige o aluno ao ser avaliado, com isso toda elaboração de técnicas e adoção de métodos avaliativos serão adaptados e flexionados com a situação particular de cada grupo de estudantes ou cada indivíduo.
Todo o assunto estudado sobre aprendizagem enfocou a avaliação como um processo contínuo que deve ser estudado da mesma forma que todas as outras metodologias aplicadas para o ensino são: esse estudo vem a ser uma ciência em aberto, onde todas as práticas aplicadas são tentativas de entender qual foi o aprendizado do aluno.
Os principais pontos levantados para estudarmos continuamente ao longo de nossa vida profissional foram: como e quando acontece o aprendizado, para que com a nossa preparação e capacidade não venhamos cometer nenhuma injustiça que venha acarretar danos na vida do nosso aluno.
A professora Cleonice descreveu, para iniciarmos o processo avaliativo, um padrão de reconhecimento do aluno para depois darmos uma avaliação prévia sobre a melhor avaliação a ser adotada para este aluno.
Ela frisou a disciplina como ponto a ser avaliado, pois segundo esta sem ordem não é possível ensinar ou aprender.
E na pós avaliação, todo o processo de recuperação deve ser real, ou seja, o aluno deve recuperar de fato o que não aprendeu. Isso engloba outro processo de avaliação que é feito em conjunto a primeira avaliação. Isso acontece porque os alunos não aprendem ao mesmo tempo, então sua avaliação pode ser negativa por ter sido feita no momento diferente do seu aprendizado, daí a importância da junção da avaliação e recuperação como processos contínuos na aprendizagem.

2.3 CONTEÚDOS DE ENSINO APRENDIZAGEM

O apêndice que agora segue consiste nas matérias do ensino fundamental e tem o objetivo de dar uma especial atenção a importância do saber teórico e contextual de cada matéria existente no Ensino Fundamental. Todas as disciplinas que seguem foram explicadas para que nós como professores-pedagogos realmente saibamos que mesmo com a modernização do ensino e a priorização do eu do aluno na Educação atual, é imprescindível o domínio do conteúdo a ser ensinado. 
Gramática da Língua Portuguesa foi uma matéria exposta em revisão pela professora para nó assim podermos melhor aplicá-la em sala de aula aos alunos. Nessa revisão foram apresentados e enfocados estudos atuais sobre Gramática e o seu contexto.
O intuito da professora Lourdes foi o de enaltecer os significados de toda a comunicação estabelecida no Brasil como Língua Portuguesa. Ela quis dizer que quando se é coerente e claro ao falar e fazendo-se entender, essa pessoa é fluente na Língua Portuguesa. Neste aspecto foi ilustrado na aula textos com momentos onde se usava a variedade padrão e todas as outras possibilidades de comunicação com perspectivas válidas para o ensino fundamental. Os aspectos semânticos, lingüística textual, análise do discurso e as variedades lingüísticas a serem utilizadas pelos interlocutores. 
Foi revisada toda a gramática normativa com ima perspectiva de contextualização e utilidade textual para um melhor esclarecimento das idéias.
Nessa modernização da gramática normativa sem alterar seus fundamentos, a professora discutiu um sistema comunicativo vivo e dinâmico.
Assim poderemos interar nossos alunos aos mais diferenciados textos, sabendo quando se é permitido usar termos coloquiais e quando se é permitido usar a norma culta de forma organizada, correta e esclarecedora. Esse foi o objetivo dessa disciplina: capacitar o aluno a produzir e compreender todos os tipos de textos contemporâneos desde todas as formas de notícias, publicidade, quadrinhos, placas informativas, etc. E neles discernir qual a melhor maneira de aplicar os conteúdos gramaticais ao nosso aluno. 
Na disciplina sobre Métodos e Técnicas de Alfabetização, foi proposto um estudo histórico sobre as diferenças dos termos: alfabetizar e letrar. Tudo isso foi endossado pelo acompanhamento e identificação do processo alfabetizador sofrido pelo aluno.
