G7 – AS SETE MAIORES POTÊNCIAS MUNDIAIS DA ATUALIDADE
INTRODUÇÃO
G7, – liga dos sete maiores países do mundo – as sete maiores potências mundiais da atualidade. O G7 é formado pelos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Japão, Inglaterra, França e Itália. Os Estados Unidos é um dos principais lideres desta liga de grandes potências. Estas sete grandes potências possuem em seu controle a maior parte da riqueza mundial, deste modo, tendo também um grande poder de persuasão dentre os outros países mais frágeis como os de terceiro mundo. Assim o G7 tem em suas mão não só a economia mundial, mas também o controle político suficiente para decisões sobre outras nações que não sejam as suas próprias. Quase todos os países que formam o G7 possuíram uma industrialização à frente de todas as outras nações, o que explica a posição que eles ocupam nos dias de hoje.
Um texto interessante encontrado no jornal “ Folha de São Paulo”, mostra a relação dos países emergentes:
EUA apóiam Brasil para G7, afirma Mantega
Fonte: Folha de São Paulo
“O secretário do Tesouro dos Estados Unidos apóia a entrada do Brasil no chamado G7, o grupo dos sete países mais ricos do mundo. Foi o que disse o ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, que se encontrou com o americano Henry Paulson em Washington.
Indagado se havia conseguido o apoio do americano para o pleito brasileiro, Mantega respondeu: “Exatamente”. O secretário Paulson se mostrou muito receptivo à proposta que nós estamos defendendo de ampliar o G7 para um “G” que possa abrigar os países emergentes que estão tendo uma responsabilidade, um peso econômico, um papel político muito maior no cenário internacional.”
Para o ministro, “não tem sentido você fazer uma reunião à parte, de sete países, e convidar para o cafezinho ou para o aperitivo os demais países que hoje possuem nas suas mãos a responsabilidade por uma taxa mais robusta de crescimento da economia mundial”.
Se confirmado – o governo norte-americano não se manifestou oficialmente, terá sido o segundo apoio de peso em menos de 24 horas. Anteontem, William Rhodes, presidente do Citibank, havia defendido proposta semelhante, ao pedir a inclusão do Brasil e dos outros Brics (Rússia, Índia e China). Agora, Mantega promete falar com outros países do grupo, formado por Alemanha, Canadá, França, EUA, Itália, Japão e Reino Unido.
“Talvez a Alemanha tenha alguma resistência, eu não sei qual é a posição da Itália, mas pretendo verificar”, calculava ontem. “Então, temos França o presidente Nicolas Sarkozy declarou apoio ao presidente Lula na última assembléia da ONU, EUA, Rússia, então acredito que nunca as condições foram tão favoráveis para o nosso ingresso no G7.”
Indagado se o Brasil tem um prazo auto-imposto para alcançar o objetivo, Mantega disse que pretende aproveitar a reunião do G20 em novembro, na África do Sul, quando receberá o comando do grupo dos países de economia emergente.
Ontem, tanto Mantega como o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, aproveitaram novos encontros com a imprensa para tentar desfazer a diferença de expectativa que cada um teria em relação ao novo fundo soberano que o Brasil criará com o excedente de reservas internacionais.
“Não há absolutamente nenhum descompasso.” A afirmação é semelhante à que Henrique Meirelles havia dado pela manhã, quando chegou a elogiar a campanha que Mantega vem fazendo pela criação do fundo. “O ministro está dando algumas informações importantes para a orientação dos mercados”, disse o presidente do BC. “O que ele está fazendo é importante para os mercados avaliarem do que se trata.”
Fundos soberanos são recursos pertencentes a governos de países que são aplicados em diferentes ativos, normalmente com risco e rendimento maiores que os que recebem reservas internacionais. Entre os investimentos, estão ações, títulos emitidos por empresas, bônus soberanos de longo prazo, imóveis e investimento estrangeiro direto. ““
A matéria acima apresenta claramente a ligação dos países emergentes com o G7, sendo esses países a denominação dada aos países, outrora de terceiro mundo, que se industrializaram e continuam se desenvolvendo. Em 2003 foi criado o G-20 que uniu os 20 maiores países emergentes do mundo, a fim de fortalecer a economia dos mesmos e fazer frente ao G-7 (o grupo dos oito países mais desenvolvidos do mundo).
Os membros do G20, que podem variar, são atualmente 22.
África
• África do Sul – Thabo Mbeki
• Egito – Hosni Mubarak
• Nigéria – Olusegun Obasanjo
• Tanzânia – Jakaya Kikwete
• Zimbábue – Robert Mugabe
Ásia
• China – Hu Jintao
• Filipinas – Gloria Macapagal-Arroyo
• Índia – Manmohan Singh
• Indonésia – Susilo Bambang Yudhoyono
• Paquistão – Zafarullah Khan Jamali
• Tailândia – Surayud Chulanont
Europa
• Turquia – Ahmet Necdet Sezer
• República Checa – Václav Klaus
• Hungria – László Sólyom
América Latina
• Argentina – Cristina Kirchner
• Bolívia – Evo Morales
• Brasil – Luiz Inacio Lula da Silva
• Chile – Michelle Bachelet
• Cuba – Fidel Castro
• Guatemala – Álvaro Colom
• México – Felipe Calderón
• Paraguai – Nicanor Duarte Frutos
• Uruguai – Tabaré Ramón Vázquez Rosas
• Venezuela – Hugo Chavez
BIBLIOGRAFIA
SCALZARETTO, Reinaldo. Geografia Geral: Nova geopolítica. Scipione, São Paulo, 1993.
SANTOS, Milton e outros. O novo mapa do mundo: Fim do século e globalização. 3ª ed. Hucitec, São Paulo, 1997.
BSENE, Euftaquio e João Carlos Moreira. Geografia Geral e do Brasil. Scipione, São Paulo, 1998.
Folha de São Paulo, Edição de 23/10/2007