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sábado, novembro 23, 2024

Transporte da Cana de Açucar

sumário
1 INTRODUÇÃO
2 TEMA
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4.1 CAMPOS DE ESTUDO
4.2 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DA REALIDADE OBSERVADA
6 PROPOSTA DE SOLUÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA
6.1 Proposta de melhoria para a realidade estudada
6.2 Resultados esperados
6.3 Viabilidade da proposta
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS

introdução

No decorrer da historia econômica brasileira foi possível observar que sua formação se deu a partir da produção de cana-de-açúcar em meados do século XVI. A proximidade do mar e dos rios foi fator determinante para a construção das usinas de engenhos, estabelecendo a indústria canavieira nas regiões nordeste e costa leste do pais, difundindo cada vez mais o cultivo deste produto. O Brasil com o passar do tempo acabou por se destacar mundialmente pela produção de açúcar e etanol advindo da cana-de-açúcar.
Todo este avanço fez com que o negocio deste setor alcance grande repercussão no atual cenário em virtude da perspectiva do aumento da produção de etanol como fonte de riqueza e geração de empregos, visto que os novos investimentos atuam desde a indústria produtora de maquinas e equipamentos para o setor até a comercialização dos produtos finais.
O setor sucroalcooleiro teve a necessidade de mudar a forma de gestão da cadeia produtiva desde a sua organização até as estratégias competitivas, originando ai a terceirização de serviços, tais como o transporte, já que abrange um sistema logístico complexo e precisa de mais atenção no planejamento de suas atividades, tornando-se uma importante fonte de diferenciação. Contudo, o nordeste não acompanhou as mudanças em virtude das condições menos favoráveis de topografia e clima da região, elevando seus custos, perdendo espaço na oferta diante do mercado.
Abarca (2003), Silva (2006) e Mundim (2009) analisaram que o transporte da cana-de-açúcar no estado de Pernambuco é falho e necessita de estratégias em busca do efetivo atendimento das necessidades do mercado, de modo a derrubar as barreiras climáticas e topografias, assim, o estudo deste tema contribuiu desafiar às intempéries e proporcionar o melhor planejamento pelo setor de logística, sendo de fundamental importância à adequação de medidas a fim de proporcionar as melhores do setor sucroalcooleiro. Quais são os desafios encontrados pela indústria sucroalcooleira com o transporte da cana-de-açúcar das plantações ate as usinas? Apresenta-se, neste estudo, que as empresas sucroalcooleiras enfrentam as questões climáticas e topográficas com influenciadores do planejamento logístico da cana-de-açúcar, bem como a distancia a ser percorrida até as usinas.

TEMA

O tema a ser analisado é o TRANSPORTE DA CANA-DE-AÇUCAR. Tal questão, segundo Alves, Borges e Marques (2006) é de suma importância, visto que ela alimenta o processo produtivo para a fabricação de açúcar e álcool e para que isto ocorra os meios de transporte são necessários em virtude do deslocamento desde o local da colheita e o local onde se encontra a usina, coordenando os esforços logísticos a fim evitar a falta de matéria-prima na produção de seus derivados.
É através desde estudo que será demonstrada a situação encontrada nas usinas da região nordeste do pais, buscando o que de fato acontece, contribuindo para que as empresas possam diminuir os custos e aumentar a sua lucratividade, diante dos desafios encontrados e contribuindo com o conhecimento. Com o aumento da competitividade ficou evidente a importância da criação de novas estratégias, criando condições adequadas no setor logístico onde surge como uma forma de melhoria, necessitando avaliar as vantagens e as suas necessidades.
O Transporte da cana-de-açúcar no estado de Pernambuco será enfatizado a necessidade de utiliza-se de uma logística de qualidade em busca de uma produção mais eficaz no setor sucroalcooleiro, mediante a identificação e a classificação das principais dificuldades encontradas. 
Justificativa. Para realização desde trabalho e cumpri o objetivo desta pesquisa, foi realizado um estudo baseados em fatos reais vivenciados em três usinas do estado de Pernambuco. Destacando-se sobre tudo a falta de infra-estrutura no setor logístico ocasionando pera de competitividade no mercado mundial. 
Logística: é o processo de planejar, executar e controlar o fluxo e armazenagem, de forma eficaz e eficiente em termos de tempo, qualidade e custo, de matérias-primas, materiais em elaboração, produtos acabados e serviços, corindo desde o ponto de origem ate o ponto de consumo, com objetivo de atender aos requisitos do consumidor.. (Amarildo, 2009)

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem como objetivo geral identificar falhas no sistema de transporte da cana-de-açúcar utilizado pelo setor sucroalcooleiro no estado de Pernambuco. Apresentando suas dificuldades desde o carregamento ate o destino final. .

