20.5 C
Sorocaba
quinta-feira, dezembro 26, 2024

ADAPTAÇÃO DA FILOSOFIA

Etimologia

A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem à palavra sophos, sábio.

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filosofo: o que ama a sabedoria tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de espírito o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Pitágoras de Samos teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. “Quem quiser ser filosofo necessitara infantilizar-se, transformar-se em menino”. (M. Garcia Morente).

Filosofia

Filosofia (do grego Filosofia: philia – amor, amizade + sophia – sabedoria) modernamente é uma disciplina, ou uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental. Originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento.

Estas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por uma determinado grupo ou determinada relação humana.

A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais conhecimentos.

Neste contexto a filosofia surge como “a mãe de todas as ciências”. Didaticamente, a Filosofia divide-se em:

* Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.

* Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.

* Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da crença, da justificação e do conhecimento.

* Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.

* Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.

A Filosofia Grega

A filosofia, entendida como aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático da realidade natural e humana, da origem e causas do mundo e de suas transformações, da origem e causas das ações humanas e do próprio pensamento, é um fato tipicamente grego.

Evidentemente, isso não quer dizer, de modo algum que outros povos, tão antigos quanto os gregos, como os chineses, o hindus, os japoneses, os árabes, os persas, os hebreus, os africanos ou os índios da América, não possuam sabedoria, pois possuíam e possuem. Não quer dizer que todos esses povos não tivessem desenvolvido o pensar e as formas de conhecimento da Natureza e dos seres humanos, pois desenvolveram e desenvolvem.

Os chineses desenvolveram um pensamento muito profundo sobre a existência de coisas, seres e ações contrarias ou opostos, que formam a realidade. Deram ás oposições o nome de dois princípios: Yin e Yang. Yin é o principio feminino passivo na Natureza, representado pela escuridão, o frio e a umidade; Yang é o principio masculino ativo na Natureza, representado pela luz, o calor e o seco. Os dois princípios se combinam e formam todas as coisas, por isso, são feitas de contrários ou de oposições. O mundo, portanto, é feito da atividade masculina e da passividade feminina.

Já o pensamento grego, por exemplo, o próprio Pitágoras. Ele diz que a Natureza é feita de um sistema de relações ou de proporções matemáticas produzidas a partir da unidade (o numero um e o ponto), da oposição entre os números pares e impares, e da combinação entre as superfícies e os volumes (as figuras geométricas), de tal modo que essas proporções e combinações aparecem para nossos órgãos dos sentidos sob a forma de qualidades contrarias: quente-frio, grande-pequeno, seco-úmido, áspero-liso, claro-escuro, duro-mole, etc. para Pitágoras, o pensamento alcança a realidade em sua estrutura matemática enquanto nossos sentidos ou nossa percepção alcançam o modo como à estrutura matemática da Natureza aparece para nós, Istoé, sob a forma de qualidades opostas.

A filosofia é um modo de pensar e exprimir os pensamentos que surgiu especificamente com os gregos e que, por razoes históricas e políticas, tornou-se, depois, o modo de pensar e de se exprimir predominante da chamada cultura européia ocidental, da qual, em decorrência da colonização portuguesa do Brasil, nós também participamos.

Através da filosofia, os gregos instituíram para o Ocidente europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos de razão, racionalidade, ciência, ética, política, técnica, arte. Alias, basta observarmos que palavras como lógica, técnica, ética, política, monarquia, anarquia, democracia, física, zoológico, farmácia, entre muitas outras, são palavras gregas, para percebemos a influencia decisiva e predominante da filosofia grega sobre a formação do pensamento e das instituições das sociedades européias ocidentais.

O Legado da Filosofia Grega Para o Ocidente Europeu.

Por causa da colonização européia das Américas, nós também fazemos parte – ainda que de modo inferiorizado e colonizado – do Ocidente europeu e assim também somos herdeiros do legado que a filosofia grega deixou para pensamento ocidental europeu.

Desse legado, podemos destacar como principais contribuições as seguintes:

• A idéia de que a Natureza opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais, isto é, os mesmos em toda parte e em todos os tempos. A lei da gravitação afirma que todo corpo, quando sofre a ação de um outro, produz uma reação igual e contraria que pode ser calculada usando elementos do calculo a massa do corpo afetado, a velocidade e o tempo com que à ação e a reação se deram. Essa lei é necessária, isto é, nenhum corpo do Universo escapa dela e pode funcionar de outra maneira que não desta; e esta lei é universal, isto é, é valida por todos os corpos em todos os tempos e lugares.

• A idéia de que as leis necessárias e universais da Natureza podem ser plenamente conhecidas pelo nosso pensamento, isto é, não são conhecimentos misteriosos e secretos, que precisariam ser revelados por divindades, mas são conhecimentos que o pensamento humano, por sua própria força e capacidade, pode alcançar.

• A idéia de que nosso pensamento também opera obedecendo a leis, regras e normas universais e necessárias, segundo as quais podemos distinguir o verdadeiro do falso.

• A idéia de que as praticas humanas, isto é, a ação moral, a política, as técnicas e as artes dependem da vontade livre, da deliberação e da discussão, da nossa escolha passional (ou emocional) ou racional, de nossas preferências, segundo certos valores e padrões, que foram estabelecidos pelos próprios seres humanos e não por imposições misteriosas e incompreensíveis, que lhes teriam sido feitas por forças secretas, invisíveis, sejam elas divinas ou naturais, e impossíveis de serem conhecidas.

• A idéia de que os acontecimentos naturais e humanos são necessários, porque obedecem a leis naturais ou da natureza humana, mas também podem ser contingentes ou acidentais, quando dependem das escolhas e deliberações dos homens, em condições determinadas.

Um dos legados mais importantes da filosofia grega é, portanto, essa diferença entre o necessário e o contingente, pois ela nos permite evitar o fatalismo – “tudo é necessário, temos que nos conformar e nos resignar” –, mas também evitar a ilusão de que podemos tudo quanto quisermos, se alguma força extra natural ou sobrenatural nos ajudar, pois a Natureza segue leis necessárias que podemos conhecer e nem tudo é possível, por mais que o queiramos.

• A idéia de que os seres humanos, por Natureza, aspiram ao conhecimento verdadeiro, á felicidade, á justiça, Istoé, que os seres humanos não vivem nem agem cegamente, mas criam valores pelos quais dão sentido ás suas vidas e ás suas ações.

A filosofia surge, portanto, quando alguns gregos, admirados e espantados com a realidade, insatisfeitos com as explicações que a tradição lhes dera, começaram a fazer perguntas e buscar respostas para elas, demonstrando que o mundo e os seres humanos, os acontecimentos e as ações humanas podem ser conhecidos pela razão humana, e que a própria razão é capaz de conhecer-se a si mesma.

Em suma, a filosofia surge quando se descobriu que a verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser revelado por divindades a alguns escolhidos, mas que, ao contrario, podia ser conhecida por todos, através da razão, que é a mesma em todos; quando se descobriu que tal conhecimento depende do uso correto da razão ou do pensamento e que, alem de a verdade poder ser conhecida por todos, podia, pelo mesmo motivo, ser ensinada ou transmitida.

O Nascimento da Filosofia

Os historiadores da filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e inicio do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), na cidade de Mileto. E o primeiro filosofo foi Tales de Mileto.

Alem de possuir data e local de nascimento e de possuir seu primeiro autor, a filosofia também possui um conteúdo preciso ao nascer: é uma cosmologia. A palavra cosmologia é composta de duas outras, cosmos que significa mundo ordenado e organizado; e logia que vem da palavra logos, que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento. Assim, a filosofia nasce como conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza, donde cosmologia.

Os padres da Igreja, por sua vez, queriam mostrar que os ensinamentos de Jesus eram elevados e perfeitos, não eram superstição nem primitivos e incultos, e por isso mostravam que os filósofos gregos estavam filiados a correntes de pensamento místico e oriental e, dessa maneira, estariam próximos do cristianismo, que é uma religião oriental.

No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “orientalista”. E muitos, sobretudo no século XIX da nossa era, passaram a falar n filosofia como sendo o “milagre grego”.

Com a palavra “milagre” queriam dizer varias coisas:

• Que a filosofia surgiu inesperada e espantosamente na Grécia, sem que nada anterior a preparasse;

• Que a filosofia grega foi um acontecimento espontâneo, único e sem par, como é próprio de um milagre;

• Que os gregos foram um povo excepcional, sem nenhum outro semelhante a eles, nem antes nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a filosofia, como foram os únicos a criar as ciências de dar ás artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes nem depois deles.

O que perguntavam os primeiros filósofos.

Por que os seres nascem e morrem? Por que os semelhantes dão origem aos semelhantes, de uma árvore nasce outra arvore, de um cão nasce outro cão, de uma mulher nasce uma criança? Por que os diferentes também parecem fazer surgir os diferentes: o dia parece fazer nascer à noite, o inverno parece fazer surgir à primavera, um objeto escuro clareia com o passar do tempo, um objeto claro escurece com o passar do tempo?

Por que tudo muda? A criança se torna adulta, amadurece, envelhece e desaparece. A paisagem, cheia de flores na primavera, vai perdendo o verde e as cores no outono, até ressecar-se e retorcer-se no inverno.

Por que a doença invade os corpos, rouba-lhes a cor, a força? Por que o alimento que antes me agradava, agora, que estou doente, me causa repugnância? Por que o som da musica que antes me embalava, agora que estou doente, parece um ruído insuportável?

Por que as coisas se tornam opostas ao que eram? Á água do copo, tão transparente e de boa temperatura, torna-se uma barra dura e gelada, deixa de ser liquida e transparente para tornar-se sólida e acinzentada.

Mas, também, por que tudo parece repetir-se? Depois do dia, à noite; depois da noite, o dia. Depois do inverno, a primavera, depois da primavera, o verão, depois deste, o outono e depois deste, novamente o inverno. De dia, o sol; à noite, a lua e as estrelas. Na primavera, o mar é tranqüilo e propicio á navegação; no inverno, tempestuoso e inimigo dos homens. O calor leva as águas para o céu e as traz de volta pelas chuvas. Ninguém nasce adulto ou velho, mas sempre criança, que se torna adulto e velho.

Sem duvida, a religião, as tradições e os mitos explicavam todas essas coisas, mas suas explicações já não satisfaziam aos que interrogavam sobre as causas da mudança, da permanência, da repetição, da desaparição e do ressurgimento de todos os seres. Haviam perdido força explicativa, não convenciam nem satisfaziam a quem desejava conhecer a verdade sobre o mundo.

Pensamento mítico e pensamento filosófico

Historicamente, a filosofia, tal como a conhecemos, inicia com Tales de Mileto. Tales foi o primeiro dos filósofos pré-socráticos, aqueles que buscavam explicar todas as coisas através de um ou poucos princípios.

Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegam ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença. As explicações por princípios definidos e observáveis por todos os que tem razão (e não apenas por sacerdotes, como ocorre no pensamento mítico), tais como as apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos explicadores que de fato aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado.

