17.7 C
Sorocaba
terça-feira, novembro 19, 2024

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO NOS ÚLTIMOS 7 ANOS

Introdução

Este trabalho visa à identificação dos índices da economia política brasileira do governo até o presente e também no contexto mundial, e a partir daí observar e estudar os aspectos favoráveis e desfavoráveis usando o senso crítico, isentando-se de posicionamento partidário, para que se possa fazer um estudo e análise com resultados verdadeiros e corretos, e sem intenções de denegrir a imagem do governo, buscando soluções que objetivem melhores condições de vida para o povo em geral.

Desenvolvimento

A economia brasileira terá em 2004 seu melhor desempenho nos últimos dez anos, segundo os dados divulgados pelo governo, que mostraram que o crescimento no terceiro trimestre foi de 6,1% em relação ao mesmo período de 2003. Em comparação com o segundo trimestre, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 1% e no acumulado dos primeiros nove meses do ano a economia brasileira cresceu 5,3%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Esses números, os melhores em oito anos, estão dentro das expectativas do mercado financeiro, que, como o governo, previu para 2004 um crescimento da economia de 5%.

Nos anos do primeiro mandato presidencial de Lula, a situação econômica internacional apresentou-se extraordinariamente favorável em todas as esferas. O mundo todo cresceu e puxou o Brasil com ele, e é este o principal fator responsável pelo bom desempenho de indicadores econômicos exibidos pelo governo como se fossem resultantes da política econômica doméstica. Trabalhando com dados do FMI, Figueiras e Gonçalves mostram que a renda mundial cresceu a uma taxa média de 4,9%, muito superior à média secular (1890-2006) de 3,2%, o mesmo acontecendo com a taxa de investimentos, significando um ciclo claramente expansivo da economia internacional, apesar da inflação relativamente baixa. Cresceram também o volume do comércio mundial e os preços internacionais, enquanto melhoraram as contas externas de quase todos os países, inclusive os “em desenvolvimento” (a grande exceção, que explica o fenômeno, foram os EUA).

Num cenário como este, a melhoria da situação das contas externas e a redução da vulnerabilidade externa constituíram uma tendência geral que atingiu a maioria dos países, inclusive o Brasil. Combinando, de modo criativo e audacioso, indicadores distintos comumente empregados para medir a vulnerabilidade das economias nacionais a choques e pressões externos, os autores concluem que, neste quesito, o governo Lula não é melhor do que o seu antecessor imediato (FHC, 1995-2002), embora o contexto internacional seja muito mais favorável, nem melhor do que a média mundial entre 2003 e 2006. Ao contrário da propaganda oficial, o que os números indicam é que o “governo Lula deve ser responsabilizado pela perda da extraordinária oportunidade criada pelo contexto internacional pós-2002”.

Os produtos que respondem pela maior competitividade internacional das exportações brasileiras são intensivos em recursos naturais e caracterizam o que os autores chamam de “especialização retrógrada”, isto é, a participação crescente de bens primários no valor (e não apenas no volume) das exportações. Os produtos intensivos em tecnologia, de alto valor agregado e de impacto maior nas cadeias produtivas, mantiveram tendência a reduzir sua participação nas exportações, acentuando a trajetória de “retrocesso industrial” a qual o governo Lula deu continuidade. O crescimento industrial em termos absolutos não é suficiente para inverter a trajetória de queda relativa do peso da indústria no PIB, na geração de postos de trabalho e no montante das exportações.

Conclusão

Muitas vezes aquilo que nos é transmitido através da mídia não está coerente com a realidade, daí a necessidade de termos visão crítica para podermos discerni o que é real da propaganda manipuladora e enganosa. Quando vemos os noticiários temos a impressão de que o governo Lula veio para salvar a Pátria, mas especialistas no assunto, através de suas análises mostram o contraditório. Sabemos que o governo Lula investiu em vários Programas como, por exemplo: PROUNI – Universidade para todos, programa bolsa escola, programa bolsa família e outros programas que visam o atendimento na área social.

Mas ainda existem preocupações maiores: o desemprego que leva o pai de família ao desespero por não ter como sustentar sua família, falta de segurança pública onde as pessoas de bem ficam à mercê de bandidos que ceifam vidas por motivos fúteis, é necessário à criação de programas para combater a prostituição infantil, tráfico de drogas, tirarem as crianças de ruas oferecendo a elas melhores condições de vida e oportunidades de crescimento para que possam exercer sua cidadania. A má distribuição de renda é um dos grandes fatores que levam muitos para o mundo do crime, pois uns têm muito e outros não têm nada.

BIBLIOGRAFIA

1-http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/osal/osal26/20lula.pdf
2-http://noticias.uol.com.br/ultnot/. jhtm

Outros trabalhos relacionados

Microeconomia

Teoria da Produção Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no...

A IMPORTÂNCIA DAS FASES DE UM PROJETO

UCB – UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO GESTÃO DE PROCESSOS GERENCIAIS FUNDAMENTOS DE PROJETOS A IMPORTÂNCIA DO ESCOPO EM UM PROJETO Dircéia Rodrigues César Pólo: Venda Nova/BH/MG Belo Horizonte 2º Semestre de 2010 TEMA A...

UNIÃO EUROPÉIA

Integração econômica na Europa (CEE e EFTA) PROCESSO HISTORICO DE FORMAÇÃO : Antecedentes da cooperação econômica na Europa: Em 1945 vivia-se uma época de rígido bilateralismo, sendo...

A DITADURA MILITAR

O GOLPE DE 1964 Em 20 de março de 1964, a Associação dos marinheiros e dos fuzileiros navais pediu a demissão do ministro da Marinha,...