SUMÁRIO
1.0 Justificativa /Apresentação
2.0 Objetivos
2.1 Objetivo geral
2.2 Objetivos específicos
3.0 Metodologia
4.0 Fundamentação Teórica
5.0 Cronograma de Atividades
6.0 Bibliografia Utilizada
1.0 APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA
A língua está sempre em evolução no processo de interação verbal. Os avanços tecnológicos estão criando novas formas de comunicação, em especial a internet, por ser prática e ágil em transmitir informação. Surgem novas modalidades de comunicação entre elas o e-mail. Por ser uma nova forma de interação verbal entre as pessoas e grupos sociais, com isso fica inevitável o surgimento de uma variação lingüística entre emissor e receptor das mensagens.
Escrever não significa apenas preencher o papel com frases, assim como não constitui um martírio. Hoje existem várias formas de comunicação, a oralidade tem o seu espaço, mas os textos escritos estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, muitas vezes a oralidade é levada para escrita e prejudica no processo de interação verbal.
A escola tem um papel importante na vida do aluno, cabe a ela despertá-lo, expor e ampliar a diversidade de gêneros textuais. A língua materna deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno em habilidades que façam com que ele tenha cada vez mais capacidade de usar um número maior de recursos da língua para produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica no processo de interação verbal.
O texto e-mail é usado por pessoas de diversas classes sociais, apresenta recursos como: abreviações de palavras, excessos de sinais de pontuação e espontaneidade. Esse tipo de gênero textual faz surgir uma nova forma de linguagem que vem provocando mudanças no código alfabético e na escrita oficial do português, são novos códigos, vocabulários e uma e até uma nova sintaxe.
O foco desse trabalho será compreender como é trabalhado esse novo gênero textual em sala de aula pelo docente e sua contribuição no contexto social do discente, em especial os alunos do 3º ano do ensino médio da escola GEO localizada em Petrolina – PE.
É preciso aprofundar a discussão com relação ao gênero e-mail, visto que estamos diante de uma comunicação moderna, são novas tecnologias cada vez mais ao alcance de um numero maior de usuário os chamados internautas, que antes de receber esse título são alunos de um sistema de ensino ainda evolução no Brasil. Esperamos trazer contribuições para uma melhor compreensão da comunidade discursiva virtual ampliando os níveis de linguagem e o processo de interação verbal
O ensino-apredizagem da leitura, compreensão e produção de texto passa pela perspectiva dos gêneros e coloca o professor de Língua Portuguesa como o principal responsável pelo ensino dos diversos gêneros textuais que circulam na sociedade e na escola, procurando dar ênfase de acordo com cada modalidade e momento. Na tentativa de uma investigação reflexiva e teórico-metodológia do processo de ensino da variação lingüística e gêneros textuais na escola GEO, localizada em Petrolina-PE, busca-se desvelar resultados emanados da seguinte problemática: Será que o gênero e-mail é trabalhado na sala de aula de forma atrativa visando despertar no aluno a importância desse como forma de comunicação, levando em consideração o momento e as condições em que o diálogo está inserido?
2.0 OBJETIVO GERAL
Analisar como o professor do 3º ano do EM da Escola GEO, em Petrolina/PE, trabalha a variação lingüística no gênero textual e-mail, e qual a importância desta no contexto social do aluno.
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.1.1 Analisar a linguagem utilizada no gênero textual e-mail, observando o uso das variações lingüísticas.
2.1.2 Investigar a prática docente utilizada em sala de aula.
2.1.3 Observar quais recursos são utilizados pelo o docente como ferramenta de ensino-aprendizagem.
3.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Todas as línguas variam, isto é, não existe sociedade ou comunidade na qual todos falem da mesma forma. A variedade lingüística é o reflexo da variedade social e, como em todas as sociedades existe alguma diferença de status ou de papel, essas diferenças se refletem na linguagem. (GERALDI, 1995, p.35)
É por meio da linguagem que o homem expressa suas idéias, interage com o outro; transmite de geração para geração seus costumes, suas tradições. Devido o fato de estarmos, enquanto falantes, inseridos em contextos sociais diversificados é que a língua se apresenta de várias maneiras, dependendo dos fatores sócio-históricos de cada comunidade de falantes. Assim é correto dizer que como não existe sociedade humana na qual a linguagem oral não seja o principal instrumento de comunicação, também inexistente alguma em que haja uma única forma de falar como afirma Geraldi (1995).