A professora Maíza começou sua ministração na disciplina fazendo um estudo sobre a história da alfabetização, letramento e seus conceitos. Ela explicou que a prática de alfabetizar era de apenas ensinar a criança tecnicamente a juntar as letras formando palavras e frases. E com isso ela faria sua tarefa de casa como criança alfabetizada. Mas ela nos explicou que a importância de compreender o mundo em que vivemos, para participarmos dele e nos capacitar a modificá-lo: é a alfabetização como instrumento letrador.
A docente dessa matéria nos deu exemplos de estudos Paulofreirianos de certas culturas da nossa população que obteve esse processo de alfabetização e letramento em conjunto. Nesse caso as crianças desde cedo viam seus pais reivindicando seus direitos, como cidadãos e seres humanos, e aprendiam sobre suas realidades, direitos e postura. Antes, às vezes, até de serem alfabetizadas.
Todas as aulas dadas pela professora foram ilustradas por textos atuais e sensíveis buscando nossa compreensão acerca do tema a fim de que consigamos submeter o nosso aluno a todo esse processo letrador. E que este venha participar de todos os significados das palavras e do mundo em que vive de forma rica em conhecimento, esclarecimento para consequentemente alcançar toda sua potencialidade humana. 
Leitura e produção textual, ministrada pela docente Rosilene Félix é uma disciplina que segue o objetivo alfabetizador e letrador, pois é na organização e produção textual que a criança terá todos os seus manifestos intelectuais e construídos devidamente efetivados. Isso levará o aluno a ter uma boa colocação social em discernimento e postura coletiva e consequentemente intrapessoal.
O ponto aberto para o primeiro estudo foi o de noção de texto explicando todo conceito sobre essa importante etapa para uma plena comunicação escrita e assim desenvolver a capacidade de produção de texto e de leitura na criança.
Outro ponto enfatizado pala professora foi de que o hábito da leitura na criança é essencial para uma boa produção textual. E é tarefa do professor pedagogo experimentar e promover situações em que ela adquira esse hábito. E com esse intuito ela debateu estratégias de leitura na sala de aula, desde bilhetes até resumos de filmes e de aulas.
Para organizar a produção textual, a professora nos fez compreender os gêneros textuais, os aspectos caracterizadores das principais modalidades discursivas e discutir sua aplicação no ensino fundamental.
O nosso trabalho de prática foi proposto pela professora como uma alternativa e também proposta de iniciação à leitura pelas crianças. Então montamos e desenvolvemos esse trabalho como um processo de assimilação do mundo com todas as suas coisas, seres, formas e Ceres relacionadas. Isso acontece para mostrar ao aluno, mesmo que ele não perceba, a partir do momento que seja esse ato de ver, sentir, processar e registrar algo é a efetiva leitura. E assim nos tornarmos capacitados a partir desse mundo como ser atuante e em constante evolução.
Agora chegou a vez de Artes. Esta é uma matéria à parte, onde a professora destacou a importância do interesse pela Arte para que ela possa ser possível. Pois a docente descreveu Arte como algo possível a qualquer ser humano desde que ele desenvolva técnicas e habilidades e pratique inúmeras vezes até chegar ao ponto de arte.
Esse resultado final pode ser aplicado em qualquer manifestação artística seja ela dança pintura, escultura, etc.
Ela nos ensinou também sobre a história da arte paraibana e seus principais nomes como Pedro Américo. Que Foi um notável pintor de reconhecimento mundial pelas suas obras, principalmente pelos retratos e a sua prescrição peculiar sobre aspectos da paisagem brasileira.
Suas aulas tiveram muitas atividades com formas, desenhos e cortes, além das visitas às casas de exposição artísticas.