Talvez seja na diferença em relação ao pensamento mítico que vejamos como a filosofia de origem européia, na sua meta de buscar explicadores menos misteriosos do que as coisas explicadas, tenha levado ao desenvolvimento da ciência contemporânea. Desde o ínicio, isto é, desde os pré-socráticos vemos a semente da meta cartesiana de controlar a natureza.

A Necessidade do Estudo do Mito Para a Filosofia

Um longo período de tempo medeia entre o gradual aparecimento do homem na Terra e o gradual aparecimento do homem utilizador da razão abstracta. Podemos dar por fixa a data de há 70 000 anos para o definitivo estabelecimento do Homo-Sapiens nas planícies europeias. Também podemos dar por fixa a data de há 3000 a 2800 anos para o estabelecimento definitivo, na civilização grega clássica, do uso preferencial do discurso racional como instrumento de conhecimento do homem sobre a realidade.

Entre estas duas datas, o homem aprendeu a modelar a pedra, o barro, a madeira, o ferro, levantou diversíssimas casas em função dos materiais que tinha à mão, estabeleceu regras de casamento e de linhagem familiar, distinguiu as plantas e os animais bons dos nefastos, descobriu o fogo, a agricultura, a arte da pesca, da caça coletiva, etc.

No plano estritamente filosófico, interessa-nos, sobretudo, a descoberta (ou invenção) de um instrumento que lhe iria permitir acelerar o desenvolvimento do processo de conhecimento da realidade por via da conservação das descobertas transmitidas de geração em geração: a palavra, a linguagem.

É pela palavra que se vai condensar a experiência que as mãos e os olhos vão adquirindo ao longo de gerações. A palavra surge, assim, como dotada de uma força espiritual (sai de dentro do homem como a respiração, não se toca, não se vê) que se conserva para além do ciclo da vida e da morte, capaz de por si própria reevocar acontecimentos passados, que se estabelecem como modelos de ação para o presente, e igualmente capaz de prefigurar o futuro, forçando-o a ser conforme aos desejos humanos.

É assim em torno do uso majestático da palavra que o homem primitivo (de épocas remotas ou atuais) vai desenvolver e sintetizar toda a sua capacidade de apreensão de conhecimentos da realidade que o cerca. Ora, o que atualmente chamamos Mito Clássico (também existe o mito moderno) é o repositório de narrativas, longas ou breves, que as sociedades antigas (anteriores à Grécia clássica) ou as sociedades primitivas atuais nos deixaram, nelas condensando a sua secular experiência de vida, o modo como encaravam a vida e a morte, os ciclos de renascimento da natureza, o modo como analisavam e escolhia a flora e a fauna da sua região, como viam e interpretavam os astros no céu, o processo cíclico do dia e da noite, os actos de nascimento, de reprodução e de casamento, bem como tudo o que dizia respeito à sua vida quotidiana e às regras por que se relacionavam entre si.

Conhecimento Científico e Senso Comum

O conhecimento científico é uma conquista relativamente recente da humanidade. A revolução científica do século XVII marca a autonomia da ciência, a partir do momento que ela busca seu próprio método desligado da reflexão filosófica.

O exemplo clássico de procedimento científico das ciências experimentais nos mostra o seguinte: inicialmente há um problema que desafia a inteligência humana, o cientista elabora uma hipótese e estabelece as condições para seu controle, a fim de confirmá-la ou não, porém nem sempre a conclusão é imediata sendo necessário repetir as experiências ou alterar inúmeras vezes às hipóteses. A conclusão é então generalizada, ou seja, considerada válida não só para aquela situação, mas para outras similares. Assim, a ciência, de acordo com o pensamento do senso comum, busca compreender a realidade de maneira racional, descobrindo relações universais e necessárias entre os fenômenos, o que permite prever acontecimentos e, conseqüentemente também agir sobre a natureza. Para tanto, a ciência utiliza métodos rigorosos e atinge um tipo de conhecimento sistemático, preciso e objetivo.

Nos primórdios da civilização os gregos foram os primeiros a desenvolver um tipo de conhecimento racional mais desligado do mito, porém, foi o pensamento laico, não religioso, que logo se tornou rigoroso e conceitual fazendo nascer a filosofia no século VI a.C.

Nas colônias gregas da Jônia e Magna Grécia, surgiu os primeiros filósofos, e sua principal preocupação era a cosmologia, ou estudo da natureza. Buscavam o principio explicativo de todas as coisas (arché), cuja unidade resumiria a extrema multiplicidade da natureza. As respostas eram as mais variadas, mas a teoria que permaneceu por mais tempo foi a de Empédocles, para quem o mundo físico é constituído de quatro elementos: terra, água, ar e fogo.

Muitos desses filósofos, tais como Tales e Pitágoras no século VI a.C. e Euclides no século III a.C. ocupavam-se com astronomia e geometria, mas, diferentemente dos egípcios e babilônios, desligavam-se de preocupações religiosas e práticas, voltando-se para questões mais teóricas.

Alguns princípios fundamentais da mecânica foram estabelecidos por Arquimedes no século III a.C. visto por Galileu como único cientista grego no sentido moderno da palavra devido à utilização de medidas e enunciação do resultado sob a forma de lei geral. Dentre os filósofos antigos, Arquimedes constitui uma exceção, já que a ciência grega era mais voltada para a especulação racional e desligada da técnica e das preocupações práticas.

O auge do pensamento grego se deu nos séculos Vê IV a.C. período em que viveram Sócrates, Platão e Aristóteles.

Platão opõe de maneira vigorosa os sentidos e a razão, e considera que os primeiros levam a opinião (doxa), forma imprecisa, subjetiva e mutável de conhecer. Por isso é preciso buscar a ciência (episteme), que consiste no conhecimento racional das essências, das idéias imutáveis, objetivas e universais. As ciências como a matemática, a geometria, a astronomia são passos necessários a serem percorridos pelo pensador, até atingir as culminâncias da reflexão filosófica.

Aristóteles atenua o idealismo platônico, e seu olhar é sem duvida mais realista, não desvalorizando tanto os sentidos. Filho de médico herdou o gosto pela observação e deu grande contribuição a biologia, mas, como todo grego, Aristóteles também procura apenas conhecer, estando suas reflexões desligadas da técnica e das preocupações utilitárias. Além disso, persiste a concepção estática do mundo, pela quais os gregos costumam associar a perfeição ao repouso, a ausência de movimento.

Embora Aristarco de Samos tenha proposto um modelo heliocêntrico, a tradição que recebemos dos gregos a partir de Eudoxo, confirmada por Aristóteles e mais tarde por Ptolomeu, baseia-se no modelo geocêntrico: a Terra se acha imóvel no centro do universo e em torno dela giram as esferas onde estão cravadas a Lua, os cinco planetas e o Sol.

Nesse sentido, para Aristóteles, a física é a parte da filosofia que busca compreender a essência das coisas naturais constituídas pelos quatros elementos e que se encontra em constante movimento retilíneo em direção ao centro da Terra ou em sentido contrário a ele. Isso porque os corpos pesados como a terra e a água tendem para baixo, pois este é o seu lugar natural. Já os corpos leves como o ar e o fogo tendem para cima. O movimento então compreendido como a transição do corpo que busca o estado de repouso, no seu lugar natural. A física aristotélica parte, portanto, das definições das essências e da análise das qualidades intrínsecas dos corpos.

A partir deste breve esboço, podemos conferir a ciência grega as seguintes características:

1. Encontra-se ligada à filosofia, cujo método orienta o tipo de abordagem dos problemas;

2. É qualitativa, porque a argumentação se baseia na análise das propriedades intrínsecas dos corpos;

3. Não é experimental, e se acha desligada da técnica;

4. Écontemplativa, porque busca o saber pelo saber, e não a aplicação prática do conhecimento;

5. Baseia-se em uma concepção estática do mundo.

A Idade Média, período compreendido do século V até o século XV, recebe a herança grego-latina e mantém a mesma concepção de ciência. Apesar das diferenças evidentes, é possível compreender essa continuidade, devido ao fato de o sistema de servidão também se caracterizar pelo desprezo a técnica e a qualquer atividade manual.

Fora algumas exceções – como as experimentações de Roger Bacon e a fecunda contribuição dos árabes -, a ciência herdada da tradição grega se vincula aos interesses religiosos e se subordina aos critérios da revelação, pois, na Idade média, a razão humana devia se submeter ao testemunho da fé.

A partir do século XIV, a Escolástica – principal escola filosófica e teológica medieval – entra em decadência. Esse período foi muito prejudicial ao desenvolvimento da ciência porque novas idéias fermentavam nas cidades, mas os guardiões da velha ordem resistiam às mudanças de forma dogmática. Esterilizados pelo princípio da autoridade, aferravam-se às verdades dos velhos livros, fossem eles a Bíblia, Aristóteles ou Ptolomeu.

Tais resistências não se restringiam apenas ao campo intelectual, mas resultavam muitas vezes em processos e perseguições. O Santo oficio, ou Inquisição, ao controlar toda produção, fazia a censura prévia das idéias que podiam ser divulgadas ou não. Giordano Bruno foi queimado vivo no século XVI porque sua teoria do cosmos infinito era considerada panteísta, uma vez que a infinitude era atributo exclusivo de Deus.

O método científico, como nós o conhecemos hoje, surge na Idade Moderna, no século XVII. O Renascimento Científico não constituiu uma simples evolução do pensamento científico, mas verdadeira ruptura que supõe nova concepção de saber.

É preciso examinar o contexto histórico onde ocorreram transformações tão radicais, a fim de perceber que elas não se desligam de outros acontecimentos igualmente marcantes: emergência da nova classe dos burgueses, desenvolvimento da economia capitalista, revolução comercial, renascimento das artes, as letras e da filosofia. Tudo isso indica o surgimento de um novo homem, confiante na razão e no poder de transformar o mundo.

Os novos tempos foram marcados pelo racionalismo, que se caracterizou pela valorização da razão enquanto instrumento de conhecimento que dispensa o critério da autoridade e da revelação. Chamamos de secularização ou laicizarão do pensamento a preocupação em se desligar das justificativas feitas pela religião, que exigem adesão pela crença, para só aceitar as verdades resultantes da investigação da razão mediante demonstração. Daí a intensa preocupação com o método, ponto de partida para a reflexão de inúmeros pensadores do século XVII: Descartes, Spinoza, Francis Bacon, Galileu, entre outros.

Outra característica dos novos tempos é o saber ativo, em oposição ao saber contemplativo. Não só o saber visa à transformação da realidade, como também passa ele próprio a ser adquirido pela experiência, devido à aliança entre a ciência e a técnica.

Uma explicação possível para justificar a mudança é que a classe comerciante, constituída pelos burgueses, se impôs pela valorização do trabalho, em oposição ao ócio da aristocracia. Além disso, os inventos e descobertas tornam-se necessários para o desenvolvimento da indústria e do comércio.

