Autoria: Tiago Ferreira de Souza
AÇÃO – A ação é o efeito exercido pelo biótopo pela biocenose.
ÁCIDO ÚRICO – Produto de excreção eliminado por répteis e aves.
ACLIMAÇÃO OU ACLIMATAÇÃO – Adaptação dos organismos a condições de ambiente diversas das habituais anteriores.
ADAPTAÇÃO – Acomodação de um organismo a condições adversas.
ADAPTAÇÃO CONVERGENTE – Ocorre entre animais pertencentes a grupos diferentes que vivem no mesmo hábitat. Ex.: rã (anfíbio), jacaré (réptil) e hipopótamo (mamífero), animais de habitat aquático, nos quais olhos e orifícios nasais ficam sempre acima da linha d’água.
ADUBOS – Substâncias essenciais ao perfeito desenvolvimento das plantas.
AERAÇÃO DO SOLO – A porosidade do solo regula a circulação de água, do ar e de muitos animais. Um solo compacto e pouco poroso pode impedir as imigrações verticais dos animais sensíveis à temperatura e à umidade, impedindo, deste modo, a existência deles.
ÁGUAS LÊNTICAS – Águas paradas, ou estagnadas. Águas de lagos, lagoas e represas.
ÁGUAS LÓTICAS – Águas correntes, ou seja dos rios.
ALOPÁTRICA – Duas espécies vizinhas são alopátricas quando suas áreas de distribuição são distintas, seus nichos ecológicos podem ser separados ou então superpor-se parcialmente.
AMENSALISMO – Relação que consiste na inibição do crescimento de uma espécie, chamada amensal, por produtos de secreção de outra espécie.
AMÔNIA (NH3) – Substância muito tóxica excretada pelos peixes ósseos.
ANÁDROMA – Migração de certos peixes (salmão, por exemplo) do mar para os rios.
ANEMOCORIA – Dispersão da semente por ação do vento.
ASSOCIAÇÃO – As associações são grupamentos de espécies mais localizados e capazes de serem definidos com precisão.
AUTÓTROFOS – organismos que conseguem sintetizar substância orgânica a partir de substância inorgânica.
B
ACTÉRIAS DENITRIFICANTES – São bactérias encontradas no solo e que a partir de nitratos produzem o nitrogênio livre que volta para atmosfera.
BACTÉRIORRIZA – Mutualismo encontrado entre bactérias do gênero Rhizobium e raízes de leguminosas.
BANQUISA – Águas em estado sólido sobre as águas oceânicas.
BENTOS – Compreende organismos fixados no fundo (bentos sésseis) e organismos móveis (bentos vagantes) que só se deslocam nas vizinhanças imediatas.
BIOCENOSE – Coletividade de animais e vegetais dentro de um mesmo biótipo, cujos membros formam, em dependência recíproca, um equilíbrio biológico dinâmico.
biocenótica – o mesmo que sinecologia.
bioCÓRION – É a unidade do biótipo com distribuição horizontal, como por exemplo, um tronco de árvore abatida, um montão de pedras, um cadáver de mamífero.
BIOCICLO – Parte da biosfera com características próprias.
BIOCORA – Parte do biociclo com características próprias.
BIOGEOCENOSE – Sinônimo de ecossistema.
BIOGEOGRAFIA – Ciência que estuda a distribuição dos seres vivos na natureza.
BIOMA – Comunidade biótica que se caracteriza pela uniformidade fisionômica da flora e da fauna que a formam e se influenciam mutuamente.
BIOTA – Flora e fauna de uma região
BIÓTOPO – Espaço limitado onde vive uma biocenose.
BIOREDUTORES – Ver decompositores.
BIOSFERA – Espaço ambiental terrestre em que existe vida.
BIÓTOPO – Termo designativo de organismos com idêntica constituição genética.
C
ADEIA ALIMENTAR – É uma seqüência de seres vivos, na qual uns comem aqueles que os precedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem.
CADUCIFOLIA – Planta que perde as folhas em épocas desfavoráveis.
CAMÉFITOS – Também chamados vegetais anãos, têm sues brotos acima do solo, porém, a menos de 50 cm, o que lhes permite ser protegidos pela neve do inverno.