Com isso percebemos que sua proposta como matéria pedagógica a ser dada por nós nas séries fundamentais, é a de promover muitas atividades artísticas, a fim de que o aluno se interesse por algumas e queria desenvolver algumas, e as leve em sua vida, pois a arte e a cultura andam simultaneamente na vida de todos nós, ou deveria andar. 
A professora Dedice Ramos Tomaz começou sua ministração em Estudos Sociais questionando e explicando o porquê de sabermos dos acontecimentos sobre o mundo e quais são esses saberes e conhecimentos e para quê servem. Depois ela relacionou e conceituou História e Geografia de forma introdutória para no decorrer das próximas aulas, embasar e melhor ilustrar essa matéria a fim de nos melhor preparar para nossa aplicação como pedagogas aos nossos alunos.
Tudo o que envolve a vida no planeta foi estudado de forma relacionada e interativa, quer dizer que todas as manifestações do homem no meio ambiente tiveram mudanças como consequências. Essas mudanças, muitas vezes foram negativas, pois o ser humano interferiu no andamento natural do e de equilíbrio da terra. O meio ambiente do planeta foi alterando mudando o clima, relevo, hidrografia, vegetação e solo. 
Na parte humana, a professora fez um estudo da população brasileira; como se estruturou economicamente e seu histórico político cultural até os dias de hoje. Esta ao ministrar, fez um estudo mais profundo acerca das atividades econômicas e desigualdades sociais brasileiras citando os principais objetivos de cada um dos governos do século passado.
A docente também fez uma associação de acontecimentos brasileiros relacionados com aspectos geográficos, culturais e políticos como a seca no nordeste, planalto da Borborema e a postura das autoridades em relação a esses pontos.
E por fim traçou uma ponte histórica de fatos políticos econômicos e culturais para descrever esses mesmos assuntos na sociedade brasileira.
Ciências foi à matéria ilustrada pelo professor Robson José Cavalcanti que teve como principais pontos os processos de desenvolvimento dos seres humanos, animais e vegetais em equilíbrio com a natureza e o meio ambiente influenciando a vida destes.
Nas primeiras aulas o professor nos ensinou que para a criança começar realmente a aprender Ciências, o professor dela tem de lhe expor a origem da vida na terra traçando assim a visão científica do aluno. 
O professor iniciou seu conteúdo revisando o estudo da célula, sua organização e funcionamento. A partir daí compôs cada etapa de estrutura até o conjunto do organismo vivo. Depois mostrou os seres vivos e suas classificações. E também estudou e ministrou profundamente os seres e vegetais mais evoluídos.
Este também nos ensinou acerca do que compõe e dos problemas que fazem parte do meio ambiente tais como: poluição dos rios e solo e a falta de saneamento básico, servindo assim para mostrar as consequências nos alimentos e depois à população. Isto acontece se danificarmos o meio ambiente contaminando e poluindo rios e solos.
Falando da problemática da poluição do meio ambiente pelos seres humanos, o professor pode fazer um pequeno estudo ecológico com suas divisões, cadeias alimentares, diversidades e relações entre os seres vivos.
Por fim mostrou algumas doenças mais comuns de nossa época com suas causas e consequências para podermos ensinar ao nosso aluno a importância da preservação do planeta e consequentemente da nossa vida nele.
Matemática é a matéria que organiza e ordena todas as coisas desse mundo. O professor Leopoldo se embasou em todo o contexto histórico da necessidade do surgimento dos números com suas devidas práticas que são a de operar, contar, medir e efetuar etc.
O professor salientou a importância do efetivo aprendizado da Matemática no ensino fundamental. E mostrou através de cálculos de base o valor para a continuação do aprendizado desse aluno na Matemática enfatizando o ensino de todos os princípios de obediência aprendizagem dessa matéria.
Primeiramente o professor começou explicando o processo de evolução do desenvolvimento da matemática na sua aplicação pela necessidade de organizar, para facilitar a vida, os seres humanos.