A língua é uma única atividade social, um trabalho coletivo, empreendido por todos os seus falantes, cada vez que eles se põem a interagir por meio da fala ou da escrita. (BAGNO, 2007, p. 36)
Sabe-se que uma das funções da linguagem é a comunicação. Contudo, as pessoas não falam simplesmente para se comunicarem, muitas vezes, esse ato está ligado ao poder que as palavras possuem diante das pessoas. A partir dos atos de comunicação, foram criadas regras que propõem o uso correto da fala e da escrita. A importância dessas regras dão uma espécie de antecipação da produção lingüística do falante, assim, percebe-se que nem todos os integrantes de uma sociedade tem acesso a variedade, principalmente àquela que é considerada “culta”, “padrão”.
A Língua “padrão” é uma variedade lingüística que está diretamente atrelada ao nível econômico de uma comunidade, ou seja, é a partir dos usos de língua que se reflete o poder de um grupo sobre outro. Entende-se com esse pressuposto, que a língua está atrelada a escrita e, a explicação de muitos acharem que a grafia “correta” é aquela encontrada em gramáticas normativas e dicionários. Dessa premissa, nasce a discriminação social a partir da Língua, onde, as pessoas que não têm acesso, ou possuem acesso limitado a essa norma, são excluídos por não se enquadrarem nos padrões exigidos.
O preconceito lingüístico é tanto mais poderoso porque, em grande medida, ele é “invisível”, no sentido de que quase ninguém se apercebe dele, quase ninguém fala dele, com exceção dos raros cientistas sociais que se dedicam a estudá-lo. Pouquíssimas pessoas reconhecem a existência do preconceito lingüístico, que dirá a sua gravidade como um sério problema social, e quando não se reconhece sequer a existência de um problema, nada se faz para resolvê-lo. (BAGNO, 1999, p. 24)
Assim, percebemos que o preconceito diante das atitudes de fala e escrita, não é lingüístico, mas social. A respeito disso Bortoni-Ricardo (2004) afirma:
Essas crenças sobre a superioridade de uma variedade ou falar sobre os demais é um dos mitos que se arraigaram na cultura brasileira. Toda variedade regional ou falar é, antes de tudo, um instrumento identitário, isto é, um recurso que confere identidade a um grupo social. Ser nordestino, ser mineiro, ser carioca etc. é um motivo de orgulho para quem o é, e a forma de alimentar esse orgulho é usar o linguajar de sua região e praticar seus hábitos culturais.
Através dos conceitos da Sociolingüística, a língua passa a ser vista de outra forma, o que em muitos casos era considerado como “erro” passa a ser entendido apenas como uma variação, seja ela regional, de sexo, de idade; são tratadas apenas como simples diversidades. A Língua é um instrumento de ascensão e poder das classes sociais, sendo assim, a norma considerada “padrão” é a que é usada pela a classe alta. A linguagem usada pela classe baixa é tida como “feia” e “errada”, essa é uma das maiores visões preconceituosas em relação à linguagem, a noção de que há “erro” lingüístico.
A sociolingüística vem nos mostrar que existem várias maneiras de dizer a mesma coisa, mas infelizmente, nem sempre somos julgados com base nisso. Dentro dessa perspectiva, Clavet (2000, p.69) afirma:
O que interessa a sociolingüística é o comportamento social que a norma pode provocar. De fato, ela pode desenvolver dois tipos de conseqüência sobre os comportamentos lingüísticos: uns se referem ao modo como os falantes encaram sua própria fala, outros se referem às reações dos falantes ao falar dos outros. Em um caso, se valorizará sua prática lingüística ou se tentará, ao invés, modificá-la para conformá-la a um modelo prestigioso; no outro, as pessoas serão julgadas segundo seu modo de falar.
