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terça-feira, novembro 19, 2024

CATETER (PRESSÃO VENOSA CENTRAL)

Definição

Na medicina, o cateter é um tubo que pode ser inserido em um ducto ou vaso (cateter vascular), em uma cavidade corpórea natural ou em uma cavidade cística ou de abscesso.
O processo de inserção de um cateter é denominado de cateterização.
Os cateteres possibilitam a drenagem ou injeção de fluidos ou o acesso a instrumentos cirúrgicos.

Na maioria dos usos o cateter é um tubo fino, macio e flexível.
Entretanto, o cateter poderá ter o diâmetro largo e ser de consistência dura. O cateter metálico é denominado de agulha.

Alguns tipos de cateteres

Em português utiliza-se preferencialmente o termo “sonda” quando o cateter é introduzido por um orifício corpóreo natural, por exemplo:

Sonda nasogástrica
Sonda vesical ou sonda de Foley
Sonda retal

Indicações

O uso dos cateteres vasculares possibilita:

A injeção ou administração contínua de fluídos intravenosos, medicamentos ou nutrição parenteral prolongada, quimioterapia.
monitorização hemodinâmica invasiva da: pressão sangüínea arterial, pressão venosa central, pressão da artéria pulmonar, medição de débito cardíaco.
Acesso a instrumentação cirúrgica intravascular: angiografia, angioplastia, septostomia com balão, estimulação cardíaca artificial temporária, etc.
Hemodiálise
Hemofiltração (plasmaferese)
Acesso venoso em pacientes com veias periféricas ruins.
A drenagem de sangue,

Tipos de cateteres vasculares

Cateter venoso (vascular) periférico
Cateter venoso (vascular) central
Cateter venoso ou arterial (vascular) para instrumentação cirúrgica

Cateteres vasculares

O uso dos cateteres vasculares possibilita:

A drenagem de sangue,
A injeção ou administração contínua de fluídos intravenosos, medicamentos ou nutrição parenteral,
Medir a pressão sangüínea arterial ou venosa,
Acesso a instrumentação cirúrgica intravascular: Angiografia, angioplastia, septostomia com balão, etc.

Tipos de cateteres vasculares

Cateter venoso (vascular) periférico
Cateter venoso (vascular) central
Cateter venoso ou arterial (vascular) para instrumentação cirúrgica

Cateter Venoso Central

O cateter venoso central é um tubo condutor para infusão de medicamentos ou fluidos que é posicionado tanto na veia cava superior quanto no interior do átrio direito.

O cateter venoso central de longa permanência é utlizado em doenças crônicas, como na insuficiência renal e no tratamento de doenças oncológicas ( por exemplo na leucemia ) em que o tratamento pode alcançar até três anos de duração e requer repetidas transfusões e internações. Nesses casos recomenda-se a implantação de um cateter de longa permanência em uma veia profunda, para facilitar a aplicação de medicamentos e derivados sangüíneos, além das freqüentes coletas de sangue para exames, evitando com isso punções venosas repetidas e dolorosas.

O cateter de Swan-ganz é um tipo especial de cateter, de comprimento longo e com vários condutos internos (lumens), que é posicionado na artéria pulmonar com o objetivo de medir a pressão tanto da artéria pulmonar quanto do capilar pulmonar, e a infusão de líquidos ou medicamentos.

Indicações quanto ao cateter venoso central

O cateter venoso central é destinado ao acesso venoso central e as indicações deverão ser precisas e levando-se em conta sempre a necessidade da veia central em detrimento da veia periférica.

Verificação da pressão venosa central
Administração de medicamentos irritantes ou vesicantes
Administração de soluções com hiperosmolaridade (nutrição parenteral)
Administração de drogas vasoativas
Dificuldade de acesso periférico

Contra indicações

Infecção da pele ou tecido subcutâneo no local ou próximo do local proposto para a punção.
Alterações anatômicas estruturais, tumorais, aneurismáticas, trombose venosa profunda aparente ou confirmada, que possam tornar o procedimento impossível ou perigoso.
Alterações na coagulabilidade sangüínea devido a medicações ou patologias

Local de punção

A escolha do local de punção deve preferir e levar em conta o local de menor complicação da punção, sendo observada a integridade da pele e do tecido celular subcutâneo.

Confluência jugular-subclávia direita
Confluência jugular-subclávia esquerda
Veia jugular interna direita
Veia jugular interna esquerda
Veia subclávia direita
Veia subclávia esquerda
Temos como opção:

Veia jugular externa (direita e esquerda)
Veias femorais (direita e esquerda)

Instalação

O cateter venoso central deve ser implantado por médico(a) treinado na punção e inserção e localização, devendo ser responsável por eventuais complicações, e estar capacitado para tratá-las em tempo hábil.

A punção venosa central é realizada por punção percutânea utilizando a técnica de Seldinger. A extremidade do cateter deverá ser introduzida e posicionada no terço distal da veia cava superior quando a punção for supratorácica; e no terço distal da veia cava inferior quando a punção for da veia femoral.

Exame radiográfico

O posicionamento do cateter venoso central, tanto do seu trajeto quanto da sua extremidade distal, podem ser analisados com uma radiografia simples de tórax. Excepcionalmente, para maior definição radiográfica, o uso de contraste radiopaco pode ser usado. Entretanto, hoje em dia, a maioria dos cateteres é suficientemente radiopaca. O exame radiográfico possibilita o diagnóstico de eventuais complicações decorrente de lesões no processo de punção venosa profunda.

Manipulação do cateter venoso central

A manutenção e a manipulação da (s) vias (s) do cateter venoso central serão acompanhadas pela equipe de enfermagem, e as trocas de curativos e eventuais complicações detectadas serão comunicadas ao médico responsável. Durante o procedimento de manipulação do cateter venoso central de múltiplas vias deve-se usar técnica asséptica, o que implica o emprego de luvas e a via ser pinçada durante a troca para se evitar extravasamento de sangue ou a aspiração do ar, evitando-se desta forma a embolia aérea.

Tempo de permanência do cateter venoso central

O tempo de permanência do cateter venoso central é variável e deverá levar em consideração a necessidade de infusão por veia central. Com cuidados rigorosos, a permanência pode ser de 30 dias, o que implica em aumento da freqüência das complicações tardias. Portanto, o cateter venoso central deverá ser retirado assim que terminar sua indicação médica.

Complicações tardias do procedimento

O uso prolongado do cateter venoso central aumenta a probabilidade de eventuais complicações inerentes:

Infecção de pele,
Obstrução do cateter,
Ruptura parcial ou total do cateter,
Ruptura dos pontos cirúrgicos de fixação,
Infecção do próprio cateter,
Endotelite bacteriana ou endocardite bacteriana,
Septicemia, etc.
lesões de câmara cardíaca

Graves complicações do procedimento

Pneumotórax traumático
Hemotórax traumático
Hidrotórax
Hematoma local
Lesão arterial, etc.
Quilotórax traumático

Retirada do cateter venoso central

Alguns cuidados devem ser observados na retirada do cateter venoso central, devendo ser de responsabilidade médica ou do enfermeiro(a):

O paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal horizontal.
Retirar cuidadosamente o curativo,
Realizar a anti-sepsia,
Cortar soltando as fixações dos pontos cirúrgicos,
As via(s) de infusão deverão estar totalmente pinçadas,
Retirar o cateter venoso central,
O orifício da inserção do cateter venoso central deve ser rapidamente fechado, com curativo oclusivo devido ao risco de embolia aérea.

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