Ele ensinou conjuntos desde os seus princípios até os seus conceitos para que com essa compreensão façamos uma melhor abordagem da matéria. Nos seminários que promoveu, o docente nos mostrou conteúdos de Matemática de cada série fundamental com o objetivo de nos orientar a ter certificação sobre o nosso conhecimento correto a respeito da matéria.
Esse cuidado tido pelo professor foi com o intuito de nos alertar para o perigo de um repasse errado de conceitos e operações matemáticas ao aluno. E que para agirmos com responsabilidade e compromisso com o futuro acadêmico e profissional do aluno, é precioso um conhecimento correto, consistente dessa matéria com uma postura flexível, paciente e persuasiva. 

2.4 METODOLOGIAS DE ENSINO

Neste último campo teórico denominado metodologias de ensino, serão apresentadas formas de procedimentos de ensino da disciplina em destaque e embasado também a importância destas estarem sendo aplicadas de forma corretas em nossas escolas, são elas: Metodologia do Trabalho Científico; Metodologia da Língua Portuguesa; Metodologia do Ensino da Matemática; Metodologia do Ensino dos Estudos Sociais; Metodologia do Ensino de Ciências e Projetos Pedagógicos.
Na disciplina de Metodologia do Trabalho Científico ministrada pela professora Lebiam Tamar que trouxe como objetivo principal nos proporcionar o conhecimento desta, para elaboração de trabalhos acadêmicos e especificamente do nosso trabalho de conclusão.
No decorrer da disciplina a professora nos trouxe como conteúdo programático: as formas de conhecimento (senso comum e conhecimento científico); definição sobre método científico; a importância da Metodologia Científica na Universidade e as Técnicas para estudo acadêmico: o resumo, o fichamento e relatório.
Esta disciplina nos conferiu o auto-aprendizado sobre o saber pesquisar e também o saber sistematizar os conhecimentos obtidos nas técnicas de leitura, exercício baseado nos seguintes métodos: indutivo, dedutivo e hipotético-dedutivo, de forma que as nossas informações conseguidas possam ser compreendidas ou explicadas. Baseado em tais subsídios nos foi possível entender e aprender como se constrói um Projeto de Pesquisa.
Um caminho para se chegar a metodologia científica foi apresentado pela professora Lebiam como estratégias para tornar o nosso estudo e aprendizagem mais eficazes: é a técnica de fichamento. Esta consiste na forma de organizar todo o conteúdo selecionado com seus respectivos registro bibliográfico (referências, anotações, citações, resumos e comentários). Nos foi apresentado também tipos de fichamento: ficha de indicação bibliográfica, ficha de assunto, ficha de transcrição, ficha de resumo e ficha de comentário.
Para entendimento técnico a professora trouxe como material de apoio as normas que destina-se a orientar e preparar a produção de trabalhos acadêmicos: as NBRs específicas, regulamentadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas). Dentro deste assunto ela enfatizou a importância destas normas técnicas na elaboração do nosso TCC.
Por fim a disciplina em argumento foi concluída com a construção de um Projeto de Pesquisa empregando seguramente as diretrizes e normas acadêmicas.
Na disciplina de Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa ministrada pelo professor Clênio Marcos de Lima Santos que trouxe como ementário a análise do ensino de Português, enfatizando a importância da língua verbal (oral e escrita) e a Língua Portuguesa na concepção dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
O professor objetivou a instrução da Língua Portuguesa nos passando a importância de estudarmos os principais fatores que asseguram o desenvolvimento de um ensino eficaz, para este fim, abordou os seguintes pontos: a importância da gramática internalizada; as variedades linguística; novas formas de ensinar/aprender a gramática do dialeto padrão e estratégias de leitura.
Dentro do tema Estudo de Métodos, o docente nos apresentou os níveis pré-silábico, silábico e alfabético de acordo a psicogênese da língua escrita. Neste estudo nos fez entender como a criança pode ler e escrever e como se constrói a escrita para a criança. 
