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quarta-feira, novembro 20, 2024

A GLOBALIZAÇÃO E SEUS IMPACTOS NA ECONOMIA

A GLOBALIZAÇÃO E SEUS IMPACTOS NA ECONOMIA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
A GLOBALIZAÇÃO E SEUS IMPACTOS
COMO ENFRENTAR OS NOVOS DESAFIOS DA ECONOMIA
MUDANÇAS NAS REGRAS DO JOGO DA MACROECONOMIA
A GRANDE MUDANÇA
AS FACES DA GLOBALIZAÇÃO
PÓS E CONTRAS
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA

INTRODUÇÃO

Na atualidade, vivemos o aprofundamento da inovação da globalização, onde indústria e conhecimento espalham-se por todos os cantos do planeta. Todas as nações são dependentes umas das outras, porém esse movimento não é atual, ele iniciou-se no século XVII e acelerou no século XIX.
Esse movimento de evolução tecnológica e Interdependente de mercado faz que as mudanças sejam cada vez mais rápidas e essas cada vez mais fortes geram uma necessidade de acompanhamento do capital humano nos países em especial nos países em desenvolvimento para conseguirem acompanhar o nível de concorrência Internacional.
O Brasil encontrava-se em meio a esse turbilhão de mudanças globais e além de receber os bônus, também sofreu com o ônus dessas mudanças. A economia brasileira necessita adaptar a realidade atual para ser competitivo no mundo globalizado
O presente trabalho tem por objetivo verificar de forma superficial os impactos da abertura comercial e da evolução tecnológica no mercado de trabalho do Brasil e analisar a sua evolução após a abertura comercial do país na década de 90 até os dias de hoje, conforme as visões de diferentes autores.
A compreensão do mundo globalizado permite desvendar a natureza das transformações econômicas, sociais e políticas da natureza da atualidade. Porém devemos ter cautela para não usarmos globalização como uma palavra mágica que explica tudo e qualquer coisa. Isso porque a globalização interage com as realidades nacionais e locais, alterando a sua forma de relacionamento com o mundo externo, mas sem eliminar as suas características peculiares.

A GLOBALIZAÇÃO E SEUS IMPACTOS

O mundo passa por mudanças drásticas, onde distâncias que até ontem eram percorridas em alguns meses, hoje, essas mesmas distâncias são percorridas em algumas horas. Mensagens que demoravam vários dias para serem entregues aos seus destinatários, hoje são instantâneas. Nunca a humanidade produziu tantos bens e serviços quanto na atualidade, em pouco mais de 300 anos a humanidade desenvolveu-se muito mais que todo o período anterior de sua história.
Tendo uma visão apenas da Globalização econômica da História, vamos encontrá-la já muito antes do Império Romano. A Globalização aparece na constituição do Império Chinês; na civilização egípcia, que manteve o domínio de todo o continente africano; Na Grécia, que apesar das cidades-estado, que mesmo independentes viam uma globalização da economia. O que os Romanos fizeram foi jurisdicizar a Globalização da economia. Os gregos descobriram o direito. Mas é em Roma que o direito surge como instrumento de poder, pois só assim os romanos poderiam organizar e controlar o Estado. Além disso, com a expansão territorial, os romanos se vêem obrigados a construir uma rede de estrada, que possibilitou a comercialização e a comunicação entre os diversos povos.
Porque os portugueses se lançaram às grandes descobertas? Não só para se proteger dos mouros espanhóis, mas também para procurar novas rotas comerciais de globalização. Nesses séculos (XIV e XV), ocorreu um descompasso entre a capacidade de produção e consumo. O resultado disso era uma produtividade baixa e falta de alimento para abastecer os núcleos urbanos, enquanto a produção artesanal não tinha um mercado consumidor, a solução para esses problemas estava na exploração de novos mercados, capazes de fornecer alimentos e metais ao mesmo tempo, aptos a consumir os produtos artesanais europeus.
Outro exemplo que temos é do século XIX, chamado de Imperialismo ou neocolonialismo. Ocorreu quando a economia européia entrou em crise, pois as fábricas estavam produzindo cada vez mais mercadorias em menos tempo, assim, com uma superprodução, os preços e os juros despencaram. Na tentativa de superar a crise, países europeus, EUA e Japão buscaram mercados para escoar o excesso de produção e capitais. Cada economia industrializada queria mercados cativos, transformando o continente Africano e Asiático em centro fornecedor de matéria prima e consumidores de produtos industrializados, gerando com isso um alto grau de exploração e dependência econômica.
Podemos comparar essa dependência econômica e exploração com os dias de hoje, pois é difícil de acreditar na possibilidade de os países desenvolvidos serem generosos com os demais, os emergentes e subdesenvolvidos.
Já no final dos anos 70, os economistas começaram a difundir o conceito de globalização, usados para definir um cenário em que as relações de comércio entre os países fossem mais freqüentes e facilitadas. Depois, o termo passou a ser usado fora das discussões econômicas.
Assim, as barreiras comerciais entre os países, começaram a cair, com a diminuição (a eliminação) de impostos sobre importações, o fortalecimento de grupos internacionais (como o MERCOSUL ou a Comunidade Européia) e o incentivo do governo de cada país à instalação de empresas estrangeiras em seu território.

