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sexta-feira, novembro 22, 2024

Diabete

Sumário:

Introdução
Objetivo Geral
Objetivo Especifico
Diabete
Entenda melhor a diabete
Fatores Predisposto a diabete
Sintomas
Como Diagnosticar
TIPO DE DIABETES MAIS FREQÜENTE
Diabetes Tipo I
Diabetes Tipo II
Diabete Gestacional
Como utilizar a insulina
Complicações
Prevenções
Metodologia
Conclusão
Bibliografia



Introdução:

Diabete é o nome dado à doença que impede o organismo de assimilar suficientemente a glicose fornecida pela nutrição, desse modo os níveis do açúcar no sangue se elevam acima do limite fisiologicamente normais. Com a conseqüente manifestação de sintomas mais ou menos graves. Dois tipos de diabetes são mais freqüentes do tipo I e do tipo II. A diabete registra-se uma grave alteração do metabolismo dos açucares e a produção insuficiente de insulina que é o hormônio que se encarrega de reduzir os níveis normais de glicose no sangue e o pâncreas que a produz. O primeiro sintoma da diabete Mellitus é o excesso de glicose no sangue (hiperglicemia), acompanhado quase sempre do excesso de glicose na urina e da eliminação de grande volume de urina, as pessoas tem sede e fome intensa e perda de peso. O sangue não consegue absorver o açúcar é como se fosse um copo com água e açúcar, o açúcar com o tempo fica no fundo do copo.

Objetivo Geral

Indicar todos os sintomas, fatores predispostos, tipo das doenças e tratamento.

Objetivo Especifico

Mostrar suas causas e conseqüências em alguns membros.

Desenvolvimento

Diabete

É uma doença crônica que se desenvolve quando o pâncreas, órgão da cavidade abdominal, para de produzir insulina ou produz em pouca quantidade ou inadequadamente. A insulina produz a glicose, que é um tipo de açúcar, esse açúcar é absorvido pela célula do organismo onde será utilizada como alimento. Com pouca produção de insulina a glicose se concentra no sangue e pequenas partes passam para o interior da célula, de uma maneira que esta célula parece como se estivesse subnutridas ainda há outros fatores metabólicos complexos, envolvendo um desequilibro entre as glândulas endócrinas.

Entenda melhor a diabete

A insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável pela absorção da glicose do nosso sangue e transformação da mesma em energia para os músculos e outros tecidos. Quando uma pessoa tem diabetes, ou o seu pâncreas não produz a quantidade suficiente de insulina ou o seu corpo não utiliza a insulina de modo efetivo.

Por isso, pessoas com diabetes não conseguem absorver toda a glicose contida na comida ingerida, o que leva a um aumento da quantidade deste tipo de açúcar no sangue. Este problema é chamado de hiperglicemia e pode gerar sérias complicações no organismo, principalmente nos nervos e vasos sanguíneos.

Fatores Predisposto a diabete

Embora não conheça a causa desse distúrbio, sabe-se que ocorre frequentemente nas pessoas obesas, nos casos hereditários e ainda nas que sofrem de distúrbios do pâncreas, fígado, supra-renais ou hipófise.

Sintomas

Sede excessiva, micção freqüente, perda de peso, de peso e de energia, ocasionalmente, fadiga, fraqueza, sinal evidente inicio do estado de coma, pois a doença progrediu a um estado avançado sem ser descoberta. Porem a doença pode ser constatado por acaso, através de exames de rotina de sangue que indique a presença de açúcar na urina ou aumento da taxa de glicose.

Como Diagnosticar

Pessoas com machucados que demoram cicatrizar, dores nas pernas e má circulação. Em alguns casos não existe sintomas. Isto ocorre com freqüência no diabetes tipo II. Neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, às vezes anos para descobrir a doença. Os sintomas muitas vezes são vagos, como formigamento nas mãos e pés. E é diagnosticado pelo alto teor de glicose encontrado no sangue ou pela presença de açúcar na urina.

TIPO DE DIABETES MAIS FREQÜENTE:

Diabetes Tipo I

A diabete Tipo I aparece como resultado de uma destruição das células beta produtoras de insulina por engano, pois o organismo acha que são corpos estranhos. Isso é chamado de resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, e doenças da tireóide.

Os pesquisadores não sabem exatamente por que isso acontece. Na diabete, porém, encontram-se vários fatores que parecem estar ligados a diabetes tipo 1. Entre eles incluem-se a genética, os auto-anticorpos, os vírus, o leite de vaca e os radicais livres do oxigênio.

Diabetes Tipo II

Sabe-se que a diabetes do tipo II possui um fator hereditário maior que no tipo I. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos

Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de “resistência insulínica”.

A diabete tipo II é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo I e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.

Diabete Gestacional

Na gravidez, duas situações envolvendo a diabete podem acontecer, em mulher que já tinha diabetes e engravida e o diabetes gestacional. A diabete gestacional é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez. Pode persistir ou desaparecer depois do parto.



Como utilizar a insulina

Nem todo caso de diabete precisa tomar insulina, alguns podem ser controlados por meio de dietas ou por medicamentos anti-diabeticos do uso oral. E nos casos que tem que tomar insulinas injetáveis o próprio paciente pode está fazendo até mesmo crianças podem aprender a aplicar em si mesmas. E não é dolorosa a aplicação só sente a picada da agulha a qual se acostuma em pouco tempo e a insulina deve ser tomada uma ou duas vezes ao dia ou conforme prescrição médica. E com o passar do tempo essa pode aumentar ou diminuir.

