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quarta-feira, novembro 6, 2024

A Influência da Cultura na Vida de Obama e dos Negros

Obama apesar de ser negro teve uma criação de “branco”, na sua formação pouco teve influencia do pai que era nego. Ele consegui se formar em uma faculdade de prestigio e frequentar a sociedade Européia. Obama foi um negro criado como branco, que teve toda a oportunidade que os negros não tem.

O texto defende a “causa” da igualdade social, nos mostra que a cor não pode determinar o caráter, a inteligência e o futuro de ninguém. Nos Brasileiros temos segundo a lei do “one drop rule” dos Estados Unidos, somos todos negros, por este motivo temos que nos respeitar independente da cor da pele, mais isto não acontece o preconceito ainda é muito grande em nosso pais.

Segundo pesquisas, em 2006, 49,4% da população se declarou negra, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, o debate sobre discriminação racial foi intensificado no país. Os dois fatos evidenciam um movimento de valorização da população negra no Brasil e o amadurecimento no tratamento social deste problema. Entretanto, os indicadores socioeconômicos ainda mostram as dificuldades vivenciadas por este segmento da população.

No mercado de trabalho, é histórica a dificuldade enfrentada pelos negros, expressas pelo maior desemprego, maior vulnerabilidade na contratação, dificuldade de ascensão profissional e por rendimentos menores do que a população não-negra. A escolaridade é sabidamente essencial para a melhora na inserção no mercado de trabalho, na qualidade da ocupação e, principalmente, para a elevação dos rendimentos para a população como um todo. Ao longo de 10 anos, houve o esforço de escolarização da população e o conseqüente aumento da qualidade da mão-de-obra disponível no mercado de trabalho, mas continua baixa a representatividade de negros nas escolas e universidades brasileiras, resultado da dificuldade de acesso e de permanência deste segmento nos bancos escolares.

Nesse contexto é que devem ser avaliadas as iniciativas de ações afirmativas que tenham como alvo a população negra brasileira. A introdução de cotas para alunos negros em universidades brasileiras se mostra oportuna, apesar da polêmica gerada em torno da questão. Essa política faz parte de um conjunto de ações afirmativas adotadas com intuito de eliminar desigualdades historicamente acumuladas entre negros e não-negros e criar a igualdade de oportunidades e de tratamento. A aprovação de leis e das ações afirmativas como as cotas são marcos importantes dentro da sociedade brasileira, pois colocam por terra a imagem da “democracia racial brasileira”.

No processo de socialização primária o aprendizado é realizado por pessoas que estão próximas (família) ao pequeno. O pequeno quando reconhecer o mundo de sua família irá tomá-lo como único (as regras e as normas deste mundo serão tidos como únicos), essa reflexão irá gerar a chamada encucação (a interiorização de regras e atitudes que os familiares (os familiares tornam-se “outros significativos” para a criança) passam para o pequeno), ou seja, essas regras e normas passam a ser consideradas um padrão e a criança generaliza (torna comum) esses conceitos como únicos em todo mundo.

A Formação Social do Indivíduo

O homem é o único ser que produz cultura. Mas, o que é cultura?

Cultura é um conjunto de conhecimentos que representa o modo de vida de um povo ou de uma sociedade. O processo de transferência dessas informações se dá de geração a geração chama-se endoculturação. Esse processo abriga diversos tipos de conhecimentos como: as regras de organização, processos de aprendizagem, comportamento social (padrões, crenças, normas, tabus, tradições, instituições sociais, etc.) e será juntamente o processo de endoculturação que irá diferenciar o homem dos demais animais que povoam o nosso mundo, ou seja, não será a natureza humana (natureza biológica) que irá reger o individuo, mas a cultura e sem a qual o homem poderia padecer no mundo.

O animal humano irá receber por toda a sua vida uma grande carga de conhecimento e informações (que será acumulativa) essenciais para a vida deste individuo e para a entrada do mesmo na sua sociedade.

Recebermos a primeira parcela dessas informações depois do nascimento e durante boa parte da infância. Mas antes precisamos ser capazes de compreender primeiramente a nós mesmos, os nossos semelhantes e o mundo que vive. O mundo será mostrado de forma objetiva, clara, especifica (o mundo real é apresentado ao individuo) a chamada realidade objetiva, no entanto este mesmo individuo irá ter uma percepção, um entendimento individual (a partir do mundo real apresentado a criança, essa irá gerar uma idéia particular daquele mundo) tomando esse mundo como se fosse a verdade absoluta (como se fosse “O Mundo”) descartando assim novas possibilidades (realidade subjetiva). Este processo chama-se interiorização e é o “passo” inicial para a socialização do individuo.

Como já foi dito, o processo de socialização dura por toda a vida, e durante este período o individuo sofre diversas transformações. O passo inicial será a interiorização do mundo na qual este individuo fará parte.

O próximo “passo” será “oferecido” pela família, que terá papel fundamental. Uma vez que, será a família a responsável, inicialmente, por toda transferência de informações. A partir dessa transferência, formaremos a nossa personalidade, a nossa consciência, absorvendo tudo aquilo que observamos dos nossos familiares (as atitudes, os modos, as normas, etc.) (outros generalizados). Identificamos (a partir dessa transferência) agora não somente os outros que nos rodeiam, mas todas as normas e regras da sociedade em questão. Passaremos também a ser um membro reconhecido desta sociedade. Esse processo é conhecido como a socialização primária.

No processo de socialização primária o aprendizado é realizado por pessoas que estão próximas (família) ao pequeno. O pequeno quando reconhecer o mundo de sua família irá tomá-lo como único (as regras e as normas deste mundo serão tidos como únicos), essa reflexão irá gerar a chamada encucação (a interiorização de regras e atitudes que os familiares (os familiares tornam-se “outros significativos” para a criança) passam para o pequeno), ou seja, essas regras e normas passam a ser consideradas um padrão e a criança generaliza (torna comum) esses conceitos como únicos em todo mundo.

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