CAMPO – Bioma com distribuição geográfica variada: centro da América do Norte, Centro-leste da Europa, parte da América do Sul. De dia, a temperatura é alta, mas cai ã noite. Muita luz, muito vento e pouca umidade. Recobertos por único estrato de vegetação, predominando as gramíneas. A massa de vegetação por unidade de área é menor por problema de água, por condições oligominerais e porque nos campos existem muitos consumidores primários: insetos, roedores, ungulados. Acompanham predadores: cobras, aves de rapina, carnívoros. Distinguem-se um campo limpo (pampa, estepe), muito uniforme e um campo sujo (cerrado, savana), com vegetação arbórea e arbustiva e espaçamento entre grupos dos mesmos.
CATÁDROMA – Migração de peixes de água doce para o mar (Exemplo: enguia).
CENÓBIO – Colônia que se origina a partir de um só indivíduo.
CICLO BIOGEOQUÍMICO – Transporte de matéria nos ecossitemas, no qual os diversos elementos são constantemente reciclados.
CLIMATOGRAMA – É uma maneira clássica de representação do clima de uma região. Coloca-se geralmente a temperatura em ordenadas e a pluviosidade em abcissas.
CLÍMAX – Na chamada sucessão ,o fim da evolução da série é representado por uma biocenose ou comunidade estável, em equilíbrio com o meio, denominada clímax.
CLONE – Conjunto de seres originados de um mesmo indivíduo.
COAÇÃO – É a influência que os organismo exercem uns sobre os outros.
COMENSALISMO – Associação em que uma das espécies se beneficia, usando restos alimentares de outra espécie, que não é prejudicada.
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA – Relação entre indivíduos de espécies diferentes, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente.
COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA – Relação entre indivíduos da mesma espécies, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente.
COMUNIDADE – O mesmo que biocenose.
CONSUMIDORES – Organismos que não conseguem sintetizar a substância orgânica a partir de substâncias inorgânicas. Estão na dependência dos produtores, são heterotrófos.
COOPERAÇÃO – Ocorre quando as duas espécies formam uma associação, mas esta não é indispensável, podendo cada qual viver isoladamente, mas a associação traz vantagens para ambas.
CRESCIMENTO DE POPULAÇÕES – O crescimento de uma população é devido essencialmente a dois fenômenos opostos, a natalidade e a mortalidade, as quais é possível acrescentar a emigração e a imigração.
CRIPTÓFITO – São as ”plantas escondidas” que não têm órgãos vestigiais visíveis durante a má estação.
D
ECOMPOSITOR – Tipo especial de consumidor. Alimenta-se de substâncias orgânicas em decomposição e tem grande importância na reciclagem da matéria na natureza.
DENSIDADE DAS POPULAÇÕES – A densidade de uma população é o número de indivíduos presentes por unidade de superfície ou volume.
DESERTO – Bioma encontrado na Austrália, Arábia, Atacama (Chile), Saara (África). maior parte do solo descoberta; pouca vegetação, solo muito árido. Pouca chuva e muito irregular: fortes, de pequena duração, sem infiltração. Dias muito quente e noite muito frias. Pouca umidade. Ventos fortes. Plantas de crescimento rápido; raízes longas e horizontais; capacidade de armazenamento de água (cactáceas).
Em desertos nos Estados Unidos, encontram-se arbustos separados por intervalos regulares: é auto-regulação, em que as folhas eliminam hormônios que inibem o desenvolvimento dos vizinhos (amensalismos).
Predominam roedores: vivem em tocas de dia e saem ã noite; retiram água das sementes que comem ou do orvalho. Répteis, aves e insetos. Escorpiões. Camelo (adaptação ao calor excessivo). Os mamíferos do deserto tem adaptações para conseguir sobreviver ao calor e à secura: ausência ou redução do número de glândulas sudoríparas, urina concentrada, fezes concentrada e suportar falta de água pela suspensão do metabolismo.
DETRITÍVOROS – Em um certo número de casos, as cadeias alimentares começam pela matéria orgânica morta e os consumidores primários são denominados detritívoros.
DISPERSÃO – Processo em que o indivíduo é passivamente transportado para outras áreas. Ocorre principalmente com frutos e sementes.
E
CESIS – É a capacidade de uma espécie pioneira se reproduzir numa área nova.
ECOLOGIA – Estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente
ECOSSISTEMA – A biocenose e seu biótopo constituem dois elementos inseparáveis que reagem um sobre o outro, para produzir um sistema mais ou menos estável que recebem o nome de ecossitema.
ECÓTONE – É a região de transição entre duas biocenoses.
EDÁFICO – Relativo ou pertencente ao solo.
EMIGRAÇÃO – Saída de indivíduos de uma população.
ENDEMIA – Doença infecciosa que se refere a uma determinada região.
