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sábado, dezembro 21, 2024

Descoberta do Átomo

Introdução:

Esse trabalho fala sobre a descoberta do átomo,e seus principais descobridores.

Quero por meio dele deixar que o querido leitor venha entender e conhecer um pouco mais sobre esse elemento,tão pouco discutido em nosso meio principalmente pelos jovens.

As primeiras descobertas

No século V antes de cristo, o filósofo grego Leucipo ensinava aos seus seguidores que a matéria poderia ser formada por partículas muito pequenas ( ele utilizava como exemplo o fato da areia da praia parecer ser contínua quando vista de longe, porém, quando examinada de perto, era formada por inúmeros grãos).

Um de seus discípulos, Demócrito, aceitando a lógica dessa idéia, utilizou o nome átomo (do grego não divisível) as menores partículas constituintes da matéria. Esses conceitos amplamente conhecidos por Lucrécio, em Roma, porém, durante muitos séculos, estas idéias permaneceram esquecidas…

O modelo atômico atual deve-se principalmente a três cientistas: Faraday, Plucker e Geissler.



Geissler

Em 1685, Geissler, que era um cientista alemão, construiu um aparelho capaz de produzir uma espécie vácuo, a partir de um aparelho inicialmente concebido por Torriceli. Desta maneira, foi capaz de esvaziar uma câmara de ar de maneira mais eficientes do que fora possível antes, (esse tubo é chamado de tubo de Geissler). Ao lançar cargas elétricas em uma câmara de vácuo.

Faraday

Faraday observou certa fluorescência, que foi definitivamente descrita por Julius Plücker. A este cientista, deve-se também a observação de que esta fluorescência era desviada de sua posição, quando colocada sobre a ação de um campo eletromagnético. Este era o primeiro passo, que levaria a descoberta das partículas subatômicas.

Eugen

Na década de 1870, Eugen Goldstein introduziu o nome raios catódicos a luminescência observada anteriormente por Plücker. Observou também a existência de estranha radiação denominada raios canais, que seguia caminho contrário ao percorrido pelos raios catódicos.

William Crookes

William Crookes demonstrou que os raios catódicos caminhavam em linha reta. Mostrou também que estes eram capazes de por uma pequena roda em movimento, desviar sua trajetória na presença de um imã, e que pequenos objetos colocados no trajeto desses raios produziam sombra nítida. Com base nestas observações, concluiu estar lidando com partículas carregadas.

Perrin

Perrin, em 1895, provou que os raios catódicos poderiam conferir uma carga altamente negativa a um cilindro, sobre o qual incidisse. Os raios catódicos, deveriam, consistir em um material negativamente carregado e, por isso mesmo, deveriam obviamente ser constituídos de partículas, ao invés de ondas. Perrin demonstrou também que os raios canais eram constituídos por partículas de cargas positivas.

Thomson

Em 1897 Thomson trabalhando com tubos de alto vácuo, mostrou a deflexão dos raios catódicos pelo campo elétrico, tornando definitivamente aceita a teoria de que os raios catódicos eram de natureza corpuscular, sendo as partículas batizadas de elétrons, nome primeiramente utilizado por Stoney. Além disso, Thomson mediu a razão entre a carga e a massa das partículas dos raios catódicos, resultando que, se essa carga fosse igual à carga mínima de um íon conforme medida por Faraday, então a massa de tais partículas seria uma pequena fração da massa do átomo de hidrogênio. Com isto, abria-se uma nova área de estudo, para as partículas subatômicas. O modelo atômico concebido por Thomson.

Rutherford

No final do século XIX, Ernest Rutherford (que foi discípulo de Thomsom), juntamente com os Curie, denominou os raios emitidos por substâncias radioativas de alfa (quando positivamente carregada) e beta (quando negativamente carregada). Em 1900, demonstrou que as formas de radiação não afetadas por campo magnético eram constituídas por ondas eletromagnéticas, denominando-a raios gama. Entre 1906 e 1909, provou que os raios positivos descobertos por Goldstein eram como as partículas alfa (átomos de hélio, desprovidos de elétrons – descoberta de Rutherford e Geiger).

Em 1906, após a realização de elegante experimento, Ernest Rutherford elaborou o modelo atômico, no qual há um núcleo central positivamente carregado, e uma região pouco densa circundante, na qual se encontram os elétrons. Em 1914, propôs que os mais simples raios positivos deviam ser partículas obtidas a partir do átomo de hidrogênio, as quais denominou prótons.

Em 1920, pensava-se que o núcleo atômico era constituído por prótons e alguns elétrons, necessários para manter coeso o núcleo atômico. Por esta analogia, o átomo de hélio deveria conter 4 prótons e 2 elétrons, para ter uma carga +2.

Bothe e Joliot-Curie

Entre 1930 e 1932, Bothe e Joliot-Curie, notaram que alguns elementos leves, tal como o berílio, quando expostos a um bombardeio de partículas alfa, emitiam uma radiação cuja presença se manifestava através da expulsão de prótons da parafina.

