SUMÁRIO
Introdução
Social – Democracia Estado de Bem-estar social
Terceira via
Respostas das questões 2 e 3
Conclusão
Bibliografia
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo conhecer as doutrinas / ideologias político-econômicas, como a Social-Democracia, o Estado de Bem–estar social e a Terceira Via e algumas de suas características, muito importante para o Serviço Social, pois a realidade político – econômico e social de um pais influi diretamente no Trabalho do Assistente Social, possibilitando ao profissional uma melhor visão da realidade social em seu campo de atuação e a importância de tais ideologia para economia política do Brasil.
SOCIAL-DEMOCRACIA E O ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL
No período que vai de 1945 à década de 80, muitos países da Europa Ocidental foram governados por partidos social-democratas. Depois da Segunda Guerra Mundial, os partidos social-democratas (utilizamos a abreviatura SD) da Europa Ocidental romperam totalmente com as idéias de Karl Marx. Para os novos SD, o capitalismo não era mais um inimigo a ser destruído. Eles passaram a aceitá-lo. Mas queriam um capitalismo “com face humana”. Ou seja, um capitalismo com menores desigualdades sociais e com um Estado democrático assistindo os mais necessitados.
Os primeiros a adotarem a social-democracia foram os países nórdicos: Suécia, Noruega, Dinamarca. Seguiam o modelo do famoso socialismo sueco. Depois, na mesma linha SD, foram eleitos Filipe González (Espanha, 1982), François Mitterrand (França, 1981), Willy Brandt (Alemanha, 1969) e os trabalhistas na Inglaterra (1945).
Os governos SD adotaram o keynesianismo, as idéias econômicas de J. M. Keynes, ou seja, a forte intervenção do Estado sobre a economia. O país continuava sendo capitalista, mas algumas empresas importantes foram estatizadas (tomadas dos particulares, passaram a pertencer ao governo): siderúrgicas, companhias de transporte (ferrovias, metrô), bancos, rádios e tevês, companhias de telefone, minas de carvão, usinas elétricas e até mesmo uma ou outra fábrica. Os social-democratas acreditavam que se essas empresas pertencessem ao Estado, passariam a servir à população.
Outra característica notável dos governos SD foi à preocupação com obras sociais. Eles fizeram o Estado investir maciçamente na construção de casas populares, escolas públicas e universidades de alto nível, hospitais de qualidade, metrôs para as grandes cidades.
Onde o Estado arrumava dinheiro para isso tudo? Bem, os países estavam ficando cada vez mais ricos. Portanto, os burgueses ficavam mais milionários ainda. Os social-democratas trataram então de cobrar impostos altíssimos dos ricos. Com o dinheiro dos impostos, o governo fazia obras sociais. Essa era uma maneira muito simples de distribuir renda e de atenuar as desigualdades da sociedade capitalistas.
As medidas social-democratas tiveram bons efeitos. Para começar, as diferenças entre ricos e pobres realmente diminuíram. O número de miseráveis reduziu bastante. A maior parte da população melhorou tanto de vida que poderia ser considerada de classe média. Assim, a classe operária entrava no clube da sociedade de consumo de massa. Milhões de trabalhadores conseguiram seu apartamento, com bons móveis, eletrodomésticos e até mesmo um carro. As crianças podiam ir à escola e a velhice era garantida por uma aposentadoria razoável. Estava criado o Welfare State, o Estado de bem-estar social.
TERCEIRA VIA
Nos anos 90, os europeus ocidentais começaram a falar da Terceira Via. A proposta lembrava um pouco as tradicionais idéias Social-democratas. As reformas econômicas (privatizações, estimulo os investimentos estrangeiros) seriam mantidas. Mas o governo deveria assumir o compromisso de conservar os direitos sociais mínimos, apareceu como a rejeição da população às medidas neoliberais que destroem os direitos sociais. Um apoio claro à idéia “Terceira Via”. Entretanto, muitos críticos se perguntam: existe mesmo uma Terceira Via? Será que não é uma espécie de neoliberalismo atenuada?
A Terceira Via é uma ideologia intermediária entre a Social-Democracia e o neoliberalismo, seria a social-democratica modernizada através da reforma do estado, da participação social civil; da regulação dos mercados.
RESPOSTAS DOS QUESITOS 2 E 3
2 – Característica das doutrinas / ideológicas que podem ser observadas atualmente no Brasil. No Brasil atualmente podemos observar características da Social-Democracia e Estado de Bem-estar social:
Preocupação com obras sociais e conseqüentemente a diferenças entre pobres e ricos e a desigualdade social são diminuídas, mas em contrapartida o aumento de impostos para financiar tais obras causa desemprego.
Podemos dizer que nenhuma das características da Terceira Via são vistas atualmente no Brasil. E por último podemos dizer que nossa constituição foi baseada na Social – Democracia principalmente na parte em que fala do Social e da Saúde.
3 – Não o Brasil não encontra-se inserido exclusivamente em nenhuma das doutrinas pesquisadas, no entanto podemos dizer que a doutrina que mais características podem ser observadas no Brasil são as da SD e do Estado de Bem-estar social que promoveram importantes reformas diminuindo as desigualdades sociais e a pobreza. Programas como a Fome Zero, Bolsa Família, PAC que tem como função reduzir as desigualdades sociais e melhor a qualidade de vida das pessoas mais pobre, reduzindo assim, o índice de miseráveis, mas tais programas ainda precisam de uma reformulação para deixar de serem de caráter apenas assistencialista.
CONSLUSÃO
Podemos concluir que o Brasil como país capitalista que é não estar inserido exclusivamente em nenhuma doutrina / ideologia pesquisada. Apenas podemos observa algumas de suas características como a preocupação com obras sociais e a redução da pobreza, políticos assistencialistas que não acaba com a pobreza, apenas remediá-la.
A social democracia surge com objetivo de humanizar o capitalismo e diminuir as desigualdades e tem o Estado de Bem-estar Social como sua principal ramificação.
BIBLIOGRAFIA
. Schmidt, Mário. Nova História Critica, Editora Nova Geração, página 259 e 260.
. Economia Social no Brasil. Ladislau Dowbor, Samuel Kilsrtajr, página 15 e 16.