COMO ENFRENTAR OS NOVOS DESAFIOS DA ECONOMIA

Na historia de hoje a economia mundial presencia mudanças bruscas nas expectativas em relação ao futuro como a ocorrida nos primeiros anos deste século. O fim do século XX havia sido marcado por um grande otimismo, pelas bondades do sistema capitalista, sua capacidade de gerar crescimento e bem-estar e o processo de globalização. Neste contexto, as principais preocupações das lideranças empresariais em todo o mundo concentravam-se em manter o crescimento, atrair e reter os melhores talentos, aprofundar a orientação ao cliente, alavancar adequadamente as novas tecnologias e transpor os mercados dos grandes países emergentes como China, Índia e Brasil. O impacto destes acontecimentos não se fez esperar, alterando completamente a agenda empresarial, que passou a focalizar e eficiência de curto prazo, o desenvolvimento de método para recriar a credibilidade na gerencia e governo corporativos e a adaptação do modelo de negócios aos novos cenários.
Em 1865, quando o presidente dos EUA, Abraham Lincoln, foi assassinado, a notícia levou 13 dias para chegar à Europa. Hoje em dia bastam apenas alguns segundos para uma notícia qualquer cruzar o planeta, seja por telefone, seja por fax ou até mesmo pelas redes de TV. Além disso, o mundo inteiro acompanha o fato de mulheres canadenses conquistando o direito de andarem de seios nus em qualquer lugar, ou as pessoas do mundo inteiro cada vez mais comendo nas mesmas cadeias de fast food, bebendo os mesmos refrigerantes, vestindo jeans, ouvindo músicas semelhantes e assistindo aos mesmos filmes.
Em 1950 eram necessárias 18 horas para um avião comercial cruzar o oceano Atlântico, fazendo a rota NY-Londres. Em 1990 essa rota era feita em somente 3 horas, por um avião supersônico, e até o final do século esse tempo vai se reduzir ainda mais.
Em 1980 o volume dos investimentos de residentes de um país nos mercados de capitais (compra de ações de empresas) de outros países atingia a quantia de 120 milhões de dólares; em 1990, dez anos depois, esse valor já atingia a casa dos 1,4 trilhões de dólares, Isso quer dizer que as economias nacionais estão se desnacionalizando em ritmo acelerado, pois os norte-americanos possuem ações ou títulos de propriedades no Japão, na Europa e na América Latina, japoneses investem em empresas norte-americanas ou coreanas, as alemãs compram ações de firmas russas ou tailandesas, etc.
A Globalização está associada a uma aceleração do tempo. Tudo muda mais rapidamente hoje. E os deslocamentos também se tornaram muito rápidos, o espaço mundial ficou mais integrado.