EPIDEMIA – Doença infecciosa que se refere a uma determinada região.
EPILÍMNIO – Zona superficial de um lago, agitada pelo vento, rica em oxigênio dissolvido e em fitoplâncton, bem iluminada, e na qual a temperatura declina lentamente com a profundidade.
EPINOCICLO – O mesmo que biociclo terrestre.
ESPÉCIES ALOPÁTRICAS – Espécies que possuem distintas áreas de distribuição.
ESQUIÁFILA – Planta de sombra, o mesmo que umbriófila.
ESTENOALINO – Organismo que não suporta grande variação de salinidade.
ESTENOBÁRICO – Organismo que não suporta uma grande variação de pressão.
ESTENOÉCIA – É a espécie que só pode suportar uma grande variação de pressão.
ESTENOTERMO – Organismo que não suporta uma grande variação de temperatura.
ESTRATIFICAÇÃO – Distribuição de indivíduos de uma biocenose no plano vertical. A unidade com distribuição vertical é o estrato.
ETOLOGIA – Estudo do comportamento dos seres vivos.
EURIALINO – Organismo que suporta uma grande variação de salinidade.
EURIBÁRICO – Organismo que suporta uma grande variação de pressão.
EURIÉCIA – Espécie capaz de suportar grandes variações de fatores ecológicos e povoar meios muito diferentes.
EURITÉRMICO – Organismo que suporta uma grande variação de temperatura.
F
ANERÓFITO – Vegetal com rebentos a mais de 50 cm do solo. É o caso de árvores.
FITOPLÂNCTON – Plantas microscópicas flutuantes.
FLORESTA TEMPERADA – ( = decídua ou caducifólia). Ocorre no leste dos Estados Unidos, Europa Ocidental, China, Mandchúria, Japão e Coréia. Recebe mais energia ainda. Precipitação ainda pequena (110 cm/ano), mas o ano todo. Quatro estações bem definidas. Estação de crescimento mais longa. As folhas caem das árvores e arbustos no outono (dicotiledônea caducofólias), como defesa contra a seca fisiológica. Muitos animais que migram, adaptam-se ou hibernam no inverno.
FLORESTA TROPICAL – ( = pluvial ou latifoliada). Fica entre os trópicos. Amazônia, Índias Orientais, Congo. Grande suprimento de energia, com baixa pressão.
Chuvas regulares e abundantes (330 cm/ano). Floresta luxuriante e de crescimento rápido. Nítida estratificação em andares (microclimas), vertical:
a) – Superiores ( = topo) – mais de 40 m de altura. Recebe muita energia de dia, aquece-se e à noite perde calor por irradiação, de que modo que a umidade varia, mas de modo geral é quente e seco. As copas são arredondadas, as folhas são largas e de cutícula fina, eliminando excesso de água. Relativamente pobre em fauna.
b) – Médio – de 5 a 25 metros de altura. Como a luz dificilmente penetra pelo topo, este estrato ( = esta sinúsia) é escuro; e quente e úmido. Muito rico. São favorecido os cipós e um intenso epifitismo (musgos, liquens, samambais, orquídeas, bromélias). Insetos: dípteros, coleópteros, himenopteros, lepidopteros. Aves: verde-cinzentas (homocronia). Mamíferos: platirrinos, morcegos, roedores, ouriço, serelepe, xernartros: – preguiça e tamanduá (só na América do Sul), gambá, coati. Repteis: jibóia, lagartos.
c) Inferior – escuro, quente, úmido; pouca vegetação rasteira pela falte de luz, retida nos outros andares, mas aparece muita matéria vegetal em decomposição.
FLUTUAÇÃO – Grande variação que sofre uma população.
FORESIA – Hábito de um animal se fazer transportar por outro, sem haver parasitismo.
G
REGÁRIO – Que vive em bando
GELOS OCEÂNICOS – Icebergs
H
ÁBITAT – Lugar onde vive uma espécie.
HALÓFITA – Planta que vive em solo salgado.
HELIÓFILO – Planta de sol.
HELIOTÉRMICO – Animal pecilotermo que se aquece ao sol, tomando posições que os fazem aproveitar ao máximo os raios solares
HEMICRIPTÓFITA – Planta com brotos invernais situados rente ao solo e envolvidos por uma roseta de folhas quase sempre persistentes ou por escamas protetoras.