Assim, para emtendimento das diversas buscas de métodos que melhor se aplicavam no ensino da leitura e da escrita o professor embasou o tema psicogênese citando a estudiosa Emília Ferreiro, esta desvendou os mecanismo pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever. Para Emília a criança constrói seu próprio conhecimento, e no que se refere à alfabetização, cabe ao educador organizar as atividades que favoreçam a reflexão sobre a escrita. 
Então para fechamento da disciplina o professor enfatizou a temática sobre as variedades linguísticas que cerca nossa língua portuguesa e também as novas formas de ensinar de forma que aconteça positivamente o ensino da gramática. Para isto ele ressalta as estratégias de leitura: músicas, filmes, gravuras, histórias em quadrinhos, cordéis, contos, fábulas, lendas, parábolas, mitos. Ou melhor, ideias que despertem no aluno o interesse pelo o mundo das letras e o mundo letratado.
Baseado nestas novas formas de aprender foi elaborado o nosso trabalho prático: um plano de aula a partir de um texto literário podendo ser de histórias em quadrinhos, cordéis, contos, etc. A partir deste, foi apresentada uma aula prática centrado num procedimento incentivador, de forma que chamasse a atenção do ouvinte, para que este aprendesse de verdade.
Na disciplina da Metodologia do Ensino da Matemática ministrada pelo professor José Leopoldo de Souza este trouxe como principal temática os pressupostos teóricos para o ensino de matemática segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Básico e também os seguintes temas: A importância do aperfeiçoar contínuo da Formação em Matemática e Metodologia do Ensino da Matemática.
A princípio o professor definiu a matemática como uma das mais importantes ferramentas precisa ao homem; assim abarcar e utilizar ideias básicas da matemática é direito de todos, e não apenas daqueles que têm afinidade para com este saber. Assim, é pela importância desta em nossa vida diária que o ensino de matemática precisa estar integrado a outras áreas do saber.
Dos conceitos a real prática o professor falou das dificuldades encontradas por alunos e professores no ensino-aprendizagem da matemática. Dentro dessa problemática citou dois pontos: o aluno como o principal prejudicado, já que este saber o aluno não consegue alcançar; e a insatisfação do professor diante dos resultados não desejados. 
Entretanto, nos foi posto e ressaltado que mesmo diante da problemática visível em nossas escolas, o professor está consciente de seu ofício e sabe que precisa buscar novos meios para despertar no aluno o gostar da matemática. Partindo desse pressuposto ele abordou a necessidade de o professor rever e refletir sobre suas práticas no ensino de matemática de forma que na sua tarefa diária crie condições para que o aluno aprenda matemática com mais significado e prazer. Diante disso, consistiu o nosso trabalho prático nesta disciplina, que foi elaborar um plano de aula seguindo de uma aula que chamasse a atenção do aluno, fazendo com que este se sentisse motivado ao novo conhecimento lançado.
Por fim, o professor Leopoldo priorizou as idéias básicas no ensino da matemática: o professor de matemática aparece como facilitador, orientador, estimulador e incentivador deste ensino; caberá ao professor desenvolver a autonomia do aluno, o fazendo descobrir e pensar; e que a sala de aula seja um recanto para o diálogo na busca de trocas de ideias entre professor e aluno.
Na disciplina de Metodologia do Ensino dos Estudos Sociais ministrada pela docente Maria Dedice Ramos que trouxe como ementa os seguintes temas: Um novo olhar sobre a História e a Geografia; Os PCNs de História e Geografia e Educação e Ideologia.
A professora partiu do princípio que o educando necessita ter uma formação intelectual plena, de forma que possa compreenda os conceitos fundamentados em princípios que transforme o aluno em sujeito ativo, para que este saiba reagir diante das exigências e desafios que estão presente na nossa realidade sócio-político-cultural. A professora Dedice abordou o valor da história como patrimônio cultural e frisou a importância que o ensino dos estudos sociais assegura dentro do contexto educacional, pois estes estão ligados a vida cidadã. 