MUDANÇAS NAS REGRAS DO JOGO DA EVOLUÇÃO MACROECONÔMICA

O fim da década de 90 foi inicio de um longo período dominado pela recessão de deflação de preço que provocou crescentes tensões e modificou as expectativas em relação ao potencial de crescimento da economia e a solvência do setor público. Naquela ocasião, inúmeros problemas emergiram com força progressiva e a economia ficou vulnerável aos choques externos e provocou o agravamento da fragilidade do sistema financeiro. Certo viés anticompetitivos da estrutura de preços; os problemas de equilíbrio entre o destino do gasto e do investimento e suas formas de financiamento, a sustentabilidade fiscal e sua relação como o sustento de um câmbio fixo nominal a presença de forças endógenas que induziam um ajuste recessivo e uma modernização heterogênea do aparelho produtivo, que era insuficiente para dotar e economia de maiores e crescentes níveis de produtividade.
A crise pela qual passávamos transformou uma longa e profunda recessão, com um progressivo aumento nos índices de desemprego, pobreza e indigência e um moderado processo de deflação pela impossibilidade, quase absoluta, de financiar o desequilíbrio de maneira voluntária. Aos poucos, a dúvida sobre a capacidade de sanar a crescente divida publica e sobre a sustentabilidade do regime monetário e do sistema de contratos associados se transformaram em incertezas. A existência de uma profunda crise política, o agravamento da dificuldade social e a quase inexistente credibilidade nas sucessivas políticas econômicas que foram ensaiadas as vésperas da queda final do regime agravaram o panorama. Nessas circunstâncias, houve uma violenta e acelerada queda de deposito bancários, juntamente com um processo de evasão de divisas, que levou a imposição de restrições aos fundos do sistema financeiro e ao controle de pagamentos ao estrangeiro.
O saldo comercial foi extraordinariamente elevado, devido à abrupta queda das importações, gerando um considerável superávit na conta corrente. O investimento caiu violentamente, ao mesmo tempo em que cresceram as reservas. Apesar do ambiente conturbado, o peso se manteve como referência de preço e media de câmbio. Ainda que os preços internos tenham crescido consideravelmente, não foi observado o ressurgimento de comportamentos adaptados a uma conjuntura inflacionária persistente.
Nos anos 90 um dos problemas básicos da economia era a geração de exportações suficientes para sustentar os níveis de gastos em dólares já vigentes, depois da desvalorização, era a demanda interna que aparecia como inusitadamente comprimida em comparação com a exportação. De qualquer modo, essa variação na balança comercial gerou uma margem para que pudesse haver uma importante recuperação da demanda internam, sem que fosse necessário um financiamento liquido do exterior, e sim uma diminuição da saída de fundos.
A partir da segunda metade de 2002 configurou uma situação de tendências a normalização. Do ponto de vista do processo de dotação de recursos, a estrutura de incentivos implícita nos novos preços relativos da economia redefiniu o incentivo implícito a favor dos bens comercializáveis dos processos intensivos em trabalho e das vantagens naturais. ,

A GRANDE MUDANÇA (AS FORCAS POR TRÁS DA TRANSFORMAÇÃO)