HETERÓTROFO – Organismo incapaz de sintetizar as substâncias orgânicas de seu corpo a partir de substâncias minerais e que, portanto, tem de absorver substâncias orgânicas do meio. São heterótrofos animais e vegetais aclorofilados.
HIDROCORIA – Disseminação de frutos e sementes através da água.
HIBERNAÇÃO – Parada no desenvolvimento provocada por baixa temperatura.
HIGRÓFILOS – Organismos que só podem viver em meios muito úmido, freqüentemente saturados ou próximos da saturação.
HIPOLÍMIO – Zona profunda de um lago, pouco iluminada ou mesmo inteiramente escura, pobre em fitoplâncton e cuja temperatura varia pouco durante o ano.
HOMEOSTASIA – Tendência à estabilidade de um ecosssistema, isto é, um independência cada vez mais acentuada com relação às perturbarções de origem externa.
HÚMUS – Terra rica em organismos em decomposição.
I
MIGRAÇÃO – Entrada de indivíduos na população.
INDIVÍDUO – Unidade da população.
INFECÇÃO – Doença causada por um organismo unicelular.
INFESTAÇÃO – Doença causada por um organismo pluricelular.
INVERSÃO TÉRMICA – Pouco antes do por-do-sol, produz-se o fenômeno da inversão térmica, em virtude do qual o ar se torna cada vez mais frio, quando nos aproximamos do solo. Um solo bom condutor de calor aquece-se muito durante o dia e resfria-se muito durante a noite.
L
IXIVIAÇÃO – Lavagem do solo pela água das chuvas.
LÍQUEN – Associação mutualística entre alga e fungo.
LIMNOCICLO – O biociclo da água doce.
LENÇOL FREÁTICO – Lençol de água subterrânea situada sobre uma camada de terreno impermeável, geralmente argila.
LEI DO MÍNIMO – Deve-se a Liebig (1840) o enunciado da “Lei do Mínimo”: o crescimento dos vegetais é limitado pelo elemento cuja concentração é inferior ao valor mínimo, abaixo do qual as sínteses não podem mais fazer-se.
LAGO OLIGOTRÓFICO – São lagos profundos, tendo um importante hipolímnio. Em sua zona profunda, de baixa temperatura, o teor de oxigênio é elevado, a produção é fraca, é lenta a decomposição dos cadáveres de animais e vegetais.
LAGO EUTRÓFICO – São lagos pouco profundos e suas águas, nas proximidades do fundo, tem temperatura mais elevada que no caso dos lagos oligotróficos. A produtividade é importante, os fenômenos de decomposição bacteriana são intensos e as águas são verdes.
LAGO DISTRÓFICO – Lagos ricos em ácidos húmicos que tornam as águas ácidas e de cor escura. Neles a vegetação é rara.
M
UTUALISMO Associação necessária à sobrevivência de duas espécies que se beneficiam mutuamente. Cada espécie só pode sobreviver, crescer e reproduzir-se na presença de outra.
MORTALIDADE – Número de mortes ocorrida em um determinado tempo, em determinada área.
MONÓFAGA – Espécie de parasita que só subsiste a custa de um único hospedeiro.
MIMETISMO – Semelhança externa, na forma ou na cor, entre uma espécie e outra, ou entre uma espécie e o meio ambiente; tal semelhança protege os miméticos contra os predadores.
MIGRAÇÃO – Corrente de indivíduos que deixa de participar de uma população e passa a pertencer à outra população.
MICROCLIMA – Corresponde ao clima da escala e no nível do organismo. Seu estudo deve colocar em evidência a importância do meio.
MICORRIZA – Tipo de mutualismo encontrado entre fungos e raízes vegetais.
MESOIDISMO – Mimetismo simultâneo por homocromia e homotipia.
MESÓFILOS – Organismos que têm moderadas necessidades de água ou de umidade atmosférica e suportam as alternâncias das estações seca e úmida.
MESOCLIMA – O macroclima sofre localmente modificações em vários de seus elementos, o que determina um mesoclima (clima local). O clima de uma floresta, de um vertente são mesoclimas.
MACROCLIMA – Também chamado clima original é o resultado da situação geográfica e orográfica.
N
ATALIDADE – Número de nascimentos ocorrido num determinado tempo, em determinada área.
NÉCTON – É o conjunto das espécies capazes de viver em plena água e se deslocar ativamente contra as correntes marinhas.
NEUTRALISMO – As duas espécies são independentes, não tendo qualquer influência uma sobre a outra.