Sobre o assunto Bortoni-Ricardo (2004), diz:
O objeto de estudo da Sociolingüística passa assim a ser a diversidade lingüística, que se relaciona com: a identidade social do emissor, que envolve dialetos de classes sociais, falas femininas e masculinas, a identidade social do receptor, o contexto social, os estilos formal e informal, bem como o julgamento distinto que os falantes fazem do próprio comportamento lingüístico e dos outros, as atitudes lingüísticas.
Toda língua é adequada à comunidade que a utiliza; é um sistema completo que permite a um povo exprimir o mundo físico e simbólico em que vive. Até mesmo nas comunidades virtuais podemos perceber que a escrita virtual é altamente diferenciada da língua “padrão” e por isso, muitas discussões são geradas. Essa linguagem e encontrada, principalmente, nos sítios de relacionamentos da internet, os chamados “internetês”.
A internet, diferente da Gramática Normativa, não exclui nada nem ninguém e supera todas as noções de boa grafia já vistas até então, ela promove uma escrita de forma horizontal transformando também a maneira formal de leitura. Possibilitando mais liberdade de pensamento e ação em todos os sentidos aos seus usuários. Essa proposição é afirmada por Silva (2003, p.20)
A internet tem nos últimos anos, inaugurado novos modos de gerir a informação, de produzir conhecimentos, de estabelecer relações sócio-culturais… Certamente nem tudo é totalmente inovador… Não há história da humanidade nada que se faça sem recorrer ao que foi vivido, visto, experimentado, usado produtivamente. No entanto, o impacto da internet nos diversos segmentos de nossa sociedade traz consigo uma aura de novidade/modernidade.
Umas das funções da internet é a interação. Seja para unir pessoas diante do seu amplo mundo de possibilidades ou para interar pessoas e conhecimentos, já que em muitos sítios da internet tudo é mostrado em tempo real. E assim, todo tipo de relacionamento é feito através da utilização dessa ferramenta.
Além do ensino da “norma culta” cabe a escola promover a interação desse novo conhecimento que é a escrita da internet, mostrando que existem maneiras diferentes de escrever que se opõem ao que mostra a Gramática Normativa. Silva (2003, p.30), diante do caráter transformador da linguagem, diz:
A comunicação medida por computadores traz, no seu bojo, uma série de transformações sociais e, portanto lingüísticas. É no fluxo histórico da linguagem que a máquina virtual-digital colocada no meio – feito ponte – de múltiplos diálogos humanos mostra os seus efeitos mais visíveis, a sua manifestação mais concreta.
Podemos perceber que a grande influência da internet na sociedade, e o quanto ela promove a união de manifestações, culturas, diálogos, pessoas.
A escrita da internet exige, antes de tudo, habilidade de técnicas que possibilitem um acesso de leitura e escrita rápida, e ao contrário que muitos pensam, essa forma de comunicação não tem promovido uma banalização da escrita, ela nos mostra apenas uma nova forma de escrever, deixando de lado normas pré-estabelecidas. A internet é uma ferramenta de comunicação que exige objetividade, habilidade e rapidez.
Porém é preciso saber que há ocasiões onde exige um certo modo de escrever e de falar segundo a Norma. Sobre esse assunto Bortoni-Ricardo diz:
Aprende-se a falar na convivência. Mas, mais do que isso, aprendemos quando devemos falar de um certo modo e quando devemos falar de outro. Os indivíduos que integram uma comunidade precisam saber quando devem mudar de uma variedade para outra. Os membros de qualquer comunidade adquirem lenta e inconscientemente as competências comunicativa e sociolingüística, com respeito ao uso apropriado da língua.
Todavia, cabe a escola apontar isso, enfatizando que a variação padrão de uma comunidade também chamada norma culta ou língua culta não é a língua por excelência.
Apesar de a internet trazer informações e uma velocidade de comunicação incontestável, vimos que o que tem acontecido é a não aceitação de muitos diante dessas novas formas de escrita trazida pela internet. Essas mudanças ainda são vistas com certa estranheza.