Durante uma crise ou recessão profunda, o administrador só pensa em metas de desempenho de curto prazo, como corte de custos, faturamento e aumento da participação de mercado. Já economistas monitoram dados como crescimento do PIB, taxa de desemprego e saldo da balança comercial para medir a saúde da economia como um todo. O problema é que o foco exclusivo em indicadores tradicionais costuma ocultar fatores de mudança ao longo prazo, forças que minam fontes normais de valor econômico. Alias normal pode ser coisa do passado: mesmo quando a economia se reaquece, o retorno de empresas continuara sob pressão.
Anteriormente registram rápidos surtos de inovação na tecnologia subjacente, o telefone, o motor de combustão interna, rapidamente se estabilizam. Hoje, ainda não há sinais de estabilização. Isso sugere não só que a intensidade competitiva continue a crescer, mas também que a infraestrutura digital seguira turbinando o potencial (e a necessidade) de inovação na empresa.
Os gestores neste momento definitivamente difícil apresentaram um marco para que entenda três ondas de transformação no cenário competitivo: bases para mudanças importantes; fluxos de recursos, como conhecimento, que permitem à empresa aumentar a produtividade; e o impacto dessas bases e desses fluxos sobre a empresa e a economia. Juntos, esses fatores refletem o que chamamos de a Grande mudança no cenário global de negócios
O maior impacto sobre a atividade empresarial nas ultimas quatro décadas. Esse conjunto de indicadores revela que o desempenho de empresas americanas sofre pressão cada vez maior. Seu retorno sobre o ativo (ROA) médio caiu sem parar. Hoje, equivale a quase um quarto do que foi em 1965, apesar do aumento da produtividade da mão-de-obra. Para piorar, até as empresas de melhor desempenho estão penando para manter o nível do ROA e perdendo a posição de liderança a um ritmo ainda maior. O paradoxo do ROA menor e da produtividade maior se explica, pelo menos em parte, pelo aumento da remuneração total de trabalhadores do conhecimento e de outros funcionários de talento, bem como pelo crescente poder do consumidor sobre empresas que, na disputa por clientes, acabam anulando cortes de custos. Um exame ainda detido da situação mostra um descompasso fundamental entre a mentalidade da empresa de hoje e o ambiente no qual compete.
Elementos da grande mudança
A primeira onda estrutural da Grande mudança consiste de extraordinárias transformações na infraestrutura digital que trazem produtividade, transparência e conectividade muito maiores. È só pensar em como a tecnologia digital pode ser usada por empresa para criar ecossistemas de usuários, designers e fornecedores diversos e dispersos, ecossistemas nos quais inovação em produtos e processos traz ganhos de desempenho sem o acréscimo de muita complexidade.
A segunda onda envolve a crescente circulação de conhecimento, observados em qualquer ambiente social fluido no qualquer ambiente social fluido na qual possa haver aprendizado e colobaração, rapidamente se tornam uma das fontes mais cruciais de geração de valor. O mesmo vale para empresas que trabalham em problemas similares e se situam próximas umas das outras. Instituições do século 20 formaram e protegeram reservas de conhecimento, recursos exclusivos aos quais ninguém mais tinha acesso. Quanto mais o ambiente de negócios muda, no entanto, mais depressa cai o valor do conhecimento detido em determinando momento. O sucesso depende as capacidade de participar de uma crescente leva de fluxos de conhecimento, que o conhecimento seja rapidamente atualizada,. Quando tenta melhorar o tempo do ciclo de um processo de produção, a solução de problemas moldada por experiências, perspectivas e aprendizados.
Fluxo de conhecimento pode ajudar a empresa a conquistar vantagem competitiva numa era de ruptura quase que ininterrupta.
A boa noticia é que uma robusta tecnologia de base está viabilizando fluxos de conhecimento muito mais ricos e diversos. A má é que certas mentalidades e praticas tendem a inibir a geração desses fluxos e a participação neles. Daí a importância que atribuímos a isso na segunda onda da Grande Mudança. A quantidade e a qualidade dos fluxos de conhecimento de uma empresa, determinadas em parte pela existência de abertura, de equipes multifuncionais e de partilha de informações, serão indicadores cruciais de sua capacidade de lidar com a grande mudança e de transformar em oportunidade desafios de desempenho. O fluxo maior de conhecimento entre empresas será um sinal particularmente importante de que as empresas estão adotando novas arquiteturas institucionais, novas estruturas de governança e novas praticam operacionais necessárias para a plena exploração da infraestrutura digital.
Resultados iniciais de nosso estudo indicam que há correlação entre o uso cada vez maior de mídias sociais e o crescente fluxo de conhecimento entre organizações.
A última onda reflete ate que ponto a empresa vem explorando avanços na infraestrutura digital com a criação e a partilha de conhecimento, e que impacto isso esta tendo em mercados, empresas e indivíduos. Até aqui, uma competição mais intensa abala quase que universalmente o desempenho institucional. Com o tempo, no entanto, à medida que a empresa for aprendendo a explorar a infraestrutura digital e a participar de modo mais eficaz de fluxos de conhecimento, seu desempenho vai melhorar.
Diferenças de abordagem entre empresas de alto e baixo desempenho são reveladora. À medida que certas organizações forem participando mais de fluxos de conhecimento, veremos que se distanciarão da maioria e terão um desempenho bem melhor em longo prazo. Outras, ainda aferradas a velhos modos de agir, provavelmente se deteriorarão depressa.
Feche o vão de desempenho
A empresa foi projetada para ficar mais eficiente à medida que crescia. Assim que conseguiu gerar um considerável valor econômico. Só que a infraestrutura digital, que muda rapidamente, mudou essa equação; à medida que a estabilidade dá lugar a mudança e a incerteza, a organização precisa aumentar não só a eficiência, mas também o ritmo ao qual aprende e inova o que por sua vez vai elevar a taxa de avanço de seu desempenho. Em outras palavras, a eficiência dimensionavél. O descompasso entre a maneira como a empresa é operada e regida, de um lado, e como o ambiente de negócios esta mudando, de outro, ajuda a explicar porque o retorno diminui enquanto talentos e clientes colhem os frutos da produtividade
A empresa do século 20 aprendeu a explorar a então nova infratrutura de energia, de transporte e de comunicação para se tornar maior e mais eficiente, a empresa de hoje deve tirar o Maximo da infratrutura digital. isso requer inovação no plano institucional que a deixem em melhor posição para triunfar tanto durante a atual crise quanto depois que a economia se recuperar. Com o cultivo de relações diversas com outros atores, a empresas pode acelerar o avanço de desempenho à medida que agrega participante o seu ecossistema, ampliando o aprendizado e a inovação.
A pressão sobre o desempenho continuara crescendo mesmo depois da crise. Para sobreviver à recessão, portanto, o líder precisa ir alem de cortes marginais de despesas que possa estar promovendo no momento. Precisa ser implacável na hora de decidir que ativos, indicadores, operações e praticas tem o maior potencial de gerar um crescimento rentável em longo prazo, e se desfazer de tudo o que não tem.
As montadoras japonesas usaram elementos dessa abordagem, com efeitos dramáticos sobre os resultados, ao transformar o pessoal da linha de montagem de meros operários os solucionadores de problemas.
Em ultima instancia, o modelo da Grande Mudança coloca na pauta da liderança uma serie de perguntas: a empresa esta organizada de modo a gerar e participar com eficácia de um amplo leque de fluxos que extrapolem suas fronteiras? Qual a melhor maneira de criar e extrair valor desses fluxos? E, acima de tudo, como medir o progresso á medida que a empresa vai percorrendo a Grande Mudança no cenário empresarial? Esperamos que o índice de mudança ajude o executivo a achar as respostas, nesses tempos difíceis e no futuro.

