Estudo de Caso
Os trabalhadores e trabalhadoras pobres, o nome já diz e não é por acaso, começam na labuta desde tenra idade, trabalham a vida toda, entre períodos em que são lançados nas amarguras do desemprego, do subemprego, até que chega a hora de, em tese, se aposentam. Muitos não chegam a conseguir o benefício do INSS.
O Sr. João trabalhador, honesto, depois de anos trabalhando duro de sol-a-sol tem seu momento esperado pra dar entrada na sua tão sonhada aposentadoria.
Após horas de espera pra ser atendido recebe de um funcionário, mal humorado a fatídica noticia de que seu patão não recolheu suas contribuições, o que o deixou desesperados.
Sem saber o que fazer, foi orientado por outro funcionário, a procurar a assistência social em busca de auxilio.
Sabemos que o assistente social, pelo reconhecimento de seu trabalho integrativo, é requisitado para atuar na área de RH para satisfazer ‘necessidades humanas’, contribuindo para a formação da sociabilidade do trabalhador.
Tendo encontrado o profissional, de Assistência Social o Sr. João é orientado reunir todas as informações sobre as condições de sua solicitação os valores pagos, os valores em aberto que serão anexados e contribuíram para a escolha mais adequada de procedimentos a serem tomados.
Seu João será amparado pela assistência social que ira doravante, orientá-lo e monitorar o andamento e o desempenho das atividades junto à Justiça e ao INSS para regularizar a situação da aposentadoria.
Mesmo quando atende a um indivíduo, o assistente social está trabalhando com um grupo social, pois entende que esta pessoa está inserida em um contexto no qual não se pode dissociar o individual do coletivo.
Esta “mãozinha” do assistente social é fundamental. Utilizando uma metáfora popular, podemos dizer que este profissional não é aquele que doa um peixe, mas o que ensina a pescar. É preciso diferenciar assistência de assistencialismo.