Complicações

A diabete mal controlada, com a glicemia permanentemente elevada, pode danificar os vasos arteriais e os nervos. Como os vasos e os nervos existem em todas as partes do corpo, qualquer órgão pode ser danificado.

A retinopatia diabética, ocorre nos olhos e o excesso deixa as paredes dos capilares oculares tão espessas que o sangue não consegue passar para outras áreas da retina. Os novos vasos, formados as pressas para reverter à situação, podem provocar hemorragias no vítreo, uma espécie de geléia no interior do olho, ou ainda o descolamento da retina por tração causando a cegueira.

A nefropatia diabética, a hiperglicemia lesa os glóbulos, aqueles emaranhados de capilares responsáveis pela filtragem do sangue dentro dos rins. O tecido interno dos rins cresce anormalmente com o suprimento extra de açúcar e passa a comprimir os glomérulos, detonando um a um até a falência completa dos rins.

Neuropatia diabética, o excesso de glicose leva a uma disfunção nos nervos. O paciente perde a sensibilidade dolorosa e, por isso, não percebe que traumas no pé como topadas ou arranhões e isso gera ulcerações graves. A circulação nos pés diminui e isso pode evoluir para gangrena e se não tratado até amputação.

O coração e o cérebro também podem sofrer as conseqüências do mau controle da diabete. Isso porque os grandes vasos também sofrem, pois a glicemia alta aumenta o colesterol e os triglicerídeos do sangue, favorecendo a arteriosclerose precoce com comprometimento da circulação do cérebro, o que pode causar acidentes vasculares celebrais, do coração (infarto do miocárdio).

Há quem não cuide da diabete e não sinta nada. Mas é importante lembrar que a maioria dos danos causados pela diabete mal controlado são silenciosas, ou seja, eles ocorrem lentamente por um longo período de tempo antes que se façam notar.

Nos dentes a hiperglicemia continuada leva a baixa no sistema imunológico. Com isso, o paciente fica mais suscetível às infecções bucais, como a candidíase, ou a inflamação da gengiva. Quando a glicemia está fora do controle, o hálito ganha um aroma de maçã podre.

Quem prefere manter a glicemia elevada para não sentir o mal estar de uma hipoglicemia, cuidado. A hiperglicemia também traz mal estar, além de fazer com que surjam as complicações da diabetes.

Prevenções:

Alimentação

O segredo da boa alimentação consiste em adequar as preferências individuais com a quantidade e qualidade dos alimentos que farão parte da nossa dieta habitual. Existem algumas recomendações que podem ajudar a tornar sua alimentação mais saudável.

Procure incorporar na sua dieta habitual a maior quantidade possível de alimentos ricos em fibras, tais como frutas e verduras.

Procure diminuir a quantidade de gorduras e de carboidratos dando preferência a alimentos grelhados e cozidos. Infelizmente a dieta habitual da nossa população é sempre mais rica em gorduras e carboidratos e pobre em proteínas do que o desejado.

Diminua a quantidade total de alimentos de cada refeição. Faça mais refeições ingerindo menos calorias de cada vez. Este procedimento permitirá uma digestão mais fácil e menor apetite nas refeições maiores.

Utilize leite e derivados desnatados e prefira as carnes magras. Assim, você estará prevenindo o aumento do colesterol, além de controlar o peso. As leguminosas devem fazer parte do cardápio, pois contêm proteínas, ferro e fibras.



Atividade física

A prática regular de atividade física é fundamental na adoção de hábitos de vida mais saudáveis. Além dos benefícios já conhecidos, tais como prevenção de doenças cardíacas, prevenção de osteoporose, redução do colesterol, redução da hipertensão, combate à obesidade e tantos outros, o exercício físico tem um efeito ainda mais importante: o indivíduo capaz de incorporar a atividade física aos seus hábitos de maneira definitiva, encontra uma nova fórmula de vida.

Para a pessoa com diabetes, a atividade física, além dos benefícios já citados, auxilia no tratamento da doença.

Metodologia

Na pesquisa realizada foram utilizados documentários de revista, livros, Internet e auxilio de alguns profissionais envolvidos na área.


Conclusão

Conclui-se que é de extrema importância quando sabemos que um paciente está se policiando, quanto a sua alimentação, dieta e se adequando a exercícios físicos. Mas ainda no Brasil falta a informação para a população, onde muitos têm a doença e nem sabe, ou não tem o conhecimento das causas que essa doença acarreta se não tratada, pode levar a coma diabéticos e até mesmo a óbito.

Bibliografia

Brunner e Suddarth. Avaliação e conduta de paciente com Diabetes mellitus, Rio de Janeiro, Guanabara, 1993 p.873-915.

Moura Ra. Técnicas de laboratórios. 2ª ed. São Paulo. Atheneu, 1982

Browker Jh, Pfeifer Ma. O pé diabético. São Paulo. Dilivros. 2002

Internet: www.diabete.com.br

Internet: www.saude.com .br

Internet:www.cremesp.com.br

Internet: www.revistasocesp.com.br

Internet:www.diabetenet.com.br

Revista Super Interessante, ed. 180, setembro, 2002, p. 42 a 50.

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