Índice da mudança

Os indicadores aqui apresentados podem ser usados para medir forças de longo prazo que estejam influenciando o cenário de negócios e para melhorar o desempenho geral da empresa. Cabe ao executivo:
Monitorar transformações nas bases de tecnologia digital e em políticas publica que possam alterar a dinâmica da competição;
Avaliar ate que ponto sua empresa participa de fluxos ( ou seja, da circulação de conhecimento, talentos e capital), com foco especial sobre a geração e a partilha do conhecimento;
Observar os impactos de mudança em bases e fluxos sobre mercados, empresas e indivíduos

Índice de Impactos

Mercados
Intensidade competitiva: Herfindahi Hirschman, índex, que mede concentração de mercado;
Produtividade da mão de obra: dados do U.S Bureau of Statistics
Volatilidade da ação: Desvio padrão médio da cotação diária das ações no decorrer de um ano;
Empresas
Rentabilidade de ativos: retorno total do ativo (ROA) Para Todas as empresas americanas;
Vão de desempenho do ROA: diferença entre ROA de empresas do quartil superior e do quartil inferior;
Topple Rate de empresas: mudança anual da posição de empresas americanas no ranking;
Vão de valor ao acionista: diferença entre retorno total ao acionista de empresas do quartil superior e do quartil inferior;
Indivíduos
Poder do consumidor: pesquisa para medir hábitos e atitudes do consumidor em relação à escolha de produtos acessa a informações sobre empresas e outros indicadores;
Traição da marca: pesquisa para medir disposição do consumidor a trocar de marca, tendência a comparar preços, consulta a amigos sobre uso de produto/ serviço e outros indicadores
Retorno de talentos: Vão de remuneração entre grupos ocupacionais mais e menos criativos;
Rotatividade de executivos: numero de alto gerente que deixam empresas dos EUA