O que não podemos negar é que a internet tem promovido uma nova maneira de unir oralidade e escrita; e nós não podemos agir de forma negativista, não devemos desacreditar das possibilidades de mudança altamente significativa na comunicação humana que podem surgir a partir dessa união. Ela não é apenas um instrumento. Ela propõe a criação de muitos gêneros ligados à interação e a criatividade. Exemplo disso é o gênero e-mail, correio eletrônico.
O e-mail, ou correio eletrônico, é atualmente um dos gêneros textuais mais produzidos em todo o mundo, já que agrega a rapidez do meio eletrônico à praticidade. Por ser tão utilizada, essa nova forma de comunicação acaba por adquirir características próprias, diferenciandose dos demais gêneros encontrados na internet. A grande expansão do e-mail gerou a necessidade de padronização do texto nele desenvolvido, para que as pessoas pudessem se entender melhor dentro desse novo contexto. Buscando essa padronização, foi criada a Netiqueta, regras de comportamento na internet.
Embora haja um esforço para se criar um padrão de mensagens eletrônicas, como no caso da Netiqueta, ainda há grande variedade dentro do “gênero” e-mail. Por exemplo, em relação ao registro, há um cuidado muito maior quando direcionamos um e-mail para um superior no trabalho do que quando o mandamos para um amigo de infância, apesar de, como afirma Paiva (2004 in MARCUSCHI, 2004, p. 77),
Uma das vantagens do sistema de mensagens em relação à carta é que, em uma mensagem ARPANET [(primórdio do e-mail)], você pode escrever concisamente e digitar com imperfeições, mesmo se dirigindo a alguém mais velho ou em posição superior, e, até mesmo, para uma pessoa que você não conhece, e o destinatário não vai se sentir ofendido. Logo, a informalidade, a inobservância de algumas regras ortográficas, a objetividade, e a ausência de pré-sequências são algumas características do gênero.
O e-mail, ou mensagem eletrônica, segundo Gannon-Leary (1989:2) in s.n,
É um meio de comunicação cada vez mais poderoso e eficiente com o potencial de tornar-se um dos principais meios de comunicação para a maioria das pessoas. É pessoal e informal e tem o poder de transformar alguém de receptor passivo em um participante ativo de discussões on-line.
Bronckart (1999:73) in s.n. afirma que qualquer espécie de texto pode atualmente ser designada em termos de gênero e que, portanto, todo exemplar de texto observável pode ser considerado como pertencente a um determinado gênero.
4.0 METODOLOGIA
Escolher um método a ser trabalhado em uma pesquisa requer muito cuidado, até porque surgem várias dúvidas e mesmo recorrendo a vários teóricos, a insegurança ainda é visível.
O estudo realizado nesta pesquisa será de caráter descritivo com o propósito de investigar observando, registrando e analisando os dados coletados ao decorrer da pesquisa, a cerca da importância da Variação Linguística e sua relação com o gênero textual e-mail.
A pesquisa se realizará na escola GEO, em Petrolina/PE, será uma pesquisa de campo, porque se caracterizará como observação participante em sala de aula, no sentido de realizar uma coleta de dados através de questionários, para análise de resultados posteriores. Será desenvolvida uma abordagem qualitativa, caracterizando-se como do tipo exploratória, envolvendo levantamento bibliográfico proporcionando assim uma visão geral acerca do tema pesquisado.
Na pesquisa, primeira para elaboração deste projeto e mais a frente do relatório do mesmo fez-se necessário uma revisão bibliográfica, ancorado nos pressupostos teóricos para condução dos estudos literários, fator essencial para realização da pesquisa.
O universo pesquisado será um docente que atue no 3º ano do ensino médio, pertencente à rede privada ou particular que se disponibilizará de livre e espontânea vontade a fazer parte da pesquisa. A didática, a metodologia, o material utilizado, o hábito, as dificuldades e as experiências, serão detectados nesta pesquisa. Além desse investigado, antes de qualquer coisa, será estabelecido um contato com o diretor (a) e/ou coordenador (a) da instituição, onde exporaremos o projeto.