O novo método científico mostrou-se fecundo, não cessando de ampliar sua aplicação. Os resultados obtidos por Galileu na física e na astronomia, bem como as leis de Kepler e as conclusões de Tycho-Brahe, possibilitaram a Newton a elaboração da teoria da gravitação universal. Ao longo desse processo surgem as academias científicas onde os cientistas se associam para troca de experiências e publicações.

Aos poucos o novo método é adaptado a outros campos de pesquisa, fazendo surgir diversas ciências particulares. No século XVIII Lavoisier torna a química uma ciência de medidas precisas; o século XIX foi o do desenvolvimento das ciências biológicas e da medicina, destacando-se o trabalho de Claude Bernard com a fisiologia e o de Darwin com a teoria da evolução das espécies.

O método científico inicialmente ocorre do seguinte modo: há um problema que desafia a inteligência; o cientista elabora uma hipótese estabelece as condições para seu controle, a fim de confirmá-la ou não. A conclusão é então generalizada, ou seja, considerada válida não só para aquela situação, mas para outras similares. Além disso, quase nunca se trata de um trabalho solitário do cientista, pois, hoje em dia, cada vez mais as pesquisas são objeto de atenção de grupos especializados ligados, às universidades, as empresas ou ao Estado. De qualquer forma, a objetividade da ciência resulta do julgamento feito pelos membros da comunidade científica que avaliam criticamente os procedimentos utilizados e as conclusões, divulgadas em revistas especializadas e congressos.

Assim, dentro da visão do senso comum (isto é, um vasto conjunto de concepções geralmente aceita como verdadeiras num determinado meio social. Repetidas irrefletidamente no cotidiano, algumas dessas noções escondem idéias falsas, parciais ou preconceituosas. É uma falta de fundamentação, tratando-se de um conhecimento adquirido sem base crítica, precisa, coerente e sistemática), a ciência busca compreender a realidade de maneira racional, descobrindo relações universais e necessárias entre os fenômenos, o que permite prever os acontecimentos e, conseqüentemente, também agir sobre a natureza. Para tanto, a ciência utiliza métodos rigorosos e atinge um tipo de conhecimento sistemático, preciso e objetivo. Entretanto, apesar do rigor do método, não é conveniente pensar que a ciência é um conhecimento certo e definitivo, pois ela avança em contínuo processo de investigação que supõe alterações à medida que surgem fatos novos, ou quando são inventados novos instrumentos. Por exemplo, nos séculos XVIII e XIX, as leis de Newton foram reformuladas por diversos matemáticos que desenvolveram técnicas para aplicá-las de maneira mais precisa. No século XX, a teoria da relatividade de Einstein desmentiu a concepção clássica que a luz se propaga em linha reta. Isso serve para mostrar o caráter provisório do conhecimento científico sem, no entanto, desmerecer a seriedade e o rigor do método e dos resultados. Ou seja, as leis e as teorias continuam sendo de fato hipóteses com diversos graus de confirmação e verifica a habilidade, podendo ser aperfeiçoadas ou superadas.

A partir da explanação feita acima será que podemos afirmar que existe um método universal? Será que os métodos universais devem ser considerados válidos para situações diversas? E tendo situações diferentes podemos qualificá-las como universais? Como descrever relações universais através de métodos “individuais”? Será que esse tipo de método é realmente válido universalmente? Será que podemos nomear o método como sendo universal?

Segundo Alan Chalmers, em sua obra A Fabricação da ciência, “a generalidade e o grau de aplicabilidade de leis e teorias estão sujeitos a um constante aperfeiçoamento”. A partir dessa afirmação podemos concluir que o método universal, na realidade, não é tão genérico assim, ou melhor, não é tão absoluto, pois está sujeito a uma substituição constante. Para Chalmers não existe nenhum método universal ou conjunto de padrão universal, entretanto, permanecem modelos a – históricos ocasionais subentendidos nas atividades bem-sucedidas, porém, isso não significa que vale tudo na área epistemológica.

A questão da substituição constante das teorias ficou bem explícita na sucinta explanação da história da ciência realizada anteriormente, onde tivemos a clara mudança de uma teoria, método ou hipótese por outra mais coerente dentro de sua época histórica e/ou científica.

Diante disso tudo que foi visto podemos, pelo menos, fundamentar que aciência tem por objetivo estabelecer generalizações aplicáveis ao mundo, poisdesde a época da revolução estamos em posição de saber que essas generalizaçõescientíficas não podem ser estabelecidas a priori; temos que aceitar que aexigência de certeza é mera utopia. Entretanto, a exigência de que nossoconhecimento esteja sempre sendo transformado, aperfeiçoado e ampliado é purarealidade.

Conhecimento Empírico, Conhecimento Filosófico, Conhecimento Teológico.

Desde a Antiguidade, até os dias de hoje, um lavrador, mesmo iletrado e/ou desprovido de outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita, tipo de solo adequado para diferentes culturas. Todos são exemplos do conhecimento que é acumulado pelo homem, na sua interação com a natureza.

O Conhecimento faz do ser humano um ser diverso dos demais, na medida em que lhe possibilita fugir da submissão à natureza. A ação dos animais na natureza é biologicamente determinada, por mais sofisticadas que possam ser, por exemplo, a casa do joão-de-barro ou a organização de uma colméia, isso leva em conta apenas a sobrevivência da espécie.

O homem atua na natureza não somente em relação às necessidades de sobrevivência, (ou apenas de forma biologicamente determinada) mas se dá principalmente pela incorporação de experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos de geração a geração, através da educação e da cultura, isso permite que a nova geração não volte ao ponto de partida da que a precedeu. Ao atuar o homem imprime sua marca na natureza, torna-a humanizada. E à medida que a domina e transforma, também amplia ou desenvolve suas próprias necessidades. Um dos melhores exemplos desta atuação são as cidades.

O Conhecimento só é perceptível através da existência de três elementos: o sujeito cognoscente (que conhece) o objeto (conhecido) e a imagem. O sujeito é quem irá deter o conhecimento o objeto é aquilo que será conhecido, e a imagem é a interpretação do objeto pelo sujeito. Neste momento, o sujeito apropria-se, de certo modo do objeto. “O conhecimento apresenta-se como uma transferência das propriedades do objeto para o sujeito”. (Ruiz, João. Metodologia científica).

O conhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e, ao mesmo tempo a penetrar nela, essa posse confere-nos a grande vantagem de nos tornar mais aptos para a ação consciente. A ignorância tolhe as possibilidades de avanço para melhor, mantém-nos prisioneiros das circunstâncias. O conhecimento tem o poder de transformar a opacidade da realidade em caminho iluminada, de tal forma que nos permite agir com certeza, segurança e precisão, com menos riscos e menos perigos.

Mas a realidade não se deixa revelar facilmente. Ela é constituída de numerosos níveis e estruturas, de um mesmo objeto podemos obter conhecimento da realidade em diversos níveis distintos. Utilizando-se do exemplo de Cervo & Bervian no livro Metodologia Científica, “com relação ao homem”, pode-se considerá-lo em seu aspecto eterno e aparente e dizer uma série de coisas que o bom senso dita ou a experiência cotidiana ensinou; pode-se, também, estudá-lo com espírito mais sério, investigando experimentalmente as relações existentes entre certos órgãos e suas funções; pode-se, ainda, questioná-lo quanto à sua origem, sua realidade e destino e, finalmente, investigar o que dele foi dito por Deus através dos profetas e de seu Enviado Jesus Cristo.

Em outras palavras, a realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento.

Tem-se, então, conforme o caso citado:

* Conhecimento Empírico.

* Conhecimento Científico.

* Conhecimento Filosófico.

* Conhecimento Teológico.

Conhecimento Empírico

Popular ou vulgar é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição, experiências causais, ingênuas, é caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e prognósticos. “é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado, sem aplicação de método e sem se haver refletido sobre algo”(Babini, 1957:21).O homem, ciente de suas ações e do seu contexto, apropria-se de experiências próprias e alheias acumuladas no decorrer do tempo, obtendo conclusões sobre a ” razão de ser das coisas”. É, portanto superficial, sensitivo, subjetivo, Assis temático e acrítico.

Conhecimento Científico (Já falado anteriormente).

O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os efeitos, mas principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção do conhecimento se deu de forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era entendido como um sistema de proposições rigorosamente demonstradas e imutáveis, para um processo contínuo de construção, onde não existe o pronto e o definitivo, “é uma busca constante de explicações e soluções e a reavaliação de seus resultados”. Este conceito ganhou força a partir do século XVI com Copérnico, Bacon, Galileu, Descartes e outros.

No seu conceito teórico, é tratado como um saber ordenado e lógico que possibilita a formação de idéias, num processo complexo de pesquisa, análise e síntese, de maneira que as afirmações que não podem ser comprovadas são descartadas do âmbito da ciência. Este conhecimento é privilégio de especialistas das diversas áreas das ciências.

Conhecimento Filosófico

É o conhecimento que se baseia no filosofar, na interrogação como instrumento para decifrar elementos imperceptíveis aos sentidos, é uma busca partindo do material para o universal, exige um método racional, diferente do método experimental (científico), levando em conta os diferentes objetos de estudo.

Emergente da experiência, “suas hipóteses assim como seus postulados, não poderão ser submetidos ao decisivo teste da observação”. O objeto de análise da filosofia são idéias, relações conceptuais, exigências lógicas que não são redutíveis a realidades materiais e, por essa razão, não são passíveis de observação sensorial direta ou indireta (por instrumentos), como a que é exigida pelo conhecimento científico. Hoje, os filósofos, além das questões metafísicas tradicionais, formulam novas questões: A maquina substituirá quase totalmente o homem? A clonagem humana será uma prática aceita universalmente? O conhecimento tecnológico é um benefício para o homem? Quando chegará a vez do combate à fome e à miséria? Etc.

Conhecimento Teológico

Conhecimento adquirido a partir da aceitação de axiomas da fé teológica, é fruto da revelação da divindade, por meio de indivíduos inspirados que apresentam respostas aos mistérios que permeiam a mente humana, “pode ser dados da vida futura, da natureza e da existência do absoluto”.

“A incumbência do Teólogo é provar a existência de Deus e que os textos Bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis.” Hoje diferentemente do passado histórico, a ciência não se permite ser subjugada a influências de doutrinas da fé: e quem está procurando rever seus dogmas e reformulá-los para não se opor a mentalidade científica do homem contemporâneo é a Teologia”. (João Ruiz) Isso, porém é discutível, pois não há nada mais perfeito que a harmonia e o equilíbrio do UNIVERSO, que de qualquer modo está no conhecimento da humanidade, embora esta não tenham mãos que possa apalpá-lo ou olhos que possam divisar seu horizonte infinito… A fé não é cega baseia-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhes dá sustentação. O conhecimento pode Ter função de libertação ou de opressão. O conhecimento pode ser libertador não só de indivíduos como de grupos humanos. Nos dias atuais, a detenção do conhecimento é um tipo de poder disputado entre as nações. Contudo o conhecimento pode ser usado como mecanismo de opressão. Quantas pessoas e nações se utilizam do conhecimento que detêm para oprimir?