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar o trabalho realizado no transporte de cana-de-açúcar;
Classificar os problemas desde o ponto de origem até o destino;
Propor melhorias na logística de transporte.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

CAMPO DE ESTUDO

O Brasil com o passar do tempo acabou por se destacar mundialmente pela produção de açúcar e etanol advindos da cana-de-açúcar (Alexandre Strapasson 2009), fazendo com que o negocio deste setor alcance grande repercussão no atual cenário mundial, em virtude da perspectiva do aumento da produção de etanol como fonte de riqueza e gerando empregos, novas destilarias e usinas foram instaladas, com novos investimentos desde a indústria produtora de maquinas e equipamentos para o setor ate a comercialização dos produtos finais.
Este trabalho tem como objetivo identificar o sistema de transporte da cana-de-açúcar utilizado pelo setor sucroalcooleiro no estado de Pernambuco. Para a realização deste estudo será utilizada a metodologia descritiva e exploratória, sendo desenvolvida a partir da coleta de dados bibliográficos, através da leitura e analise de texto, tais como: livro, resumos, dissertações e demais matérias, bem como a utilização da coleta de dados secundários perante as empresas do setor canavieiro, tais como entrevista e observações, de modo a colher informações precisas das empresas pesquisadas. 
INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
Os instrumentos utilizados, ou melhor, a metodologia descritiva descrever a característica determinante do local estudado, estabelecendo as relações entre as variáveis, possibilitando uma profunda, descrição acerca da situação pesquisada.
A pesquisa bibliográfica tem sua importância voltada para a união de conhecimentos teóricos e práticos, a fim de solidificar os argumentos e passando a credibilidade necessária aos resultados obtidos.

