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segunda-feira, novembro 18, 2024

DISTONIA

A Distonia é uma modificação do tono muscular que determina assimetrias de posição do corpo consecutiva a lesões de natureza variada (inflamatórias, tumoriais, degenerativas, etc…) em regiões do sistema nervoso central que comandam a regulação harmoniosa desse mesmo tono muscular nas várias regiões corporais.

As causa mais frequentes de distonia são o parkinsonismo pós-encefalítico e a doença de Wilson (determinada pela degenerescência do núcleo lenticular e do tálamo) que se repercute progressivamente em todas as regiões musculares do corpo (de cima para baixo).

Por outro lado, com o termo de distonia neurovegetativa indica-se um quadro sintomatológico variado, eventualmente complexo ou até mesmo dramático, que tem por causa o mau e desarmonioso funcionamento de uma parte do nosso sistema nervoso: o sistema neurovegetativo.

São três os sectores mais atingidos pela distonia: o aparelho cardiovascular, o digestivo e o genital-urinário – são, por isso, chamados de órgãos-alvo. São também os mais directamente atingidos, no seu funcionamento automático, pelo sistema neurovegetativo.

Os sintomas mais vulgares de uma distopia neurovegetativa são sensações de palpitações, dores pré-cordiais leves ou mesmo intensas surgindo muitas vezes depois de emoções, rubor fácil ou, pelo contrário, palidez do rosto, sudação (em particular das palmas das mãos), desequilíbrios da pressão arterial (com consequentes vertigens), zumbidos auriculares, distúrbios visuais, sensação de falta de ar e de constrição torácica, dores abdominais difusas, por vezes com crises diarreicas, outras vezes com obstipação, falta de apetite, vómito matinal fácil, etc…

A terapêutica faz-se com sedativos, fármacos que reequilibram o sistema neurovegetativo como a ergotamina e os preparados vagolíticos de acção atropínica, reconstituintes gerais e do sistema nervoso.

Mais importante é o tratamento das causas, na maiorias das ocasiões psíquicas. Pode, para tal efeito, ser útil a psicoterapia nos casos rebeldes. É, todavia, suficiente, na maior parte dos casos, uma mudança de hábitos, um maior repouso físico e intelectual, devendo evitar-se situações de vida psicologicamente mal suportadas.

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