Para discutir estas questões recém citadas, vê-se a necessidade de instituirmos um novo paradigma para discussão do conhecimento, o conhecimento moderno, entende-se por conhecimento moderno, a discussão em torno do conhecimento. É a capacidade de questionar, avaliar parâmetros de toda a história e reconstruir, inovar e intervir. É válido, que além de discutir os paradigmas do conhecimento, é necessário avaliar o problema específico do questionamento científico, fonte imorredoura da inovação, tornada hoje obsessiva. No entanto, a competência inovadora sem precedentes, pode estar muito mais a serviço da exclusão, do que da cidadania solidária e da emancipação humana. O fato de o mercado neo-liberal estar se dando muito bem com o conhecimento, tem afastado a escola e a universidade das coisas concretas da vida.

O questionamento sempre foi à alavanca crucial do conhecimento, sendo que para mudar alguma coisa é imprescindível desfazê-la em parte ou, com parâmetros, desfazê-la totalmente. A lógica do questionar leva a uma coerência temerária de a tudo desfazer para inovar. Como exemplo a informática, onde cada computador novo é feito para ser jogado fora, literalmente morre de véspera e não sendo possível imaginar um computador final, eterno. E é neste foco que se nos apegarmos á instagnação, também iremos para o lixo. Podemos então afirmar a reconstrução provisória dentro do ponto de vista desconstrutivo, pois tudo que existe hoje será objeto de questionamento, e quem sabe mudanças. O questionamento é assim passível de ser questionado, quando cria um ambiente desfavorável ao homem e à natureza.

É importante conciliarmos o conhecimento com outras virtudes essenciais para o saber humano, como a sensibilidade popular, bom senso, sabedoria, experiência de vida, ética etc. Conhecer é comunicar-se, interagir com diferentes perspectivas e modos de compreensão, inovando e modificando a realidade.

A relação entre conhecimento e democracia, modernamente, caracteriza-se como uma relação intrínseca, o poder do conhecimento se impõe através de varias formas de dominação: econômica, política, social etc. A diferença entre pobres e ricos, é determinada pelo fato de se deter ou não conhecimento, já que o acesso à renda define as chances das pessoas e sociedades, cada vez mais, estas chances serão definidas pelo acesso ao conhecimento. Convencionou-se que em liderança política é indispensável nível superior. E no topo da pirâmide social encontramos o conhecimento como o fator diferencial.

É inimaginável o progresso técnico que o conhecimento pode nos proporcionar, como é facilmente imaginável o risco da destruição total. Para equalizar esta distorção, o preço maior é a dificuldade de arrumar a felicidade que, parceira da sabedoria e do bom senso é muitas vezes desestabilizada pela soberba do conhecimento.

De forma geral podemos dizer que o conhecimento é o distintivo principal do ser humano, são virtude e método central de análise e intervenção da realidade. Também é ideologia com base científica a serviço da elite e/ ou da corporação dos cientistas, quando isenta de valores. E finalmente pode ser a perversidade do ser humano, quando é feito e usado para fins de destruição

Períodos da filosofia

Os Pré-Socráticos

Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a idéia de que tudo preexiste à alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.

Período Clássico

Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos sofistas e do grande pensador Sócrates.

Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem (retórica), pensar e manifestar suas qualidades artísticas.

Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as idéias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão.

Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as idéias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências.

Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos conceitos gerais para os específicos.

Período Pós-Socrático

Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia.

Ceticismo: de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.

Epicurismo: os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer.

Estoicismo: os sábios estóicos como, por exemplo, Marcos Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como à emoção, o prazer e o sofrimento.

Filosofia Antiga

Em 479 a.C. com a vitória dos gregos sobre os persas, consolida-se a democracia em Atenas. A idéia de “homem” passa a ser identificada com a concepção de “cidadãos da pólis”. As preocupações e especulações filosóficas concentram-se, apartir desse momento, não mais na relação do homem com a natureza, como ocorria nos pré-socráticos. O que importa agora é a relação entre seres humanos: a vida social.

Sócrates (469-399 a.C.) é tradicionalmente considerado um marco divisório da história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos e os que o sucederam de pós-socráticos. Sua filosofia era desenvolvida mediante diálogos críticos com seus interlocutores. Esses diálogos podem ser divididos em dois momentos básicos: aironia (interrogação) e a maiêutica (concepção de idéias). Os principais representantes do período pós-socrático: Platão e Aristóteles.

Filosofia Medieval

A Idade Média inicia-se com a desorganização da vida política, econômica e social do Ocidente, agora transformado num mosaico de reinos bárbaros. Depois vieram as guerras, a fome e as grandes epidemias. O cristianismo propaga-se por diversos povos. A diminuição da atividade cultural transforma o homem comum num ser dominado por crenças e superstições.

O período medieval não foi, porém, a “Idade das Trevas”, como se acreditava. A filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos. Sob a influência da Igreja, as especulações se concentram em questões filosófico-teológicas, tentando conciliar a fé e a razão. E são nesse esforço que Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino trazem à luz reflexões fundamentais para a história do pensamento cristão.

Filosofia Moderna

Pode a razão conhecer Deus?Atravessando tortuosos caminhos, o pensamento medieval não foi conclusivo. A escolástica chegou ao seu limite. A desagregação da cristandade com a reforma protestante e o renascimento cultural trouxe novas questões. A burguesia entra em cena e caracteriza a mentalidade moderna. De modo geral, associam-se ao renascimento mudanças de ênfase nos seguintes valores: antropocentrismo, racionalismo e individualismo.

René Descartes é considerado um dos pais da filosofia moderna. Aplicando a dúvida metódica, chegou a celebre conclusão: “Penso, logo existo”. Seu método da dúvida crítica abalou profundamente o edifício do conhecimento filosófico de sua época.

Filosofia Contemporânea

O conhecimento amplia-se e faz surgir um novo objeto de estudo, o próprio homem. Cada época abrange uma corrente de pensamento, juntamente com seus respectivos conceitos e pensadores. Entre os filósofos idealistas estão Descartes, Kant e Hegel. Já na tradição racionalista pós-cartesiana temos Pascal, Spinoza, Guilherme de Occam e Leibniz. No palco inicial do empirismo moderno os principais representantes são: Francis bacon, Locke, Berkeley e Hume. Dentro da filosofia política destacam-se os seguintes filósofos: Aristóteles, Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau, Engels, Maquiavel, Voltaire, Fichte, dentre outros. Já no positivismo temos Augusto Comte. O representante da crítica ao positivismo é Bérgson. Dentro da filosofia das Ciências ou Epistemologia temos como representante Bachelard. A concepção de materialismo tem como representante Karl Marx.

Nas primeiras décadas do século XX, o mundo estava em crise. A filosofia também. Diversos pensadores passam a questionar o sentido da vida humana. Surge, assim, a tendência existencialista.

Seus principais inspiradores:

Kierkegaard, Nietzsche, Husserl, Heidegger, Camus e Sartre. O inconsciente representa papel fundamental na filosofia de Schopenhaue.Sob esse aspecto antecipou-se alguns dos conceitos mais importantes da psicanálise fundada por Sigmund Freud.

No pensamento pós-moderno temos influências marcantes, tais como: Michel Foucault, Gilles Deleuze, Haber, mas, Richard Rorty, Adorno, Marcuse, dentre outros.

Concepções Filosóficas

Empirismo

O iniciador do empirismo é Francis Bacon. Enalteceu ele a experiência e o método dedutivo de tal modo, que o transcendente e a razão acabam por desaparecer na sombra. Falta-lhe, no entanto, a consciência crítica do empirismo, que foram aos poucos conquistando os seus sucessores e discípulos até Hume. Ademais, Bacon continua afirmando – mais ou menos logicamente – o mundo transcendente e cristão; antes, continua a considerar a filosofia como esclarecedora da essência da realidade, das formas, sustentáculo e causa dos fenômenos sensíveis. É uma posição filosófica que apela para a metafísica tradicional, grega e escolástica, aristotélica e tomista.

Entretanto, acontece em Bacon o que aconteceu a muitos pensadores da Renascença, e o que acontecerá a muitos outros pensadores do empirismo e do racionalismo: isto é, a metafísica tradicional persiste neles todos histórica e praticamente ao lado da nova filosofia, tanto mais quanto esta é menos elaborada, acabada e consciente de si mesma.

Sua ascensão parecia tornar realidade os sonhos de Platão de um rei-filósofo. Porque, passo a passo com a sua subida para o poder político, Bacon estivera escalando os píncaros da filosofia. É quase inacreditável que o imenso saber e as realizações literárias desse homem fossem apenas os incidentes e as digressões de uma turbulenta carreira política. Era seu lema que se vivia melhor na vida oculta – bene vixit qui bene latuit. Não conseguia chegar a uma conclusão sobre se gostava mais da vida contemplativa ou da ativa. Sua esperança era de ser filósofo e estadista, também, como Sêneca; embora desconfiasse de que essa dupla direção de sua vida fosse encurtar o seu alcance e reduzir suas realizações. “É difícil dizer”, escreve ele, e “se a mistura de contemplações com uma vida ativa ou o retiro inteiramente dedicado a contemplações é o que mais incapacita ou prejudica a ment.” Achava que os estudos não podiam ser um fim ou a sabedoria por si sós, e que o conhecimento não aplicado em ação era uma pálida vaidade acadêmica. “Dedicar-se em demasia aos estudos é indolência; usá-los em demasia como ornamento é afetação; fazer julgamentos seguindo inteiramente suas regras é o capricho de um scholar. (…) Os homens astutos condenam os estudos, os homens simples os admiram, e os homens sábios se utilizam deles, obtida graças à observação.” Eis uma nova nota que marca o fim da escolástica – isto é, o divórcio entre o conhecimento e o uso e a observação – e coloca aquela ênfase na experiência e nos resultados que distingue a filosofia inglesa, e culmina no pragmatismo.

Não que Bacon tivesse, por um instante, deixado de amar os livros e a meditação; em palavras que lembram Sócrates, ele escreve: “sem filosofia, não quero viver”, e descreve a si mesmo como, afinal de contas, “um homem naturalmente mais propenso à literatura do que a qualquer outra coisa, e levado por algum destino, contra a inclinação de seu gênio” (isto é caráter), “a vida ativa”. Quase que a sua primeira publicação recebeu o título de O Elogio do Conhecimento (1592); o entusiasmo do trabalho pela filosofia nos obriga a uma citação.