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DA REALIDADE OBSERVADA

A produção da cana-de-açúcar no Brasil se iniciou desde a época da Colônia, onde os portugueses trouxeram este tipo de muda para ocupar as terras do imenso pais recém descoberto. A parti de então o pais passou a ser um exímio produtor desta matéria-prima para o açúcar e para o álcool. As regiões Nordeste e Sudeste ganharam destaques pelo fato de terem uma localização estratégica, entretanto apenas a região Sudeste vem se adequando aos processos de modernização da colheita, ganhando mais destaque entre as cidades produtoras.
Seu desempenho envolver diversas etapas, desde o plantio, colheita, transporte da plantação até a usina e a moagem propriamente dita na usina. Durante muitos anos o estados de Pernambuco foi o maior produtor de cana-de-açúcar do pais, contudo seu mercado acabou perdendo espaço para o estado de São Paulo, como consequência de grande investimentos realizados, tornando-o o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil. A safra no Sudoeste vai do mês de maio até o mês de novembro.
A Usina A processa anualmente aproximadamente 1 milhão de toneladas de cana, plantadas em cerca de 15.000 há, sua principal finalidade é para a fabricação de álcool, mas também produz açúcar. O transporte é feito através de 19 caminhões, dentre os quais 10 são de propriedade da empresa e 9 são terceirizados, com custo bem elevados devido à falta controle.
A Usina B processa anualmente 1,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, tendo como fornecedor uma plantação de aproximadamente 10.000 há, sua principal finalidade é a fabricação de álcool, inicialmente era produtor de açúcar, mas sua atividade foi modificada com a criação do PROÁLCOOL. O transporte é realizado através de 15 caminhões, todos de propriedade da empresa, utilizando-se deste sistema desde a sua fundação.
A Usina C processa anualmente 2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, utilizando-se de plantações próprias e fornecedores pequenos, sua atividade envolve tanto a produção de açúcar quanto a produção de álcool. Nesta empresa o transporte e feito através de 25 caminhões, todos terceirizados, em busca da maior redução de custos.
Podemos encontrar dois tipos de plantio na região Nordeste: o plantio de inverno e o plantio de verão. Durante o período de inverno a localização das plantações é nas encostas com acesso dificultoso e transporte idem, este processo ocorre devido as constantes chuvas durante o período, que acabam por inundar as partes baixas. Assim, duas das empresas possuem 30% das plantações nas partes baixas e 70% nas encostas. A outra empresa analisada utiliza-se do processo inverso, 45% nas encostas e 65% nas partes baixas.
De acordo com lima e Nascimento (2009, p.3) o Brasil na safra de 2006/2007 processou aproximadamente 469,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, sendo que 45% Foram utilizadas na produção de açúcar e 55% na produção de etanol. Com a queda da produção indiana o Brasil teve de arcar com as consequências, visto que fio necessário aumentar a produção em aproximadamente 65% para atender aos países europeus, crescendo com dinamismo o processo produtivo e industrial da atividade.
Para tanto se faz necessário adequar às inovações tecnológicas com o processo que vem sendo utilizado nos dias atuais, no Brasil a produção de cana-de-açúcar esta ligado intimamente desde o seu processo agrícola até o processo industrial, pois ocorre que a usina sempre utiliza matéria-prima própria. O processo de colheita pode ser efetuado de várias Formas.
Manual neste tipo de colheita o trabalhador, munido de um facão ou foice efetua o corte rente ao solo, procurando evitar que aja uma má brotação e o estabelecimento de pragas. Neste caso a produção em aproximadamente 10h de trabalho possui um rendimento médio que vai de 5 a 12 toneladas, dependendo do esforço do trabalhador.
Mecanização neste tipo são utilizadas máquinas especializadas no corte da cana-de-açúcar. Este tipo ainda enfrenta certa resistência por parte dos operários. Neste caso, a máquina corta e a deixa em montes sobre o terreno para que se possa ser recolhida.
Desta forma pode se identificar que nas empresas pesquisadas o sistema de corte, carregamento e transporte (CCT) o corre de maneira ainda rudimentar, destacando-se a utilização de mão de obra em serviços que há muito são usadas máquinas, durante a colheita os chamados boias-frias efetuam toda a parte de corte e acabam por também efetuar a parte de carregamento do caminhão em que será realizado o transporte.
Maria e Oliveira (1999, p.471) a firma que para o caso da cana-de-açúcar, no estado de Pernambuco as tecnologias são diferenciadas para cada tipo de topografia: mecanização total, semi-mecanização e totalmente manual. Cada topografia permite o uso de uma tecnologia diferenciada, influenciando ainda nos seus custos.
