Autoria: Thamaris Ribeiro
Carbono
Conhecido pelo homem pré- histórico sob as formas de carvão vegetal e negro- de- fumo (material usado em pinturas de cavernas).
O carbono é o décimo nono elemento mais abundante, não-metalico, pertencente ao grupo IV do sistema periódico, cujo o símbolo químico é C e o numero atômico 6, constituindo cerca de 0,2% da crusta terrestre e 0,03% em volume da atmosfera (na forma de dióxido de carbono).
Caracteriza-se por apresentar diferentes estados alotrópicos e participar de todas as substâncias orgânicas. Alem das formas cristalinas – diamante e grafita.
Embora esteja largamente distribuído na natureza, principalmente em formas combinadas, apenas podemos encontrar pequenas quantidades de carbono na sua forma livre ou elementar. È também o principal constituinte de toda a matéria animal e vegetal, carvão, petróleo e gás natural. Na forma de carbonatos, encontra-se minerais como o calcário, a dolomite e o mármore, assim como em certos depósitos marinhos as conchas das ostras.
Aplicações
O carbono é um elemento indispensável na industria, a maior aplicação do carbono é na forma de coque nas industrias de ferro e do aço, onde se utiliza para reduzir o minério de ferro nos altos fornos.
Tal como na industria de borracha, os compostos negros de carbono têm larga aplicação como tintas de impressão bem como nas industrias de papel, plástico e pintura.
A maior aplicação dos compostos de carbono na fase gasosa é a recolha de solventes orgânicos voláteis do ar, ou ainda na purificação ou separação de gases naturais e industriais.
Ação biológica
Não se conhecem efeitos tóxicos associados ao carbono elementar. No entanto muitos dos compostos de carbono mais comuns exibem fortes efeitos tóxicos. Vejamos alguns exemplos:
• Monóxido de carbono- É um gás inodoro, extremante tóxico e asfixiante. Quando comparado com o hidrogênio verifica-se ser mais rapidamente absorvido e mais firmemente ligado à hemoglobina do sangue (glóbulos vermelhos).
• Dióxido de carbono- É menos tóxico, comportando-se principalmente como um asfixiante e narcótico.
• Cianeto de hidrogênio e os cianetos alcalinos – São extremamente tóxicos, atuando como venenos protoplasmáticos que restringem a oxidação nos tecidos.
A exposição aguda de vapores de tetracloreto de carbono pode danificar os rins ou o fígado. O dissulfeto é um narcótico poderoso, mas os seus efeitos crônicos são mais sérios.
Ciclo do carbono na natureza
Os ciclos do carbono e do oxigênio na natureza são processos fundamentais na transformação constante das substancias orgânicas que constituem a biosfera, ou seja, o ambiente em que se desenvolvem os fenômenos biológicos. Na primeira etapa do ciclo, a fotossíntese, as partes verdes das plantas absorvem o dióxido de carbono atmosférico e o fazem reagir com a água. Para isso, servem-se da luz solar e da presença de clorofila.
Formam-se assim compostos de carbono complexos, que vão constituir a própria estrutura dos vegetais, com liberação de oxigênio. Esse gás, que passa ao ar, é utilizado na respiração de bactérias e animais, em que se registra o processo inverso-captação de oxigênio e desprendimento de dióxido de carbono com o que se encerra o ciclo.
O ciclo do carbono, com seus elementos de transformação vegetação em geral é extremamente importante porque graças a ele, assegura-se a continuidade do equilíbrio vital. Tanto é assim que o dióxido de carbono presente na atmosfera de todo o globo se esgotaria em apenas 25 anos se na o fosse recomposto pelos processos de respiração bacteriana e animal, que mantêm seus índices em níveis constantes, e em conseqüência, preservam as condições básicas para a vida na terra.