“Meu elogio será dedicado à própria mente. A mente é o homem, e o conhecimento é a mente; um homem é apenas aquilo que ele sabe. (…) Não são os prazeres das afeições maiores do que os prazeres dos sentidos, e não são os prazeres do intelecto maiores do que os prazeres das afeições? Não se trata, apenas, de um verdadeiro e natural prazer do qual não há saciedade? Não é só esse conhecimento que livra a mente de todas as perturbações? Quantas coisas existem que imaginamos não existirem? Quantas coisas estimamos e valorizamos mais do que são? Essas vãs imaginações, essas avaliações desproporcionadas, são as nuvens do erro que se transformam nas tempestades das perturbações. Existirá, então, felicidade igual à possibilidade da mente do homem elevar-se acima da confusão das coisas de onde ele possa ter uma atenção especial para com a ordem da natureza e o erro dos homens? De contentamento e não de benefício? Será que não devemos perceber tanto a riqueza do armazém da natureza quanto a beleza de sua loja? Será estéril a verdade? Não poderemos, através dela, produzir efeitos dignos e dotar a vida do homem com uma infinidade de coisas úteis?”

Sua mais bela produção literária, os Ensaios (1597-1623), mostram-no ainda indeciso entre dois amores, a política e a filosofia. No Ensaio sobre a Honra e a Reputação, ele dá todos os graus de honra a realizações políticas e militares, nenhum a literárias e filosóficas. Mas no ensaio Da Verdade, ele escreve: “A indagação da verdade, que é namorá-la ou cortejá-la; o conhecimento da verdade, que é o elogio a ela; e a crença na verdade, que é gozá-la, são o bem soberano das naturezas humanas.” Nos livros, “conversamos com os sábios, como na ação conversamos com tolos”. Isto é, se soubermos escolher os nossos livros. “Certos livros são para serem provados”, outros para serem engolidos, e alguns poucos para serem mastigados e digeridos”; todos esses grupos formam, sem dúvida, uma porção infinitesimal dos oceanos e cataratas de tinta nos quais o mundo é diariamente banhado, envenenado e afogado.

Não há dúvida de que os Ensaios devem ser incluídos entre os poucos livros que merecem ser mastigados e digeridos. Raramente se encontrará uma refeição tão substanciosa, tão admiravelmente preparada e temperada, em um prato tão pequeno. Bacon abomina os recheios e detesta desperdiçar uma palavra; ele nos oferece uma infinita riqueza numa pequena frase; cada um desses ensaios fornece, em uma ou duas páginas, a destilada sutileza de uma mente de mestre sobre um importante aspecto da vida. É difícil dizer o que é mais excelente, se a matéria ou o estilo; porque ali se acha uma linguagem de tão alta qualidade na prosa quanto é a de Shakespeare em verso. É um estilo como o do vigoroso Tácito, compacto mas refinado; e na verdade uma parte de sua concisão se deve a uma habilidosa adaptação do idioma e do frasear latinos. Mas a sua riqueza no que se refere a metáforas é caracteristicamente elizabetana e reflete a exuberância da Renascença; nenhum homem, na literatura inglesa, é tão fértil em comparações significativas e substanciosas.

A excessiva sucessão dessas comparações constitui o único defeito do estilo de Bacon: as intermináveis metáforas, alegorias e alusões caem como chicotes sobre os nossos nervos e acabam por nos exaurir. Os Ensaios são como um alimento rico e pesado, que não pode ser digerido em grandes quantidades de uma só vez; mas tomados quatro ou cinco de cada vez, constituem o melhor alimento intelectual.

No ensaio “Da Juventude e da Idade” ele condensa um livro em um parágrafo. “Os jovens são mais aptos para inventar do que para julgar, mais aptos para a execução do que para o assessoramento, e mais aptos para novos projetos do que para atividades já estabelecidas; porque a experiência da idade em coisas que estejam ao alcance dessa idade os dirige; mas em coisas novas, os maltrata. (…) Os jovens, na conduta e na administração dos atos, abraçam mais do que podem segurar, agitam mais do que podem acalmar; voam para o fim sem consideração para com os meios e os graus; perseguem absurdamente alguns princípios com que toparam por acaso; não se importam em “(isto é, em como)” inovar, o que provoca transtornos desconhecidos. (…) Os homens maduros fazem objeções demais, demoram-se demais em consultas, arriscam-se muito pouco, arrependem-se cedo demais e raramente levam o empreendimento até o fim, mas se contentam com uma mediocridade de sucesso.

Não há dúvida de que é bom forçar o emprego de ambos (…), porque as virtudes de qualquer um deles poderão corrigir os defeitos dos dois.” Bacon acha, apesar de tudo, que a juventude e a infância podem ter uma liberdade demasiada e, assim, crescer desordenadas e relaxadas. “Que os pais escolhem cedo as vocações e os cursos que pretendem que seus filhos sigam, pois é nessa fase que eles são mais flexíveis; e que não se concentrem demais no pensor dos filhos, pensando que estes irão dedicar-se melhor àquilo para que estejam mais inclinados. É verdade que se os pendores ou a aptidão dos filhos forem extraordinários, é bom não contrariá-los; mas em geral, é bom o preceito” dos pitagóricos: “Optimum lege, suave et facile illud faciet consuetudo” – escolha o melhor; o hábito irá torná-lo agradável e fácil. Porque “o hábito é o principal magistrado da vida do homem.”

A política dos Ensaios prega um conservantismo natural em que aspira ao governo. Bacon quer um forte poder central. A monarquia é a melhor forma de governo; e em geral, a eficiência de um Estado varia com a concentração do poder. “Deve haver três pontos essenciais nas atividades” do governo: “a preparação; o debate, ou exame; e a conclusão” (ou execução). “Se quiserdes presteza, que só o do meio fique a cargo de muitos, com o primeiro e o último ficando a cargo de uns poucos.” Ele é um militarista confesso; deplora o crescimento da indústria por considerar que isso deixa os homens despreparados para a guerra, e lamenta uma paz prolongada, por aplacar o guerreiro que existe no homem. Apesar disso, reconhece a importância das matérias-primas: “Sólon disse a Creso (quando, por ostentação, Creso lhe mostrou o seu ouro): “Senhor, se chegar qualquer outro que tenha melhor ferro do que vós, ele será dono de todo esse ouro.”

Tal como Aristóteles, Bacon dá alguns conselhos para se evitarem revoluções. “O meio mais seguro de evitar sedições (…) é afastar a causa; porque se o combustível estiver preparado, é difícil dizer de onde virá a fagulha que irá atear-lhe fogo. (…) Tampouco se segue que a supressão dos rumores” (isto é, da discussão) “com demasiada severidade deva ser o remédio para os problemas; porque muitas vezes o desprezo é a melhor forma de contê-los, e as providências para reprimi-los só fazem dar vida longa à especulação. (…) A substância da sedição é de dois tipos: muita pobreza e muito descontentamento. (…) As causas e motivos das sedições são as inovações na religião; os impostos; as modificações de leis e costumes; o cancelamento de privilégios; a opressão generalizada; o progresso de pessoas indignas, estranhas, as privações; soldados desmobilizados; facções desesperadas; e tudo aquilo que, ao ofender um povo, faz com que ele se una em uma casa comum.” A sugestão de todos os líderes, claro, é dividir seus inimigos e unir os amigos.

“De modo geral, é dividir e enfraquecer todas as facções (…) contrárias ao Estado, e colocá-las longe uma das outras, ou pelo menos semear a desconfiança entre elas, não é um dos piores remédios; porque é desesperador o caso em que aqueles que apóiam o governo estão cheios de discórdia e cisões, e os que estão contra ele estão inteiros e unidos.” Uma receita melhor para evitar as revoluções é uma distribuição eqüitativa da riqueza: “O dinheiro é como o esterco, só é bom se for espalhado.” Mas isso não significa socialismo ou, mesmo, democracia; Bacon não confia no povo, que na sua época praticamente não tinha acesso à educação; “a mais baixa das lisonjas é a lisonja do homem do povo”, e “Fócion compreendeu bem quando, ao ser aplaudido pela multidão, perguntou o que tinha feito de errado.” O que Bacon quer é, primeiro, uma pequena burguesia de proprietários rurais; depois, uma aristocracia para a administração; e acima de todos, um rei-filósofo. “Quando não há exemplos de que um governo não tenha prosperado com governos cultos.” Ele cita Sêneca, Antonio Pio e Aurélio; tinha a esperança de que aos nomes deles a posteridade acrescentasse o seu.

Dogmatismo

Diz-se de toda a tese que admite a possibilidade de, num determinado momento, poderem ser estabelecidas verdades definitivas. A tradição ocidental sempre reagiu, em nome da liberdade, contra os que pensaram poder comandar o sentido da história, por suporem deter o segredo do bem e do mal e que, com inquisições e juntas de providência literárias, trataram de organizar o index ou o compêndio histórico, esse exacto contrário da tolerância e do relativismo. É que, segundo Bertrand Russell, o mal apenas reside no temperamento dogmático, e não nas características especiais do dogma adoptado. Por outras palavras, não há política fora de nós mesmos, não há política que não se insira na luta do homem consigo mesmo. Porque o bem e o mal não estão fora de nós, não se radicam em sítios diferentes.

Diz-se de toda a tese que admite a possibilidade de, num determinado momento, poderem ser estabelecidas verdades definitivas. A tradição ocidental sempre reagiu, em nome da liberdade, contra os que pensaram poder comandar o sentido da história, por suporem deter o segredo do bem e do mal e que, com inquisições e juntas de providência literárias, trataram de organizar o index ou o compêndio histórico, esse exacto contrário da tolerância e do relativismo. É que, segundo Bertrand Russell, o mal apenas reside no temperamento dogmático, e não nas características especiais do dogma adoptado. Por outras palavras, não há política fora de nós mesmos, não há política que não se insira na luta do homem consigo mesmo. Porque o bem e o mal não estão fora de nós, não se radicam em sítios diferentes.

Ceticismo

O ceticismo (ou cepticismo) divide-se em duas correntes:

Ceticismo filosófico – uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro;

Ceticismo científico – uma postura científica e prática, em que alguém questiona a veracidade de uma alegação, e procura prová-la ou desaprová-la usando o método científico.

Ceticismo filosófico

O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pyrrho de Elis (360-275 a.C.), que viajou até a Índia e lá estudou, e propôs a adoção do ceticismo “prático”. Subseqüentemente, na “Nova Academia”, Arcesilaos (315-241 a.C.) e Carneades (213-129 a.C.) desenvolveram mais perspectivas teóricas, que refutavam concepções absolutas de verdade e mentira. Carneades criticou as visões dos Dogmatistas, especialmente os defensores do Estoicismo, alegando que a certeza absoluta do conhecimento é impossível.

Sextus Empiricus (d.C. 200), a maior autoridade do ceticismo grego, desenvolveu ainda mais a corrente, incorporando aspectos do empirismo em sua base para afirmar o conhecimento.

Ceticismo científico

O ceticismo científico tem relação com ceticismo filosófico, mas eles não são identicos. Muitos cientistas e doutores que são céticos quanto às demonstrações paranormais não são adeptos do ceticismo filosófico clássico. Quando críticos de controvérsias científicas ou paranormalidades são ditos céticos, isto se refere apenas à postura cética científica adotada.

