23.9 C
Sorocaba
sexta-feira, novembro 8, 2024

Cancioneiro – Fernando Pessoa

Cancioneiro – Fernando Pessoa

O Cancioneiro é composto por poemas líricos, rimados e metrificados, de forte influência simbolista. É do Cancioneiro um dos poemas mais célebres de Pessoa, Autopsicografia, em que reflete sobre o fazer poético: “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.” O leitor atento há de perceber que o poeta parte de uma dor sua, real, integral. Só quem sente uma dor pode fingir outra que não sente. Só quem tem personalidade pode ser ator. Como Fernando Pessoa. Já os leitores, lêem no poema a dor ou o sentimento que lhes falta e que gostariam de ter. Sentem-na ao atribuí-la a poeta.

Outros trabalhos relacionados

Análise da Revista Caras a Partir de Lazarsfeld

Tomando como ferramenta de análise a Teoria Funcionalista de Lazarsfeld e Lasswell e tendo como objeto analisado a revista quinzenal ‘Caras’, decompomos minunciosamente ao...

Em Busca de Curitiba Perdida – Dalton Trevisan

Em Busca de Curitiba Perdida - Dalton Trevisan Em Busca de Curitiba Perdida é uma coletânea com 23 textos de Dalton Trevisan, que dão uma...

Menino de Engenho – José Lins do Rêgo

Menino de Engênho - José Lins do Rêgo Narrado na primeira pessoa, por Carlos Melo, é o primeiro livro do ciclo da cana- de- açúcar....

TEMPO DAS FRUTAS – NÉLIDA PIÑON

Tempo das Frutas - Nélida Piñon É o primeiro livro de contos de Nélida Piñon que mostra ser tão talentosa nas narrativas curtas quanto no...