Tenho boas e más notícias.
A má é que estamos perdidos.
A boa é que estamos indo a uma velocidade incrível.
Objetivo: Desenvolver planejamento, trabalho em equipe, flexibilidade, criatividade, trabalho em equipe, organização, liderança.
Material:
• 04 caixas de lápis de cor
• 02 apontadores
• 03 réguas
• 01 estilete
• 02 tesouras
• 02 caixas de giz de cera
Desenvolvimento:
Algum tempo antes de começar esta atividade (~ 30 minutos), o facilitador deve deixar uma pasta de plástico aberta sobre a mesa, contendo materiais soltos, como lápis de cor, régua, tesoura, estilete, apontador, dentre outros materiais.
1ª etapa:
• Dividir os componentes em grandes equipes, contendo aproximadamente dez integrantes cada (geralmente 4 grupos).
• Sem nenhuma explicação, pedir que cada equipe envie até à frente da sala um representante que julgue bastante ágil.
• Entregar a cada um deles a folha dos quadradinhos (já devidamente numerada com o número da equipe) com uma caixa de lápis de cor e pedir que pintem o mais rapidamente possível todos os quadradinhos com as cores correspondentes conforme está escrito no interior dos quadrados. Para isso terão 2 minutos. O facilitador entrega a folha e cronometra o tempo.
• Se alguma pergunta for feita ao facilitador, este deve responder normalmente, sem reter nenhuma informação.
• Após dois minutos, o facilitador recolhe as folhas. O facilitador diz que o trabalho desenvolvido demonstra uma atividade desenvolvida sem objetivo, explicação e por isso não está de acordo com os seus interesses. “Para quem não sabe aonde vai não há ventos favoráveis” é a idéia. O facilitador quer que os quadrados sejam bem pintados, sem permanecerem com regiões brancas em seu interior e sem terem riscos de lápis saindo ou entrando neles. Os quadrados que tiverem riscos ou áreas por pintar serão desconsiderados.
2ª etapa:
• Fala do facilitador: “Tudo que não tem um objetivo claro acaba se tornando confuso. Portanto, todas as equipes terão 3 minutos para desenvolver uma estratégia que lhes possibilite pintar da melhor forma no menor espaço de tempo possível”.
• Devolver a folha já pintada, para que a partir dela os membros da equipe explorem outras possibilidades, dizendo-lhes que serão dadas outras folhas limpas a seguir. O facilitador deve ser rigoroso com o tempo. Ao final de 3 minutos recomeçar a segunda etapa da atividade. Rapidamente, chamar os representantes e entregar a outra folha devidamente identificada com o número das equipes, tendo o cuidado de dar as folhas certas para cada equipe.
• Ao final de 2 minutos tornar a recolhê-las, fixando o que foi entregue no quadro de isopor ou colando-as na parede.
Processamento:
Explorar quais outros recursos poderiam ter sido usados para otimizar a atividade e que estratégias alternativas poderiam ter sido usadas. Deixar que o grupo por si só descubra tais possibilidades. O facilitador é apenas alguém que provoca tais percepções.
Ao final, fazer uma analogia da atividade com a forma como normalmente as pessoas buscam recursos para implementar os negócios, priorizando sempre as formas mais convencionais e esquecendo de ousar, de ir além daquilo que têm em mãos.
Geralmente acham que se não foram disponibilizados outros recursos é porque não poderiam ter sido usados. São as pessoas que não percebem da existência de tais recursos. Muitos estão atrelados a uma forma convencional e rígida de posicionamento!
Lembre que a palavra-chave para o sucesso no mundo dos negócios é percepção.