O termo cético é usado atualmente para se referir a uma pessoa que tem uma posição crítica em determinada situação, geralmente por empregar princípios do pensamento crítico e métodos científicos (ou seja, ceticismo científico) para verificar a validade de idéias. Os céticos vêem a evidência empírica como importante, já que ela provê provavelmente o melhor modo de se determinar a validade de uma idéia.

Apesar de o ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente ou simplesmente achem que existe evidência de sua crença.

Os céticos são freqüentemente confundidos com, ou até mesmo apontados como, cínicos. Porém, o criticismo cético válido (em oposição a arbitrárias ou subjetivas dúvidas sobre uma idéia) origina-se de um objetivo e metodológico exame que geralmente é consenso entre os céticos. Note também que o cinismo é geralmente tido como um ponto de vista que mantém uma atitude negativa desnecessária acerca dos motivos humanos e da sinceridade. Apesar de as duas posições não serem exclusivas mutuamente e céticos também poderem ser cínicos, cada um deles representa uma afirmação fundamentalmente diferente sobre a natureza do mundo.

Os céticos científicos constantemente recebem também, acusações de terem a “mente fechada” ou de inibirem o progresso científico devido a suas exigências de evidências materiais. Contudo, tais críticas são, em sua maioria, provenientes de adeptos de disciplinas denominadas pseudociência, paranormalidade e espiritualismo, cujas visões não são adotadas ou suportadas pela ciência convencional. Segundo Carl Sagan, cético e astrônomo, “você deve manter sua mente aberta, mas não tão aberta que o cérebro caia”.

Um debunker é um cético que combate idéias falsas e não-científicas. Alguns dos mais famosos são: James Randi, Basava Premanand, Penn e Teller e Harry Houdini. Muitos debunkers se tornam controversos, porque eles costumam exprimir opiniões contundentes e tendem a comentar sobre assuntos que possuem o potencial de ofender valores pessoais, como religião e crenças em geral.

Críticos dos debunkers dizem que suas conclusões estão cheias de interesse próprio e que são cruzados e crentes com uma necessidade de certeza e estabilidade. Entretanto, chamados por eles a comprovar cientificamente suas teorias e alegações, a grande maioria dos críticos os evita.

Materialismo

O materialismo designa um conjunto de doutrinas filosóficas que, ao rejeitar a existência de um princípio espiritual liga toda a realidade à matéria e a suas modificações.

O termo foi inventado por Leibniz em 1702, e reivindicado pela primeira vez por La Mettrie em 1748. Entretanto, em termos da origem das idéias, pode-se considerar que os primeiros filósofos materialistas, são alguns filósofos pré-socráticos: Demócrito, Leucipo, Epicuro, Lucrécio, os estóicos, que se opunham na questão da continuidade da matéria: os átomos evoluiriam no vácuo ? O atomismo de Demócrito influenciou Platão em sua teoria (idealista) dos elementos (fogo, ar, água, terra, éter, identificados em sua forma atômica aos polígonos regulares, respectivamente : tetraedro, octaedro, icosaedro, cubo, dodecaedro).

Para o materialismo científico, o pensamento se relaciona a fatos puramente materiais (essencialmente mecânicos) ou constituem epifenômeno.

Na filosofia marxista, o materialismo dialético (ou materialismo marxista) é uma forma desta doutrina estabelecida por Karl Marx e Friedrich Engels que, introduzindo o processo dialético na matéria, admite, ao fim dos processos quantitativos, mudanças qualitativas ou de natureza, e daí a existência de uma consciência, que é produto da matéria, mas realmente distinta dos fenômenos de ordem material.

O materialismo histórico é uma tese do marxismo, segundo a qual o modo de produção da vida material condiciona o conjunto da vida social, política e espiritual. É um método de compreensão e análise da história, das lutas e das evoluções econômicas e políticas. Essa tese foi definida e utilizada por Karl Marx (em O 18 do brumário de Luis Bonaparte, O capital), Friedrich Engels (Socialismo utópico e socialismo científico), Rosa Luxemburgo e Lênin.

O termo materialismo é também utilizado para designar a atitude ou o comportamento daqueles que se apegam aos bens, valores e prazeres materiais.

No campo artístico, o materialismo constitue uma tendência a dar às coisas uma representação realista e sensual.

Teses

Ponto de vista materialista sobre o pensamento:

Os limites do materialismo provêm essencialmente dos conceitos que são forjados inicialmente e que provocam bloqueios quando se cristalizam por uma razão ou outra (crenças diversas). Mas para avançar no conhecimento, é necessário imaginar noções que vão necessariamente preceder a busca, dirigi-la até fazer com que sejam abandonadas as demais hipóteses. Para evitar esses bloqueios é necessario raciocinar ponderando as hipóteses, cujo valor é sempre inferior a 100%, enquanto que o valor de uma crença é sempre de 100% sem demonstração.

O pensamento funciona seguindo o princípio do dicionário, isto é, todas as definições necessitam ser expressas em palavras que, por sua vez, possuem outras definições que são expressas por meio de outras palavras, e assim por diante. Se o usuário não tivesse uma referência externa, ele não poderia compreender nenhuma definição do dicionário. Deste modo, cada ser humano utiliza seu sistema nervoso para definir o mundo, que, por sua vez, deve ser percebido anteriormente por aquele mesmo ser humano, o que lhe possibilitará definir os outros elementos que ele percebe. A única maneira que o ser humano tem de acreditar que ele pode sair desse círculo vicioso é o consenso que ele tem com os outros seres humanos.

1 – Racionalizar o método de estudo: Quando se pretende explicar um fenômeno (o universo, o pensamento, o automóvel) é inútil de acrescentar um elemento (os deuses, a alma, a feitiçaria) que só complicaria a explicação final.

Contra: A supressão de elementos inúteis não é um método propriamente materialista: William de Ockham, por exemplo, o utiliza já no século XIV.

A favor: É uma maneira racional de iniciar um exercício começando as explicações com os elementos observados, ao invés de trazer outros elementos externos. Os mesmos elementos podem ser úteis a diversas teorias que se opõem em sua finalidade, mas para a compreensão da demonstração, devem ser colocadas. É necessário evocar esta clausula qualquer que seja a teoria empregada.

2 – Atenção às impressões subjetivas: A impressão de que o pensamento é um fenômeno não corporal (espírito) provem da disjunção entre o mecanismo (matéria) e a sensação «codificada» por essee mecanismo.

Contra: A disjunção entre o mecanismo (a matéria e a sensação introduz um dualismo no centro do materialismo.

A favor: A sensação é resultado do processo mecânico e se «revela» através do eu, que é matéria. Depende essencialmente da origem da percepção e coloca em jogo captadores, assim como as redes neurais, até o sistema motor. (i.e. É preciso tentar resolver os problemas com aquilo que temos à mão antes de colocar em jogo um fenômeno mais complexo. Navalha de Occam.)

3 – Mecanismos e localização: O pensamento necessita de mecanismos, incluindo suporte e movimento, uma vez que precisa ser organizado. Ele é assim localizado.

Contra: A localização do pensamento não é uma tese propriamente materialista, é uma questão que já havia sido levantada pelo platonismo, por exemplo. Se o pensamento necessita de mecanismos, estes não são necessariamente materiais.

A favor É necessário lembrar das necessidades da tese. Os mecanismos são produzidos pelo material e se «mostram» com a ajuda do material, e são portanto materiais. Seria a matéria humana tão desprezível (matéria fecal, sangue, …) a ponto de a recusarmos como mecanismo do pensamento?

4 – Memória e aprendizado: O pensamento necessita ao mesmo tempo de estabilidade e instabilidade para que haja memória e aprendizagem

Contra: Isto tampouco é uma tese propriamente materialista.

A Favor: É necessário evocar tanto a estabilidade quanto a instabilidade, a memória e a aprendizagem, em todos os casos, com materialismo ou não, para compreender o encaminhamento desta tese.

5 – Nossa origem celular: Somos nascidos de uma única célula (filogênese e ontogênese).

Contra: A hipótese biológica não prova o materialismo do pensamento.

A favor: Navalha de Occam: É melhor partir do mais simples antes de fazer postulados que aumentam a dificuldade de compreensão. E, sobretudo, os postulados deveriam ser apenas postulados, para não serem pretextos para guerras ideológicas. Esta tese não é uma prova, mas apenas uma tentavia de descrição para iniciar a discussão e facultar àqueles que desejem ir além nas pesquisas, a possibilidade de realizar um algoritmo do pensamento sobre bases materiais. Como poderiam pesquisar se se lhes nega a pesquisa ao supor uma extrapolação sem provas. Senão, como é que os informatas poderiam fazer pesquisas em intelligência artificial?

6 – Possibilidade: É a possibilidade que instalou este mecanismo

Contra: Para convidar a possibilidade como causas, deve reconhecer que uma não sabe foi carregado o pensamento.

A favor: A possibilidade é um mecanismo dado mas demasiado complexo de modo que um possa o descrever exatamente (exp.: tempo). Se um não souber a origem na época de um fenômeno que não signifique que um não pode saber os mecanismos usados. Para saber o tempo perfeitamente seria necessário saber a posição de todas as partículas interessadas no fenômeno, e especial pode reproduzi-lo adiantado em toda sua complexidade.

7 – Pensamento e sentimentos: Um mecanismo complexo (computador) pode resolver problemas sem reque o sentimento. O pensamento, é baseado nos sentimentos (coloridos, som, etc.).

Contra: Se o pensamento necessitar o sentimento, não está reduzido a um mecanismo similar a um cálculo de processo de dados.

A favor: Um cálculo de processo de dados usa a matéria, porém uma fala sobre o software ou o software inglês para o opôr ao material ou à ferragem. Como descrever o processo de cálculo de processo de dados? O sentimento que é um processo resultando da matéria, lá é possibilidades fortes de modo que uma possa reproduzir os sentimentos que partem dos mecanismos à excepção de biológico. Mas há um ponto em que é necessário insistir, ele está que nós nunca saberemos se um mecanismo testar sentimentos. Nós teremos nunca mas a palavra dos seres biológicos ou mecânicos para reivindicar que têm sentimentos. Com menos naturalmente do que um mostra a prova com a sustentação do que são os mecanismos dos sentimentos. Para o momento nós admitimos somente em uma maneira consensual que nós temos sentimentos, e é ainda uma suposição de dizer que nossos sentimentos (coloridos, som, etc..) seja idêntico entre indivíduos. O sentimento é um processo difícil de conceive uma vez, mas não o pensamento que um extraiu os sentimentos deles. O pensamento controla os sentimentos. É necessário naturalmente diferenciar o pensamento dos sentimentos, se.não um não pode incluir/entender. Os sentimentos são de estática, estes são os processos que provavelmente todos os animais que têm um sistema nervoso sabem. O pensamento é um não mecanismo ativo, mas um mecanismo resultante.

