OBJETIVO GERAL
Manifestar uma visão integral sobre a ameaça do estrangeirismo na língua portuguesa, em todo o Brasil.
OBJETIVO ESPECÍFICO
– Analisar o uso dos estrangeirismos e suas consequências na língua, sociedade e cultura;
– Identificar relações que permitem considerar a identidade cultural, considerando-se que essa relação se apresenta como representação da própria relação social.
INTRODUÇÃO
A maioria das palavras da língua portuguesa tem origem latina, grega, árabe, espanhola, italiana, francesa ou inglesa. Essas palavras são introduzidas em nossa língua por diversos motivos sejam eles fatores históricos, socioculturais e políticos, modismos ou avanços tecnológicos. As palavras estrangeiras geralmente passam por um processo de aportuguesamento fonológico e gráfico.
USO DO ESTRANGEIRISMO
Para Cereja e Magalhães, a língua:
“Pertence a todos os membros de uma comunidade. Como ela é um código aceito Convencionalmente, um único indivíduo não é capaz de criá-la ou modificá-la. […] A língua evolui, transformando-se historicamente. Por exemplo, algumas palavras perdem ou ganham fonemas, outras deixam de ser utilizadas; novas palavras surgem, de acordo com as necessidades, sem contar os “empréstimos” de outras línguas com as quais a comunidade mantém contato.”
Toda palavra que entra na língua portuguesa passa por um processo de aportuguesamento e a Academia Brasileira de Letras, órgão responsável pelo Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa, tem função importante no aportuguesamento dessas palavras.
As pessoas, em geral, estão tão acostumadas com a presença dos estrangeirismos na língua que, muitas vezes, desconhecem que uma série de palavras tem sua origem em outros idiomas. Exemplos bem conhecidos são: “abajur” que vem do francês, “mouse” e “clube” que vêem do inglês.
Embora o uso de empréstimos lingüísticos não seja uma prática nova, é preciso salientar que, com as mudanças ocasionadas recentemente, houve uma modificação considerável no uso do estrangeirismo, pois, enquanto ferramenta, os aparatos tecnológicos de comunicação tornaram a troca de informações dinâmica em todo o mundo, mesmo entre as mais distantes nações. O processo de globalização uniu os “mundos”, trazendo cada vez mais, outras palavras para dentro da nossa língua.
Uma vez que o mercado tenha se tornado globalizado os produtos e os processos tecnológicos, uniformizados, exigem a utilização de termos e de vocábulos de compreensão global. Porém não se trata apenas de uma necessidade de trabalho: as comunidades globais também interagem por meio de uma linguagem universal, sendo por telefone ou internet.
A LÍNGUA NO CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL
Sociedade existe através da linguagem e é representada pela junção de língua e cultura.
A relação entre a cultura e a linguagem, tão ampla quanto complexa, abrange desde a consideração de que as estruturas lingüísticas possam se edificar a partir de uma situação cultural até a afirmação, em sentido contrário, de que os costumes lingüísticos de determinados grupos tenham moldado fundamentalmente a cultura desses povos. Ou seja, a linguagem modifica a cultura e esta modifica aquela.
Algumas expressões já possuem equivalentes em português, outras foram incorporadas com formas aportuguesadas.
O estrangeirismo está, sim invadindo o nosso português, mas até que ponto isso é ruim ou bom?
Uma vez que, devemos valorizar a nossa língua, mas sem evitarmos por completo o contato entre culturas, mesmo porque não tem como. Afinal, o inglês, por exemplo, já virou língua nacional. Dizemos que a língua inglesa perdeu sua nacionalidade à medida que é falada mais por não-nativos do que por nativos.
Agora, o que não podemos deixar de analisar é o porquê de usarmos determinada palavra se ela já existe na língua portuguesa? Como por exemplo:
“vamos dar um start na reunião” ao chamarmos nossos companheiros para um encontro de trabalho, ou então “precisamos dar um up nas vendas”, para dizer que a empresa precisa vender mais. O melhor, nesses casos, é optar pelo bom-senso e não tentar “falar bonito”, como forma de exibicionismo. Até por que, muitas vezes, podemos acabar cometendo uma grande gafe.
Afinal, podemos estudar e adquirir uma segunda ou terceira língua, mas nós já temos uma língua cheia de vocábulos e possibilidades de novos: o português!
JUSTIFICATIVA
Após efetuarmos esta análise, podemos concluir que a globalização une os mundos, e os idiomas estão e estarão cada vez mais “misturados”, até para que haja uma maior facilidade na comunicação entre esses “mundos”.
E como foi citado anteriormente, porque usarmos uma palavra se ela já existe em nossa língua? Isso realmente não é necessário e muitas vezes usando dessa forma fica mais “feio” do que se fosse usado da forma comum.
REFERÊNCIA
http://www.filologia.org.br/xiicnlf/textos_completos/A%20influ%C3%AAncia%20dos%20estrangeirismos
http://www.soportugues.com.br/secoes/estrangeirismos/
http://www.filologia.org.br/revista/artigo/11(31)06.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/educacao/o-estrangeirismo-invadiu-lingua-portuguesa.htm
http://amauryonline.blogspot.com/2009/05/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html