Devido á grande extensão do pais o transporte da cana-de-açúcar ocorre através da utilização do modal rodoviário, visto que, no geral as plantações localizam-se em certa proximidade com a usina, usando as pequenas estradas de chão batido para transporte desta matéria-prima. Talvez pelo fato de que o transporte ocupe cerca de dois terços do processo, tornando-se um fator determinante para o sucesso das organizações, já que ele é ligação entre o produtor e a indústria.
No caso das organizações observadas ocorre de forma rodoviária, forma esta escolhida por ter baixo custo e maior abrangência, atendendo ao período de colheita e moagem. Na Usina A e B, pelo fato de a plantação ser na sua maior parte em encosta, o carregamento ocorre de forma manual em virtude do acesso as encosta pela maquinas ser difícil. Na Usina C existe uma mistura entre as formas de carregamento, pois a plantação é feita em menor escala nas encostas. 
Nas Usinas A e B é grande a dificuldade apresentada com relação ao carregamento e transporte, visto que é perdida grande soma de tempo neste processo, devido a utilização de mão de obra manual e pela topografia acidentada da plantação. Na Usina C foi encontrada grande eficiência neste procedimento em virtude da combinação de colheita e carregamento, nas partes baixas da região.
Entretanto, não somente do planejamento e controle do CCT é que vivem as usinas, pois o trabalho agrícola depende ainda do fator climático para a sua melhor sobrevivência. Em virtude deste fato as Usinas A e B efetuam a sua plantação, colheita, carregamento e transporte no período do inverno. Em busca de aproveitar todo o terreno disponível produzindo em todos os meses. A Usina C busca moer a cana-de-açúcar durante o maior tempo possível de seca, aproveitando as boas condições de estradas e terrenos na busca pelo aumento de produtividade.
Existem três tipos de colheita para as plantações em terrenos íngremes, são chamadas de logística intermediaria:
Bel: que é uma máquina com capacidade de inclinação de até 35°, que após a arrumação em modo de esteira empurra a cana-de-açúcar até o ponto do carregamento.
Cana de cassete: este é um processo manual, onde o trabalhador com a ajuda de um pau empurra a cana-de-açúcar até o ponto do carregamento.
Cana de cambito: neste processo a inclinação é muito extensa e os processos acima citados é ineficiente, neste caso a cana-de-açúcar é amarrada com sua própria palha e puxada por animais até o local de carregamento.
A Usina A utiliza o processo de cana de cambito durante o período do inverno, pelo fato de utilizar-se de muitas áreas íngremes, de acesso difícil, aonde não chega maquinas. A Usina B utiliza tanto de processos com as máquinas Bell quanto o processo da cana de cassete. A Usina C utiliza a maquina Bell e o processo de Cana de cassete, visto que as áreas plantadas são pouco íngremes.
Após o carregamento vem á fase do transporte que é efetuado através do uso de caminhões tradicionais com capacidade de 8 a 17 toneladas de cana-de-açúcar por viagem, sua carroceria é dotada de fueiros de aço para aprisionar a carga, evitando perder matéria-prima. Existem caminhões com maior potencia e capacidade, mas este tipo vem apresentando um desempenho satisfatório no processo e é utilizado por todas as usinas analisadas.
Com o trabalho conjunto entre o setor agrícola e o setor de transporte todas as usinas realizam um mapeamento de qual será a melhor área em ponto de corte, com antecedência de 24h buscando controlar o fluxo de caminhões e maquinário, garantindo e não interrupção do processo na usina por falta de matéria-prima.
Um diferencial que está sendo utilizado pela Usina C é a simulação que apresentam através de um sistema de computador o comportamento de todo o processo diante da produção real, projetando as melhores condições diante das informações obtidas após a fase de plantio, calculando distancia a serem percorridas, o combustível a ser gasto, e o tempo até a chegada à usina, fazendo um comparativo com orçamento apresentado pelas empresas terceirizadas, reduzindo, assim os seus custo e analisando os seus impactos.
Cada usina possui características diversas, e procuram trabalhar da maneira que já estão acostumadas atendendo às suas particularidades no sistema logístico, muitas vezes requerendo modelo próprio no estudo e analise dos processos envolvidos.
Dentre as três empresas analisadas pode se comentar que o principal problema a ser enfrentado é a localização das plantações, que ocorrem em sua grande maioria em terrenos de topografia acentuada, o que dificulta o acesso durante o período de colheita e as altas Chuvas no maior período da safra.