8 – Para redefinir os termos: O pensamento, inteligência, conscience, atenção, sentimento, percepção são mecanismos inextricavelmente dependentes. Estas palavras velhas pertencem ao corredor da língua, um não pode fazer a confiança do começo em suas definições, nem em seus mecanismos supostos. É necessário esperar a prova dos modelos válidos.

Contra: Conseqüentemente, os materialistas das teses são prematuros.

A favor: Estes mecanismos são inextricavelmente dependentes porque são mal analisados. O reanalisador é necessário para desatar os nós feitos por nossos predecessores. Para progredir no conhecimento deve melhorar faz suposições, suposições. As suposições precedem sempre a pesquisa e assim os resultados, podem assim ser somente “prematuros”.

9 – Evolução: O pensamento resulta da evolução, do corpo e do celular. As pilhas evolve/move no meio que é o corpo. O corpo envolve/move no meio que é natureza.

Contra: Para dizer que os resultados do pensamento da evolução são uma petição do princípio.

A favor: O ponto da vista deste thesis é que o pensamento não está em um mais baixo nivelado do que aquele das redes neural. Assim é útil recordar que os princípios da evolução intervêm ao mesmo tempo no nível macroscópico e no nível microscópico (celulares), mas que o pensamento era instalação durante o tempo e suportava o corpo em sua totalidade, e para suportar não precisamente a sobrevivência ou a longevidade de cada tipo de pilhas. Algumas de nossas pilhas vivem algumas horas, outras diversos meses, e mesmo diversos anos.

10 – Globalidade: O pensamento é um mecanismo total, que ajustado uma vez acima, feito lhe possível resolver problemas macroscópicos. Forneceu assim às pilhas do conjunto (o corpo) dos meios de preservar a condição corrosiva. O pensamento feito exame neste sentido difere mal da inteligência.

Contra: Se o pensamento for um mecanismo total, não está reduzido assim a este mecanismo e a seus componentes desde que se supõe que o pensamento fêz lhe possível este conjunto para resolver problemas.

A favor: A fim resolver um problema que vem da parte externa que eu necessito a perceber (sensores apropriados) e reagir adequadamente (sistema muscular). É bastante a um mecanismo da conexão entre os dois, isto é um sistema dirigindo-se, sofisticado mais ou mais menos de acordo com a resposta para trazer, conseqüentemente a percepção para o alvo muscular. Este sophistication transformar-se-á o que nós nos chamamos o pensamento de acordo com a complexidade dos sistemas nervosos durante a evolução.

11 – O corpo humano é um corpo: Não há nenhuma razão supôr que o pensamento está ficado situado em um detalhe dos internos do corpo, melhor que no sistema nervoso em sua totalidade que pode ser feita exame como um corpo noneself. As explanações válidas para uma seriam ele para diferente, mas deve ser cliente prendido devido ao fato que a inteligência era instalação para ajudar à unidade e não para somente uma pilha. É “mim” total que pensa, e não um corpo interno. Se a inteligência poderia existir em uma pilha porque não seria expressada desde 3 bilhão anos em um monocellulaire ser? Se fosse praticável a probabilidade jogaria fortemente neste favor. Mais um sistema é complexo mais que tem possibilidades: Eu sou um conjunto das pilhas mais complexas do que somente uma pilha. O problema é a instabilidade dos sistemas complexos.

Contra: Se o pensamento não for reduzido a um corpo particular, a que a matéria lhe estará reduzida?

A favor: Especifica-se que o corpo inteiro (o sistema nervoso) está considerado como um corpo… O pensamento não é um corpo que é o resultado de um trabalho dos neurônios, percepções e sistema muscular. O pensamento não faz qualquer coisa, ele não está agindo, ele é o resultado dos mecanismos. O pensamento é uma palavra para indicar o todo dos mecanismos que a constitui. Quando um descreve cada mecanismo separada, um terá descrito o pensamento. (esta tese é completamente o materialista, c.a.d. não suponha que a existência de uma vontade livre que faça esse o pensamento está agindo através da vontade (sempre de acordo com o princípio da simplicidade ou o razor de Occam).).

12 – Conexões celulares: O mecanismo do pensamento deve resultar das conexões entre pilhas desde que o corpo humano é um todo de pilhas associadas. Não pode ser dentro das pilhas, mesmo se o mecanismo limpo das pilhas intervem nos riscos do pensamento, c.a.d. no tratamento das conexões.

Contra: Se o mecanismo do pensamento dever resultar das conexões entre pilhas desde que o corpo humano é um todo de pilhas associadas, não é reduzido à única matéria, e se reintroduz um dualismo do formulário tradicional forma/matéria, que não está nem no espiritualista nem no materialista.

A favor: O formulário sem a ação não é usado para nada. É necessário assim que o impulso de nervo circula, e que os neurotransmissores cruzam os synapses. O que é bom a operação do material, como o elétron em um excitador. A disposição de uma rede dos neurônios é a memória, e tão por muito tempo como o impulso não circula não faz sem somente a vida limpa as pilhas. E onde a possibilidade de um pensamento intervem, é quando uma pilha se começa o impulso de nervo sem outras causas que sua própria operação ou uma operação diferida, que causem para o exemplo um tic, um acouphene, uma alucinação, uma evocação, etc..

13 – Redes neurais: O pensamento é um mecanismo resultante das conexões entre as pilhas nervosas, mais particularmente conexões na base da percepção, passando pelos neurônios, para conduzir ao motricidade.

Contra: As conexões supõem a percepção explicar o pensamento, ele agem assim da forma da petição do princípio.

A favor: Como mais altamente, é uma pergunta de especificar neste thesis que o pensamento não é o resultado de um trabalho que ocorre em um nível mais baixo, mas bem no nível das redes neural. Isto é nesta escala particular. O pensamento é o resultado de um trabalho de dirigir-se somente. Nenhuma informação de mental o tipo dos objetos circula no sistema nervoso. Os objetos mentais são começados quando os circuitos são ativos.

14 – Pensamento e sustentação: Um não deve confundir o pensamento e sua sustentação. A sustentação pode existir sem pensamento, mas o pensamento não pode existir sem sustentação e movimento. O pensamento é um processo resultando dos mecanismos totais. Isto é concernindo ao mesmo tempo a percepção, o sistema dirigindo e a conexão pelas redes neural.

Contra: Um não pode provar a existência de um inexistence; além disso, desde que se soube como que o pensamento é mais um mecanismo que uma matéria, a possibilidade desta existência imaterial, embora não provado, não tem qualquer coisa absurdity.

A favor: Razor de Occam: É não absurd mas para o momento inútil, tão por muito tempo como um não era até o fim deste materialist da pesquisa (terre.à.terre), e obviamente o mais simples mostrar se for certamente demonstrable. Mas seria bom que os povos interessados por uma suposição spiritualistic do pensamento, desenvolvem conjuntamente seu thesis com este materialist do thesis. Se os cientistas que fazem a pesquisa nesta maneira poderiam se expressar… (veja o artigo Spiritualismo).

15 – O pensamento verbal: O pensamento carregado é uma inclusão no pensamento auditivo.

Contra: O pensamento como a palavra não é um materialista da tese corretamente (cf Plato); além disso o materialismo não explica o sentido das palavras, seu intelecto.

A favor: O sentido das palavras vem somente dos treinamentos. Quando você aprende o sentido da árvore da palavra, você aprende-a por todos os tipos de percepções. As conexões estão estabelecidas entre percepções quando são ativadas simultaneamente ou consecutivamente. São assim as conexões estabelecidas entre percepções de soar do telefone, a imagem do telefone, o sentido tátil, a palavra telephones, e tudo que se relacionam ao telefone e que você aprende gradualmente. Quando você se ouve a conexão de telefones da palavra com os outros elementos de que é dependente está realizada se você estiver na presença do telefone. Se você ouvir soar isolado, a conexão estará estabelecida em seu sistema nervoso, e você saberá o que age, a palavra indubitavelmente evoked em seu formulário verbal. O sistema muscular próprio que está sendo correlacionado, você agirá no sentido que será apropriado a você de acordo com o momento e suas necessidades. Quando você ouvir a árvore da palavra, conforme o que você mais ou as menos atendidas as árvores, você sabem alguns mais ou menos sobre a pergunta. O sentido total da palavra, é o todo de seus treinamentos. (se o telefone soar em uma gaveta em uma árvore, é que uma tabela surrealista se está tornando animada!). Mas nós nunca temos o todo do presente do sentido “no espírito”, porque todas as conexões não são estabelecidas necessariamente. Não há nenhuma caixa com os significances padrão em todos os humanos com o nascimento. Estes significances são aprendidos, são induzidos gradualmente. Os significados são provavelmente nunca mesmos de um momento a outro. É bastante para fazer um thesis para realizar, e a assim vê-o sua evolução a tempo.

16 – Para pretender-se falar: Eu penso em francês porque eu me pretendo falar em francês desde muito pequeno. O pensamento carregado é ajustado também acima nesta maneira retroactive “simplesmente”. Não há nenhuma razão supôr que os outros formulários do pensamento não eram instalação na maneira mecanicamente tal simples explicar.

Contra: Na mesma maneira: Eu falo em francês desde muito pequeno, mas I esta língua includes/understands: entretanto, como esta compreensão pode ser reduzida à matéria?

A favor: Você não compreende nenhuma língua se você não a aprender. A compreensão é realizada gradualmente. Se você ouvir uma palavra sem ela que está sendo relacionada a um contexto unspecified, esta palavra não é o EC é somente um ruído, e mesmo menos de um ruído desde que tudo tem necessariamente um contexto. O som é matéria. Os rendimentos da língua do som. Não há nenhuma razão de modo que um som que afetem os sensores de suas orelhas seja traduzido apreciàvel na mesma maneira somente os alcances da luz seus retinas e que as imagens sejam trabalhadas em seu sistema nervoso. Compreensão, é como uma emoção, que seja quando não é ativa? Nada, se não for um mémoriel do diagrama de redes neural. E que compreensão ativa if.not uma resposta por um estado físico particular do indivíduo que inclui/entende. A compreensão é um treinamento subjetivo, lento, contínuo, que não deixa um traço preciso por causa da lentidão e da continuidade. Um não está ciente de todos os mecanismos que aparecem durante esta impressão da compreensão, mas existem. As conexões múltiplas são estabelecidas, o chemistry é ativo, e o corpo sente algum, homeostase é mantido apreciàvel.

Conclusão:

Contra: O materialismo levanta assim muitas perguntas, ainda hoje em dia sem respostas. O mais significativo é indubitàvelmente isso para saber o pensamento, o sentido, etc., poderiam ser trazer visto para trás de modo que nós pensemos da matéria.