As Faces da Globalização

O que é Globalização? Quais são os aspectos gerais desse fundamental tema da ciência geográfica? O referido fenômeno é uma etapa avançada do sistema socioeconômico capitalista ou um processo de integração mundial essencialmente econômico?. Os mundos relativamente isolados do passado deram lugar a um mundo em rede (sistêmico), ou seja, um planeta com relevantes conexões entre nações.
Com relação ao que foi mencionado acima, pode-se constatar que a mundialização tornou homogêneo o espaço mundial? Certamente não, esse fenômeno acirrou as desigualdades sociais e regionais, ou seja, tornou heterogêneo o espaço global. A integração é relativa, porque existem áreas que estão praticamente fechadas ou estabelecem relações inexpressivas com o mundo, por exemplo, o continente africano e a Amazônia do Brasil. Esses espaços estão à margem dos grandes fluxos de pessoas e capitais.
O fenômeno dinamizou a economia de determinadas regiões, enquanto outras permaneceram economicamente estagnadas ou tiveram suas situações agravadas pelo processo, com isso, as possibilidades de inserção e ascensão no âmbito profissional são maiores para os cidadãos que vivem em cidades onde o capital está fortemente instalado e são menores para aqueles que vivem em municípios rurais insignificantes dentro de uma lógica própria do capital (nacional e multinacional). Isso não quer dizer que a oferta de emprego nas Metrópoles ou mesmo nas cidades de porte médio é excelente, nessas também há desemprego e subemprego.

Portanto, a globalização é um fenômeno geográfico abrangente com conseqüências e contradições. A globalização organizou o mundo em rede trazendo facilidades e vantagens para os negócios mundiais, preferencialmente para os mega-empresários (proprietários de empresas transnacionais) ou agentes econômicos e ao mesmo tempo aprofundou as disparidades sociais e regionais.

PÓS E CONTRAS

A abertura da economia e à Globalização são processos irreversíveis, que nos atingem no dia-a-dia das formas mais variadas e temos de aprender a conviver com isso, porque existem mudanças positivas para o nosso cotidiano e mudanças que estão tornando a vida de muita gente mais difícil. Um dos efeitos negativos do intercâmbio maior entre os diversos países do mundo é o desemprego que, no Brasil, vem batendo um recorde atrás do outro.
No caso brasileiro, a abertura foi ponto fundamental no combate à inflação e para a modernização da economia com a entrada de produtos importados, o consumidor foi beneficiado: podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade e essa oferta maior ampliou também a disponibilidade de produtos nacionais com preços menores e mais qualidade. É o que vemos em vários setores, como eletrodomésticos, carros, roupas, cosméticos e em serviços, como lavanderias, locadoras de vídeo e restaurantes. A opção de escolha que temos hoje é muito maior.
Mas a necessidade de modernização e de aumento da competitividade das empresas produziu um efeito muito negativo, que foi o desemprego. Para reduzir custos e poder baixar os preços, as empresas tiveram de aprender a produzir mais com menos gente. Incorporavam novas tecnologias e máquinas. O trabalhador perdeu espaço e esse é um dos grandes desafios que, não só o Brasil, mas algumas das principais economias do mundo têm hoje pela frente, crescer o suficiente para absorver a mão-de-obra disponível no mercado, além disso, houve o aumento da distância e da dependência tecnológica dos países periféricos em relação aos desenvolvidos.
A questão que se coloca nesses tempos é como identificar a aproveitar as oportunidades que estão surgindo de uma economia internacional cada vez mais integrada.
Com todas essas mudanças no mercado de trabalho, temos que tomar muito cuidado para não perder espaço. As mudanças estão acontecendo com muita rapidez. O cidadão para segurar o emprego ou conseguir também tem de ser manter em constante atualização, ser aberto e dinâmico. Para sobreviver nesse mundo novo, precisamos estar em sintonia com os demais países e também aprendendo coisas novas todos os dias.
Ser especialista em determinada área, mas não ficar restrita a uma determinada função, porque ela pode ser extinta de uma hora para outra. É preciso atender a requisitos básicos, como o domínio do computador, de outros idiomas e mais do que tudo é preciso não ter preconceito em relação a essas mudanças, não adianta lutar, as empresas querem empregados dispostos a vencer desafios.