PROPOSTA DE SOLUÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA

Segundo os dados coletados e a análise da situação é possível afirmar que os sistemas logísticos das empresas em questão possuem grandes deficiências, contudo seus gestores estão satisfeitos com os resultados obtidos diante da pesquisa, tornando-se de fundamental importância à utilização de processos intermediários de logística.
Proposta de melhoria para a realidade estudada
Aperfeiçoar as operações e evitar desperdícios é tudo o que uma grande produtora de álcool e açúcar necessita, portanto cabe às usinas:
Para a Usina A necessita rever a sua área de plantação, procurando escolher encostas menos íngremes, onde o acesso por parte das máquinas seja mais fácil, intermediando a colheita, o carregamento de um sistema de controle.
Para a Usina B recomenda-se a troca dos serviços de transporte pela terceirização da frota, efetuar o sistema de plantio em terrenos mais planos, utilizar matéria-prima terceirizada.
Para a Usina C é necessário que os custos sejam reduzidos através de mais terceirização dos fornecedores de matéria-prima. Como seu volume de produção e processamento é maior a frota de caminhões deverá ser revista, de modo a aumentar a capacidade dos transportes.
Cabe a todas elaborar um quadro de custos por etapa de produção de modo a identificar todo o processo, buscando ver qual é o melhor fator que pode ser considerado de baixo risco diante de mudanças.
Resultados esperados
Devido as características apresentadas e a utilização de processo logístico intermediário esperasse que as empresas possam elaborar um bom planejamento, controlar para que este planejamento ocorre do modo necessário, contribuindo para a redução dos custos de colheita, carregamento e transporte.
Para a Usina A esperasse que esta pudesse escolher melhor o local onde será produzida a cana-de-açúcar, apresentando mesmo assim matéria-prima de qualidade, porem com maior rapidez através da mecanização e com um sistema informatizado de controle.
Na Usina B a troca por frota terceirização minimiza as perdas com depreciações, a frota existente poderá ser vendida e, com o dinheiro arrecadado poderá ser feito o investimento em terrenos mais planos, buscando a melhoria do processo de colheita.
Para a Usina C cabe apenas valorizar o processo de terceirização já existente, diminuindo o número de área a ser plantada e reduzindo os gasto com a plantação, transformando-se apenas em uma empresa responsável pelo processo de moagem, tornando-se, assim, em uma empresa especializada.
Viabilidade da proposta
Para a utilização de um sistema de controle e simulação para a colheita, carregamento e transporte da cana-de-açúcar basta querer, claro que necessita-se de um investimento, mas a relação custo beneficio compensa e poderá proporcionar aos seus gestores identificar todos os erros e atrasos que estão sendo cometidos. Em termos de valores depende da marca, da empresa escolhida e da necessidade apresentada. Entretanto, pode variar desde R$ 2.000,00 até 50.000,00.
Quando á utilização de novos terrenos cabe aos gestores saber se a venda ou o arredamento de terras é mais viável, conforme a vontade de se desfazer de terras já bastante utilizadas. Este tipo de cultivo permite a utilização de pacotes tecnológicos diversos em cada caso, mas de acordo com Maia e Oliveira (1999, p.475) observa-se que nas áreas mecanizadas os custos menores que nas áreas de cultivo manual. Cabe então ao gestor decidir sua real viabilidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho realizado nesta pesquisa apresentou o sistema de transporte utilizado por três empresas sucroalcooleiras, localizadas no estado de Pernambuco, cada uma dela ocupando diferentes regiões, pode nos proporcionar a identificação do sistema de transporte utilizado por cada uma delas, nas quais podemos citar que:
A Usina A faz uma mistura de seus sistemas de colheita, carregamento e transporte de maneira a tentar aproveitar toda a cana-de-açúcar produzida. Sua principal desvantagem é utilizar-se da plantação em encostas muito íngremes, com difícil acesso e em terrenos planos com alto teor pluviométrico. A Usina B, por sua vez, além de utilizar-se de terrenos íngremes também possui toda a frota de caminhões responsáveis pelo transporte, o que ocasiona em perdas significativas de depreciação.
A Usina C é responsável por grande parte do sucesso da produção de cana-de-açúcar em Pernambuco, contudo necessita de algumas adaptações, para que possa melhorar, ainda mais o seu processo produtivo. Entretanto esta usina saiu na frente ao fazer uso de sistema de simulação para sua produção estimando o tempo gasto com a parte de transporte.
Portanto pode se concluir que o principal desafio encontrado pelo setor em Pernambuco deve-se ao fato de os trechos viários não terem as melhores condições e que, pelo fato de utilizar-se de logística intermediaria o processo acaba por ter perdas significativas de tempo, visto que a máquina é muito mais rápida que o homem. 
As empresas devem estar em constante avaliação diante do processo logístico, buscando sempre controlar os seus custos sem influenciar na produção, avaliando o tempo gasto com a colheita, o carregamento e o transporte, é possível sim investir mais e alcançar melhores resultados, cabendo ao gestor se adequar e se tornar o melhor.
Assim, diante de todas as adversidades encontradas estas empresas já são as melhores em termos de produção e se forem realizadas as adequações sugeridas somente o melhor será evidenciado, enfrentado o clima e a topografia do lugar, diminuindo a complexidade do processo produtivo em busca pela maximização do lucro.

REFERÊNCIAS

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CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada supply chain. São Atlas, 1999.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de matérias: uma abordagem logística, 4° ed. São Paulo: Atlas, 1993.
FLEURY, Paulo Fernando, Conceito de logística integrada e supply chain management. IN: FLEURY, Paulo Fernando: WANKE, Peter; FIGUEREDO, Kleber Fossati (Orgs.). Logística empresarial: a perspectiva brasileira: CEL. Centro de Estrados em Logística. São Paulo: Atlas, 2000.
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A LOGISTICA do agro-negócio. Desenvolvimento pela loctrac Consultores Associados. Disponível em: http://www.logtrac.com.br/index.php?page=ferramental. Acesso em 08/03/2010.
CARLIN JUNIOR, Reginaldo José, ef AL. Movimentação de cana-de-açúcar numa agroindústria canavieira em condições adversas de operação. Recife UFRPE, 2008.
LIMA. Edvaldo Carlos, NASCIMENTO, Rebeca Maria Aguiar do À problemática do desenvolvimento sustentável e o agro-negócio canavieiro em Pernambuco. São Paulo. ENGA, 2009.

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