O projeto que norteia a pesquisa prever encontros e aplicações de questionários abertos afim de que a partir destes possamos adquirir um conhecimento claro e preciso. A utilização desses instrumentos permitirá uma busca qualitativa dos dados impedindo que ela se perca do seu objetivo principal que é analisar como o professor do 3º ano do EM da Escola GEO, em Petrolina/PE, trabalha a variação lingüística no gênero textual e-mail, e qual a importância dessa no contexto social do aluno.
Utilizaremos o método indutivo, que parte do particular, devidamente constatado, para o geral não contido nas partes examinadas, deixando assim a generalização com o produto posterior da coleta de dados (LOPES, 2006, p.173).
Usaremos também o método da observação não-participante, em que nós observadores, permanecemos fora da realidade estudada, sendo apenas espectadores, não interferindo ou envolvendo-se na situação. Para aquisição dos objetos de estudo da pesquisa será necessária quatro visitas a instituição de ensino: a primeira visita será para apresentação dos pesquisadores e do projeto de pesquisa para a diretoria.
Na segunda visita, a direção já sabida do propósito, nos encaminhará até ao docente que atua na área de Língua Portuguesa no 3º ano do ensino médio, no mesmo dia apresentaremos nosso projeto, suas etapas e objetivos, por conseguinte combinando o dia que será possível o meu retorno para aplicação do questionário.
Na terceira visita, conforme combinado com o docente será realizado a apresentação e discussão do projeto e a entrega dos questionários com data marcada para recolhimento.
Na quarta e última visita, conforme combinado com o docente, iremos recolher os questionários do investigado.
Para dar embasamento teórico necessário à realização da pesquisa foi feito leituras de alguns livros e/ou capítulos apoiado nas considerações de vários autores, entre eles: Marcos Bagno, Stella Maris Bortoni-Ricardo, Jean Louis Clavet, Fernanda M. P. Freire; Rubens Queiroz de Almeida, Sergio Ferreira do Amaral, Ezequiel Theodoro da Silva, João Wanderley Geraldi, entre outros.
Assim, todas as etapas apresentadas nesse estudo servirão como instrumento norteador para elaboração de uma proposta que possa incorporar a variação linguística de forma mais eficaz no cotidiano escolar.
5.0 CRONOGRAMA
6.0 REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso – por uma pedagogia da variação lingüística, 2ª ed. São Paulo, Parábola editorial, 2007.
_______________ Preconceito lingüístico: O que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.
BORTONI – RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. São Paulo: Parábola. 2004.
CLAVET, Louis – Jean. Sociolingüística: uma introdução critica. São Paulo: Parábola, 2002.
FREIRE, Fernanda M.P; ALMEIDA. Rubens Queiroz de; Amaral, Sergio Ferreira do; SILVA, Ezequiel Theodoro da. A leitura nos oceanos da internet. São Paulo: Cortez, 2003.
GERALDI, João Wanderley (org), et al. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
QUESTIONÁRIO APLICADO AO PROFESSOR
1. Sabemos que há uma grande distancia entre a fala do aluno e a linguagem da Gramática Normativa. Visto isso, como você acha que o professor deve agir quando o aluno comete um “erro”, ou seja, quando ele utiliza uma variação do português não-padrão?
2. Você costuma corrigir as variações na fala do aluno? Se o faz, em que se baseia para essa avaliação?
3. Você acredita que a escrita utilizada no sites de comunicação virtual como o MSN e o E-mail podem vir a transformar as regras da língua escrita? Por quê?
4. Sabemos que o e-mail é considerado um tipo de gênero textual. Visto isso como é trabalhado esse gênero em sala de aula e quais recursos metodológicos são utilizados?
5. Qual o seu objetivo ao utilizar o e-mail como forma de gênero textual aliado à variação lingüística?
6. Você utiliza o computador em sala de aula? E o que tem a dizer sobre essa ferramenta de ensino-aprendizagem?
7. Você considera a escrita utilizada nos e-mails, chat, blogs, etc., como um meio de empobrecimento da Língua Portuguesa?