CONCLUSÃO

Embora o assunto seja muito amplo, buscou-se fazer um apanhado geral, de forma sucinta, sobre os impactos da globalização no mercado de trabalho brasileiro conforme a literatura atual sobre o assunto.
De maneira geral pode-se concluir que o impacto da globalização, juntamente com a nova revolução tecnológica teve efeitos muito significativos na economia nacional, onde setores produtivos foram alterados por pressões da concorrência externa, privatizações e melhorias na qualidade da capacitação da mão-de-obra do país.
A aplicação de nova tecnologia e nova prática de gestão propiciou uma elevação na produtividade geral do mercado de trabalho brasileiro e conjuntamente com a alteração da participação de inúmeros setores na economia, diminuição da participação estatal no setor produtivo e com um crescimento pífio da economia desde a abertura comercial gerou um incremento nas taxas de desemprego no país.
Esse excedente de mão-de-obra, em conjunto com maior pressão para produtividade, gerou para a economia uma necessidade da melhoria no nível educacional da PEA (população economicamente ativa), embora os níveis salariais dos trabalhadores não absorvessem totalmente essa melhoria da capacitação da mão-de-obra, visto que de forma geral, as empresas apenas substituíram os trabalhadores menos produtivos por trabalhadores mais produtivos.
Contudo o desemprego de mão-de-obra mais capacitada foi mais elevado que para os demais trabalhadores com menor nível educacional, o que gerou um incremento na subtilização do potencial produtivo da mão-de-obra em setores menos produtivos ou até mesmo deslocando-os para o mercado de trabalho informal.
Porém nos últimos anos, a elevação das taxas de crescimento do país, juntamente com novas oportunidades advindas das novas tecnologias e oportunidades internacionais, propicia a recuperação do nível de emprego e uma conseqüente melhoria nos níveis salariais do país.
Nesse contexto o país sofreu impacto direto da globalização, mesmo que não inserido totalmente neste processo. O mercado de trabalho apresentou variações e realocações dos fatores de produção juntamente com uma melhoria nos níveis de produtividade e da melhor qualificação da mão-de-obra, dadas às exigências impostas pela concorrência internacional.
As novas tecnologias, formas de gestão e aumento de produtividade fizeram com que, num primeiro momento ocorresse uma elevação nos níveis de desemprego, porém com a volta do crescimento da economia essa tendência está sendo revertida. Se forem avaliadas as oportunidades originadas por aspectos demográficos, conforme apresentado em aula, há uma perspectiva de melhoria mais significativa no mercado de trabalho do país. E com a elevação do nível de inserção do país no mercado global, acabará gerando para o país um maior nível de especialização e melhoria mais drástica nos níveis produtivos.

BIBLIOGRAFIA

MACHADO,. Os Impactos Da Abertura Comercial Sobre A Remuneração Relativa Do Trabalho No Brasil. Belo Horizonte: Cedeplar, 2001.
EDIÇÃO ESPECIAL , A nova economia no novo mundo; Harvard Business Review; julho 2009.
CACCIAMALI, Maria C. Globalização e Processo de Informalidade. Campinas: Economia e Sociedade, jun. 2000
Regina Aparecida. O impacto da Globalização nas relações de trabalho. Disponível na Internet: http://www.mundojuridico.adv.br

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