James Chadwick

Em 1932, James Chadwick repetiu a experiência de Bothe e Joliot-Curie, e demonstrou que a melhor maneira de explicar o fenômeno era supor que partículas alfa expulsavam do núcleo do berílio partículas neutras e que essas (de massa parecida a do próton) expulsavam os prótons da parafina. Deste modo, descobriu-se o nêutron.

Heisenberg

Após isto, Heisenberg fez notar que o núcleo atômico era composto por prótons e nêutrons, estando os elétrons apenas na periferia do átomo.

Yukawa

Yukawa imaginou a existência de forças eletromagnéticas ordinárias, envolvendo a troca de fótons, e que no núcleo existiria uma força nuclear envolvendo a transferência de alguma outra entidade. Tal força nuclear, se existisse, deveria ter um raio de ação extremamente reduzido, isto é, a distância não maior que a dimensão dos núcleos (cerca de um décimo trilionésimo de milímetro), a força seria muito forte, o suficiente para superar a repulsão entre os prótons, mas, não deveria se fazer sentir mesmo nos elétrons mais próximos.

Esta hipotética força, que originar-se-ia da transferência de partículas entre nêutrons e prótons, e teria massa estimada em 200 vezes a massa do elétron.

Carl David

Em 1936, Carl David Anderson detectou a primeira partícula de massa intermediária, denominada méson mu, porém esta não satisfazia os preceitos de Yukawa, uma vez que interagia muito pouco com o núcleo atômico. Tempos depois constatou-se que o méson de Anderson era um elétron muito pesado.

Powell

Em 1947, Powell descreveu o méson pi, mais pesado e que se enquadrava perfeitamente na partícula descrita por Yukawa. Em 1950, Powell e Yukawa receberam o Nobel de Física.

Erwin Wilherlm

Em 1950, Erwin Wilherlm Mueller, utilizando o microscópio eletrônico (desenvolvido por ele mesmo), observa diretamente o átomo, pelo menos a ponto de determinar sua posição regular em certas substâncias. Comprova-se assim, a existência em definitivo do átomo de Leucipo-Demócrito.

Definição de Átomo

Todas as substâncias são formadas de pequenas partículas chamadas átomos. Para se ter uma idéia, eles são tão pequenos que uma cabeça de alfinete pode conter 60 milhões deles.

Os gregos antigos foram os primeiros a saber que a matéria é formada por tais partículas, as quais chamaram átomo, que significa indivisível. Os átomos porém são compostos de partículas menores: os prótons, os nêutrons e os elétrons. No átomo, os elétrons orbitam no núcleo, que contém prótons e nêutrons.

Elétrons são minúsculas partículas que vagueiam aleatoriamente ao redor do núcleo central do átomo, sua massa é cerca de 1840 vezes menor que a do Núcleo. Prótons e nêutrons são as partículas localizadas no interior do núcleo, elas contém a maior parte da massa do átomo.

O Interior do Átomo

No centro de um átomo está o seu núcleo, que apesar de pequeno, contém quase toda a massa do átomo. Os prótons e os nêutrons são as partículas nele encontradas, cada um com uma massa atômica unitária.

O Número de prótons no núcleo estabelece o número atômico do elemento químico e, o número de prótons somado ao número de nêutrons é o número de massa atômica. Os elétrons ficam fora do núcleo e tem pequena massa.

Há no máximo sete camadas em torno do núcleo e nelas estão os elétrons que orbitam o núcleo. Cada camada pode conter um número limitado de elétrons fixado em 8 elétrons por camada.

Características das Partículas:

Prótons: tem carga elétrica positiva e uma massa unitária.

Nêutrons: não tem carga elétrica mas tem massa unitária.

Elétrons: tem carga elétrica negativa e quase não possuem massa.

Número Atômico e Peso Atômico

• Número Atômico de um elemento é o número de prótons no núcleo de um átomo. Como os átomos são elétricamente neutros, o número de prótons é igual ao número de elétrons.
• Peso Atômico (ou massa atômica relativa) de um elemento é o número de vezes que um átomo daquele elemento é mais pesado que um átomo de hidrogênio. O peso atômico do hidrogênio é considerado como a unidade .
• Número de Massa de um elemento é a soma do número de prótons e nêutrons no núcleo de um átomo.

Conclusão:

A o longo de tempos vários cientistas foram fazendo novas descobertas para temos maior conhecimento sobre esse elemento denominado átomo, os que estão citados aqui nesse trabalho são conhecidos internacionalmente pelos seus feitos e pela sua entrega para a ciência,alguns receberam prêmios muitos almejados como o Nobel,talvez outros não,mais todos contribuíram para o nosso maior conhecimento.

O átomo foi muito discutido, e talvez ainda seja alvo de muitas discussões, porem tudo o que sabemos dele hoje é cientificamente confirmado.

Ou seja: Graças à ciência podemos conhecer melhor a propriedades dessa matéria denominada átomo.

Biografia:

http://br.syvum.com/cgi/online/serve.cgi/materia/quimica/atomic1.html

http://www.guia.heu.nom.br/atomos.htm

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ErwiWilh.htm

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JameChad.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81tomo

Livro:

A história do Átomo – de Demócrito aos Quarks – Jader Benuzzi Martins

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