Outro ponto relevante apresentado pela docente foi às inovações na área do ensino da história e da geografia, são propostas que dizem respeito ao aluno, ao professor e ao processo de ensino-aprendizagem. Dentre as mudanças acontecidas: o aluno é visto como sujeito que trás consigo um conhecimento prévio de acordo com sua história de vida familiar e social; o professor é reconhecido como mediador entre o conhecimento científico e o conhecimento prévio trazido pelo aluno; no processo de ensino-aprendizagem o conteúdo escolar referente aos estudos sociais ganhara uma nova dimensão, passando a ter mais significados para aquisição de valores, habilidades e competências, e, todo este conhecimento adquirido trás como parâmetro o reconhecimento e o respeito ao outro.
A professora ressaltou também como ensinar história e geografia nas series inicias e fundamentais de acordo com os PCNs; Para este fim é necessário que o educador busque abordagens atuais de forma que os alunos possam aprender a explicar e compreender.
Para conclusão da disciplina nos foi conferido à elaboração e prática de um plano de aula com o tema A importância da formação continuada dos professores de escolas públicas. A partir deste, precedido de pesquisas e estudos nos foi permitido saber ainda mais sobre a realidade enfrentada pelos professores e as políticas e programas existentes para formação continuada.
Na disciplina da Metodologia do Ensino de Ciências ministrada pelo professor Robson José Cavalcanti que trouxe como temática inicial todo o aparato que compõe o ensino técnico e prático da disciplina, além das propostas sugeridas nos PCNs.
A princípio o professor iniciou suas aulas tendo como eixo a proposta do PCN do Ensino de Ciências, já que esta sugere ideias para a facilitação da abordagem dos seus conteúdos de ensino.
Nesta perspectiva citada acima o professor partiu do ponto que o ensino de ciência estar ligado à associação do homem com o mundo, dessa forma, é a escola que dará condições para o aluno construir o conhecimento ou conceito de mundo, ou melhor, a criança em fase de desenvolvimento construirá seu próprio modelo de mundo.
Entretanto, o professor nos trouxe dados de como o ensino de Ciências tem pouca ênfase em nosso país, apesar de ser uma área ligada à tecnologia e de cunho científico. Um ponto importante foi lembrado pelo professor, é que um bom ensino de ciências atrai talentos para carreiras científicas, então seria de grande precisão que desde cedo nossas crianças estivessem familiarizadas com o mundo das ciências; de forma que através da exploração do meio, a criança aumentasse seu conhecimento de mundo. 
Outra característica do ensino de ciências foi à deficiência deste que ainda impera em nossas escolas públicas, o descaso para com os conteúdos limitados, a despreparação do professor para abordar certos conteúdos e a falta de recursos materiais simples e tecnologicamente avançados, prejudicando assim a aprendizagem do aluno e o privando de está ligado ao mundo tecnológico-ciêntifíco.
A partir desta limitação que cerca o ensino de ciências o professor fala das ideias e atenções voltadas para o ensino pleno desta disciplina que seria: professor com novo perfil para o ensino, com visão interdisciplinar, baseando-se certamente nas dimensões sociais, políticas e econômicas que permeiam as relações entre a ciência, tecnologia e sociedade.
Em vista desse novo perfil de profissional foi solicitado nosso trabalho prático que consistiu na observação de uma aula de ciência em escola campo, depois desta a elaboração de um plano de aula e sua realização individual e observada pela professora regente da sala de aula.
A última disciplina a ser descrita em nosso trabalho é nomeada como Projetos Pedagógicos. Campo teórico que visa transformar espaço escolar em um espaço harmonioso, aberto ao real e as suas múltiplas dimensões. 