NICHO ECOLÓGICO – É o papel que o organismo desempenha no ecossistema. O conhecimento de nicho ecológico permite responder às seguintes questões: como, onde e à custa de quem a espécie se alimenta, por quem é comida, como e onde descansa e se reproduz.
NITRAÇÃO – Formação de nitrato a partir de nitritos. É feita por bactérias (Nitrobracter).
NITRIFICAÇÃO – Passagem de amônia para nitrito e deste para nitrato. São reações realizadas por bactérias.
NITROBACER – Bactérias importantes no fenômeno da nitração.
NITROZAÇÃO – Formação de nitrito a partir de amônia. É uma transformação feita por bactérias (Nitrosomonas).
NITROSOMAS – Bactérias importantes no fenômeno da nitrozação.
NÍVEL TRÓFICO – Diz-se que os organismos pertencem ao nível trófico quando são separados pelo mesmo número de etapas. os vegetais clorofilianos na cadeia alimentar pelo mesmo número de etapas. os vegetais clorofilianos constituem por definição o primeiro nível trófico.
O
LÍFAGAS – Espécies que vivem às expensas de algumas espécies freqüentemente vizinhas umas das outras.
OSCILAÇÃO – Pequena variação.
P
ANDEMIA – doença infecciosa que atinge 100% da população.
PARASITISMO – Associação onde uma espécie (parasita) vive dentro ou sobre outra (hospedeiro), tirando proveito para si, e prejudicando o hospedeiro.
PARASITISMO FITOFÍTICO – Aquele em que um vegetal parasita outro vegetal
PARASITA INTERMITENTE – Parasita que só exerce a ação parasitária em certa fase do desenvolvimento.
PARASITISMO ZOOFÍTICO – Parasitismo em que um animal parasita um vegetal.
PEDOLOGIA – Ciência que estuda o solo.
PELÁGICO – Relativo ao mar aberto.
PIONEIROS – São os primeiros organismos a se instalarem em um meio que está em processo de sucessão ecológica.
PIRÂMIDES DAS BIOMASSAS – Representação da cadeia onde cada degrau indica, para cada nível trófico, a quantidade de matéria viva presente.
PIRÂMIDES DAS ENERGIAS – Representação de cadeia alimentar onde cada nível trófico é representado por um triângulo, cujo comprimento é proporcional ao número de indivíduos presentes em cada nível trófico.
PIRÂMIDES DOS NÚMEROS – Representação gráfica da cadeia alimentar onde cada degrau é um retângulo, onde o comprimento é proporcional ao número de indivíduos presentes em cada nível trófico.
PLÂNCTON – Compreende o conjunto de organismos
POLÍFAGO – Espécies que atacam grande número de espécies.
POPULAÇÃO – É o conjunto dos indivíduos da mesma espécie que vivem em um território, cujos limites são geralmente os da biocenose da qual esta espécie faz parte.
POTENCIAL BIÓTICO – É a capacidade natural de crescimento da população.
PREDATISMO – Predador é o organismo que procura alimento vivo, animal ou vegetal.
PRODUTORES – São os vegetais clorofilianos, isto é, os organismos capazes de fabricar e acumular energia potencial sob forma de energia química, presente nas matérias orgânicas sintetizadas.
PRODUTIVIDADE BRUTA – A quantidade de matéria viva produzida durante a unidade de tempo por um nível trófico determinado ou por um de seus constituintes.
PRODUTIVIDADE LÍQUIDA – É a produtividade bruta menos a quantidade de matéria viva degradada pelos fenômenos respiratórios.
PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA – É a produtividade dos seres autotróficos.
PESTICIDAS – Designa-se pelo nome de pesticidas ou defensivos o conjunto dos produtos químicos destinados a lutar contra os animais e os vegetais considerados nocivos.
Q
UIMIOSSÍNTESE – Processo que consiste na síntese de substância orgânica com energia obtida por um processo químico.
QUIMIOTÉRMICO – Animal pecilotérmico que pode aumentar a temperatura, graças a uma intensa atividade muscular.
R
ADIAÇÃO ADAPTATIVA – Devido à atuação da seleção natural só subsistem as formas melhor adaptadas. para designar este fenômeno emprega-se o termo radiação adaptativa.
REAÇÃO – Designa-se por este nome a influência exercida por uma biocenose sobre seu biótopo.
REDE ALIMENTAR – Desde que um mesmo animal ou um vegetal pode servir de alimento a carnívoros ou a herbívoros variados, as diversas cadeias alimentares entrelaçam-se muitas vezes entre si e constituem assim uma rede alimentar.
