São os críticos que facilitam o auto-exame e me impulsionam a maiores alturas
Ao longo dos anos, tenho escrito dezenas de artigos, e recebido centenas de críticas e sugestões pelas idéias expostas.
Só tenho a agradecer as manifestações contrárias recebidas. Foram tais observações e contestações que me forçaram a reexaminar e reforçar (ou rejeitar) os pensamentos contidos em meus pontos de vista.
Ao receber diferentes opiniões sobre o mesmo assunto, pude examinar, por outros ângulos (inclusive antagônicos), detalhes e informações que passaram despercebidos num primeiro momento. Isto resultou num aprimoramento na análise de novos assuntos, bem como uma visão mais ampla sobre temas já “batidos”.
Se você tem críticos, ou como diz a gíria, aqueles que “te pegam no pé” – um patrão, um cliente “chato” ou um colega “Caxias”, preste atenção! Talvez alguma coisa do que eles afirmem podem estar correta. Isto implica em examinar não apenas o motivo da crítica, mas sem foco: a crítica é pessoal ou decorre de algum fato real ou perceptível?
Nas tarefas do dia-a-dia, uma crítica pode ser uma oportunidade de reflexão pessoal. Nem eu nem você nascemos perfeitos, portanto, na próxima vez que receber uma censura, agradeça por estar sendo alvo dela (mesmo que não a mereça)!
Tenho constado que pessoas que desprezam críticas, resumindo tudo como “inveja do sucesso”, são as que menos progridem profissionalmente. Apegadas à sua vaidade, tais profissionais perdem grandes chances de modificarem hábitos e incorporar virtudes ao seu dia-a-dia.
Afinal, para minimizar as críticas, não pense nada, não faça nada, não crie nada – mas não reclame da mediocridade de uma vida vazia de realizações por temor das opiniões alheias!