De acordo com estudos nossos foi compreendido que o projeto pedagógico inserido em nossas escolas nasce a partir de um cenário marcado pelas disparidades, ou melhor, de uma necessidade que busca a concretização dos anseios coletivos. Para o estudioso Moacir Gadotti:
Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também político. O projeto pedagógico da escola é, por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.
Diante disso, nasceu o PPP (Projeto Político Pedagógico), para com a finalidade de organizar todo o trabalho administrativo e pedagógico de uma escola caminhando na perspectiva para uma educação cidadã.
Nesta disciplina foi trazida pela professora Cleonice Teixeira eixos programáticos que fundamentam a disciplina, são eles: Conceituação, Objetivos, Características, Dimensões e Pressupostos dos Projetos Pedagógicos; Procedimentos para o desenvolvimento do método de Projetos; Tipos de projetos de aprendizagem; e Passos e etapas para a construção de projetos de aprendizagem. Dentre todas as temáticas não houve abordagem prática.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por três anos consecutivos foi regido o nosso curso, aprendemos o possível sobre todo o universo infantil; o quê e como a criança pensa, e todo o seu processo de aprendizado. Este conhecimento nos permitiu entender e lidar melhor com a criança, vendo esta com dona sentimentos, personalidades e influências diárias do seu contexto familiar e social. A partir disso, aprendemos a elaborar e ministrar aulas aproximando o conteúdo com a realidade deste aluno.
Porém, no ensino básico ainda existe percalços que nem sempre nos deixa alcançar os objetivos traçados no ensino-aprendizagem entre o aluno e nós professores. Não é tarefa fácil ter que lidar e satisfazer direção, coordenação e pais de alunos, e ainda assim exercer todas as nossas funções no processo educativo. E foram todos os campos teóricos estudados durante o curso que nos embasou e nos capacitou para o exercício da prática pedagógica.
E é no paradoxo citado acima que ficou concentrada toda a bagagem do aprendizado desse curso, quer dizer, estamos preparados para exercer a pedagogia, mas junto a adversidades que encontraremos.
Para tentar reparar estas falhas na educação nós aprendemos durante o curso sobre possíveis soluções acerca das políticas educacionais existentes no ensino público no Brasil. Seguindo esta linha nos foi passado à importância para um bom funcionamento do ensino a escola precisa estar integrada com toda a organização que regem e regulam todos os aparatos técnicos e humanos necessários para compor o sistema de ensino.
Por fim, entendemos que o principal objetivo desse curso foi a de percebermos que sem amor não há pedagogia, apesar de tantas teorias, práticas, questionamentos e suas respectivas conclusões, apenas habilidades e competências não nos conferem a efetiva prática da docência; lidaremos com seres humanos, crianças em plena fase de desenvolvimento, da qual não podemos errar; principalmente no que se refere e nos compete a ajudar: a moldar seu caráter, embasar sobre o mundo em que vive e principalmente ajudá-lo a se relacionar bem com ele mesmo e com seu próximo. Assim é na prática da pedagogia com amor que semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a ação; semeia a ação e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o caráter (Tihamer Toth).

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental- Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências. 1º ed. Brasília: MEC/DP & A Editora, 1997.
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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental – Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução. -Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL, Secretaria de educação fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. Brasília: MEC/ SEF, 1997.
GRINISPUN, M. P. S. Z. Orientação educacional: conflitos de paradigmas e alternativas para escola. 3. Ed. São Paulo. Cortez, 2006.
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RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: o transitório e o permanente na educação. São Paulo: Cortez, 1995.
SALEMA, M. H. Ensinar e Aprender a pensar. Revista Noesis, São Paulo, 27, p.20-22, 1993
SANTOS, Boaventura S. A Globalização e as Ciências Sociais. 2ºed. São Paulo: Cortez, 2002.
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SILVA. Paulo Maurício. Oficina de Ciências: Projetos de Criação Didática. São Paulo: IBEP, 2000.

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