S
APRÓFORO – O mesmo que decompositor.
SIMBIOSE – qualquer tipo de relação existente entre organismos.
SIMPÁTRICAS – Duas espécies são simpátricas quando coabitam em uma área mais ou menos vasta, seus nichos ecológicos podem superpor-se parcialmente, ou então um pode estar totalmente incluído no outro.
SINECOLOGIA – É a parte da ecologia que analisa as relações entre os indivíduos pertencentes às diversas espécies de um grupo e seu meio.
SINUSIA – São comunidades muito restritas que nem por isso deixam de ser bem definidas e delimitadas no espaço. Exemplo: um tronco de árvore morta, um cadáver em decomposição.
SUCESSÃO ECOLÓGICA – É uma série de estágios do desenvolvimento de uma comunidade estável.
SUCESSÕES PRIMÁRIAS – Correspondem à instalação dos seres vivos em um meio que nunca tinha sido povoado.
SUCESSÕES SECUNDÁRIAS – Aparecem em um meio que já foi povoado, mas do qual foram eliminados os seres vivos por modificações climáticas, geológicas ou por intervenção do homem.
T
AIGA – É a floresta das coníferas, aciculifoliada ou ainda boreal. Fica entre o Círculo Polar Ártico e 60 de latitude norte e também não existe no hemisfério sul; abrange parte da Sibéria, do norte, da Europa e do Canadá. Pouca energia solar, embora mais do que na Tundra. só duas estações, mas o verão é mais longo (3 meses). Temperatura mais amena. Pouca chuva (30 mmano). árvores e florestas de coníferas (abetos, pinheiro e cedro) que cobrem o solo, dando em conseqüência pouca vegetação rasteira. Três meses de crescimento. Seca fisiológica. Folhas de área pequena, com forma de agulha (floresta aciculifoliada), xerofítica. Aves e mamíferos. hibernação parcial (urso). Alce, lobo, marta, lince, roedores e o caribu que desce da Tundra.
TALASSOCICLO – Biociclo marinho.
TEIA ALIMENTAR – entrelaçamento de cadeias alimentares.
TERMOCLINO – Zona de transição (intermediária de um lago, onde a temperatura decresce rapidamente de um grau pelo menos por metro.
TUNDRA – fica na região circumpolar norte; não existe no hemisfério sul. Pouca energia solar. Alta pressão. Pouca precipitação (10 cm/ano). Só duas estações: inverno longo e frio e verão curto (dois meses). neve e solo gelado; a camada superior do solo degela no verão, mas o subsolo permanece congelado. Os organismos estão adaptados a uma curta estação de degelo e pouca umidade. Poucas espécies. Vegetação rasteira. liquens e musgos; plantas com períodos curtos de crescimento e floração. No verão: moscas, mosquitos, aves marinhas, roedores e seus predadores. No inverno, roedores que conseguem sobreviver embaixo da neve; esquilos hibernantes; aves, caribu e rena (ungulados) migrantes; lobos que conservam a atividade; homocromia por embranquecimento (raposas, lebres, perdiz, etc.).
U
MBRÓFILO – Vegetal que se desenvolve na sombra.
X
ERÓFILAS – Espécies que vivem em meios secos, onde é acentuado o déficit de água, tanto no ar, quanto no solo.
XERÓFITA – Planta que se desenvolve em região árida.
XEROMORFISMO – Refere-se a características apresentadas pelos vegetais xerófitos.
XEROMORFO – Vegetal com caracteres morfológicos que evidenciam sua adaptação à seca.
XEROSERE – Sucessão cujo estágio inicial ocorre em local seco.
Z
ONA ABISSAL – É o ambiente marinho que se estende desde 2000 metros até maiores profundidades.
ZONA AFÓTICA – Zona marinha abaixo de 400 metros; não apresenta luz.
ZONA BATIAL – é o meio marinho com profundidades de 200 até 2000 metros. Tem escassez de animais.
ZONA DISFÓTICA – Região marinha com luz difusa; situa-se entre 100 a 400 metros
ZONA EUFÓTICA – Tem boa penetração de luz e vai até 100 metros de profundidade.
ZONA LITORÂNEA – É a zona afetada pelas marés. Apresenta abundância de luz, oxigênio e alimento.
ZONA NERÍTICA – É o ambiente marinho situado abaixo do nível das marés, indo até 200 metros de profundidade. Apresenta grande importância econômica pela riqueza de plâncton e nécton.
ZOOCORIA – Disseminação de frutos e sementes por animais.