A favor: A matéria em nosso tempo (2004) não é incluída/entendida porque era ele anteriormente, somente cem anos há atrás. O materialism deve fazer exame do cliente deste conhecimento novo. Mas nós ainda não sabemos o que é a matéria na base, que é as funções usadas pelas partículas a ser dirigidas, para ligar, e para separar, e assim que uniforme há umas partículas desde que todo nosso conhecimento é baseado no interactivity. Este materialist do thesis nos mecanismos do pensamento deixa assim ao menos um fator desconhecido. E prende o cliente dele, testa ao menos. Seu postulado básico é que o pensamento resulta dos mecanismos em uma escala mais altamente do que microscópica, e que é assim inútil conhecer mecânicos do quantum para tentar a resolver pelo processo de dados.

Idealismo

O Idealismo é uma corrente filosófica que emergiu apenas com ao advento da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é fundamental. Tendo suas origens a partir da revolução filosófica iniciada por Descartes e o seu cogito, é nos pensadores alemães que o Idealismo está em geral associado, desde Kant até Hegel, que seria talvez o último grande idealista da modernidade.

É muito difícil resumir o pensamento idealista, uma vez que há divergências de perspectivas teóricas entre os filósofos idealistas. De todo modo, podemos considerar primado do EU subjetivo como central em todo idealismo, o que não significa necessariamente reduzir a realidade ao pensamento. Assim, na filosofia idealista, o postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é objeto para mim (Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objeto se revela no idealismo como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é o objeto para o sujeito (Eu). s.m. (1833 RevPhil 62) 1 fil qualquer teoria filosófica em que o mundo material, objetivo, exterior só pode ser compreendido plenamente a partir de sua verdade espiritual, mental ou subjetiva F p.opos. a 2realismo (‘na filosofia moderna’) e materialismo 1.1 fil no sentido ontológico, doutrina filosófica, cujo exemplo mais conhecido é o platonismo, segundo a qual a realidade apresenta uma natureza essencialmente espiritual, sendo a matéria uma manifestação ilusória, aparente, incompleta, ou mera imitação imperfeita de uma matriz original constituída de formas ideais inteligíveis e intangíveis 1.2 p.ext. fil no sentido gnosiológico, tal como ocorre esp. no kantismo, teoria que considera o sentido e a inteligibilidade de um objeto de conhecimento dependente do sujeito que o compreende, o que torna a realidade cognoscível heterônoma, carente de auto-suficiência, e necessariamente redutível aos termos ou formas ideais que caracterizam a subjetividade humana 2 p.ext. ét no âmbito prático, cujo exemplo mais notório é o da ética kantiana, doutrina que supõe o caráter fundamental dos ideais de conduta como guias da ação humana, a despeito de uma possível ausência de exeqüibilidade integral ou verificabilidade empírica em tais prescrições morais 3 propensão a idealizar a realidade ou a deixar-se guiar mais por ideais do que por considerações práticas 4 estét lit teoria ou prática que valoriza mais a imaginação do que a cópia fiel da natureza F p.opos. a 2realismo ± i. absoluto fil doutrina idealista inerente ao hegelianismo, caracterizada pela suposição de que a única realidade plena e concreta é de natureza espiritual, sendo a compreensão materialística ou sensível dos objetos um estágio pouco evoluído e superável no paulatino desenvolvimento cognitivo da subjetividade humana — i. crítico fil m.q. idealismo transcendental — i. dogmático fil idealismo, esp. o berkelianismo, que se caracteriza por negar a existência dos objetos exteriores à subjetividade humana [Termo cunhado pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) para designar uma orientação idealista com a qual não concorda.] F p.opos. a idealismo transcendental — i. formal fil m.q. idealismo transcendental — i. imaterialista fil idealismo defendido por Berkeley (1685-1753) que, partindo de uma perspectiva empirista, na qual a realidade se confunde com aquilo que dela se percebe, conclui que os objetos materiais reduzem-se a idéias na mente de Deus e dos seres humanos; berkelianismo, imaterialismo — i. transcendental fil doutrina kantiana, segundo a qual os fenômenos da realidade objetiva, por serem incapazes de se mostrar aos homens exatamente tais como são, não aparecem como coisas-em-si, mas como representações subjetivas construídas pelas faculdades humanas de cognição; idealismo crítico, idealismo formal F p.opos. a idealismo dogmático ¤ etim fr. idéalisme (1749) ‘sistema filosófico que aproxima do pensamento toda existência’, (1828) ‘concepção estética na qual se deve buscar a expressão do ideal acima do real’, (1863) ‘atitude que consiste em subordinar o pensamento e a conduta a um ideal’, do fr. idéal + -isme; cp. port. ideal + -ismo; ver ide(o)- (Houaiss)

Realismo filosófico

Durante a Idade Média, três soluções para o problema dos universais e dos particulares foram propostas: o realismo, o conceitualismo e o nominalismo.

Para o realismo, os universais existem objetivamente, seja na forma realidades em si, transcendentes em relação aos particulares (como em Platão,universais ante rem), ou como imanentes encontrados nas coisas individuais (como para Aristóteles, universidade in re).

História do Realismo na Arte

O Realismo fundou uma Escola artística que surge no século XIX em reação ao Romantismo e se desenvolve baseada na observação da realidade, na razão e na ciência. Além de uma oposição a um realismo fotográfico.

O Realismo é um movimento artístico surgido na França, e cuja influência se estendeu a numerosos países europeus. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais, sendo também objecto de acção contra o capitalismo progressivamente mais dominador. Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do Realismo denota-se a reacção contra as excentricidades românticas e contra as suas falsas idealizações da paixão amorosa, bem como um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado, pelas ciências exactas e experimentais e pelo progresso técnico. À passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objectivo.

Positivismo

O Positivismo é uma corrente filosófica cujo iniciador principal foi Augusto Comte (1798-1857). Surgiu como desenvolvimento filosófico do Iluminismo, a que se associou a afirmação social das ciências experimentais. Propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente teologia ou metafísica. Assim, o Positivismo – em sua versão comtiana, pelo menos – associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte.

O antropólogo estrutural Edmund Leach descreveu o positivismo em 1966 na aula Henry Myers da seguinte forma:

“Positivismo é visão de que o inquérito científico sério não deveria procurar causas últimas que derivem de alguma fonte externa mas sim confinar-se ao estudo de relações existentes entre factos que são directamente acessíveis pela observação.”

Todavia, é importante notar que a palavra “Positivismo” não é unívoca, pois inúmeras correntes de outras disciplinas assumem o nome de “positivistas” sem guardarem nenhuma relação com a obra de Comte. Exemplo paradigmático disso é o Positivismo Jurídico, do austríaco Hans Kelsen e do italiano Norberto Bobbio. Neste artigo trataremos apenas e tão-somente do que se refere à obra de Augusto Comte, deixando de lado outras correntes, quer tenham o título de “positivistas”, quer não tenham.

O Positivismo fez grande sucesso na segunda metade do século XIX, mas, a partir da ação de grupos contrários (marxistas, comunistas, fascistas, reacionários, católicos, místicos), perdeu influência no século XX. Todavia, desde fins do século XX ele tem sido redescoberto e revalorizado como uma forma de perceber o homem e o mundo, a ciência e as relações sociais.

Teoria de Augusto Comte

Augusto Comte considera o Positivismo como a fase final da evolução da maneira como as idéias humanas são percebidas. O Positivismo tem por base teórica a observação, ou seja, toda especulação acrítica, toda metafísica e toda teologia devem ser descartadas. Ao elaborar sua filosofia positiva, Comte classificou as ciências que já haviam alcançado a positividade: a Matemática, a Astronomia, a Física, a Química, a Biologia e a Sociologia (esta última estava sendo formulada por Comte). Mais tarde, o pensador acrescentou a Moral. Esta série não representava todo o conhecimento humano, mas apenas as ciências abstratas. A doutrina de Comte, baseada na lei dos três estados ou etapas do desenvolvimento das concepções intelectuais da humanidade, compreende que no primeiro estágio a humanidade é regida por ficções da teologia; no segundo estágio, o da metafísica, a humanidade já faz uso da ciência, mas não se libertou totalmente das abstrações personificadas encontradas no primeiro – portanto, o segundo estágio serve apenas de intermediário entre o primeiro e o último (exemplos de “abstrações personificadas”: a “natureza”, como algo dotado de consciência, vontade e sentimentos; o “capital”, na concepção marxista). Essas duas fases buscam o absoluto e as razões últimas das coisas. Finalmente, no terceiro estágio, o positivo, a ciência já está totalmente consciente de si e, baseada no relativismo intrínseco à ciência, não se pretende apenas achar as causas dos fenómenos, mas descobrir as leis que os regem.

Método do Positivismo de Augusto Comte

O método geral de Augusto Comte consiste na observação dos fenômenos, subordinando a imaginação à observação (ou seja: mantém-se a imaginação), mas há outras características igualmente importantes. Na obra “Apelo aos Conservadores” (1855), Comte definiu a palavra “positivo” com sete acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. Duas características são hoje reconhecidas por todos: a visão de conjunto, ou o holismo (“orgânico”), e o relativo (embora haja uma curiosa e extremamente difundida versão que afirma que o Positivismo nega tanto a visão de conjunto quanto o relativismo). Mas, além disso, o “simpático” implica afirmar que as concepções e ações humanas são modificadas pelos afetos das pessoas (individuais e coletivos); mais do que isso, em diversas obras Augusto Comte indicou como a subjetividade é um traço característico e fundamental do ser humano, que deve ser respeitado e desenvolvido.

BIBLIOGRAFIA

Livros:

*A Concepção Filosofica do Mundo de Max Scheler

*Metodologia Científica, Cervo & Bervian.
*O Método Científico, Galliano, Guilherme A.
*Metodologia Científica, Lakatos, Eva Maria & Andrade, Marina.
*Metodologia Científica, Ruiz, João Alvaro.
*Fazer Universidade, uma proposta metodológica, Luckesi, Cipriano & Barreto, Eloi & Cosma, José.
*Conhecimento Moderno, Demo, Pedro.

Sites:

www.wikipedia.com/aenciclopedialivre

www.filosofiavirtual.pro.br

www.suapesquisa.com/filosofia

www.brasilescola.com/filosofia

Outros trabalhos relacionados

O ENSINO DA FILOSOFIA NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO NO ENSINO DE FILOSOFIA Francisco Augusto de Souza O ENSINO DA FILOSOFIA NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO COELHO MASCARENHAS CRATEÚS - CE 2007 RESUMO A presente monografia...

TOMÁS DE AQUINO

1.1 A antropologia Tomás de Aquino favorece a teoria de Aristóteles, em que o homem é formado através de matéria e forma (alma, essência), e...

AGOSTINHO DE HIPONA E A PATRÍSTICA

1.1 A antropologia O homem é uma alma racional que se serve de um corpo mortal e terrestre básico, de acordo com Agostinho de Hipona....

HISTORIA DA FILOSOFIA

Trabalho apresentado como requisito parcial à obtenção de menção na disciplina de Filosofia, sob a orientação do professor José Ferreira da Costa, primeiro semestre...