Um ano após a morte de seu marido, Carmen e os seus filhos Peri Cauê e Jaci descobrem o segredo que Carlos tentou revelar antes de morrer, mas não conseguiu: quando ele era solteiro ele teve um filho, Charlie, com uma índia da Amazônia, que morreu pouco depois do nascimento do Charlie. Agora, sem pai ou mãe, o pequeno Charlie vai morar com a nova família.
Carmen aceita, Peri resiste, Cauê tenta resolver o impasse, enquanto a pequena Jaci só se apega ao novo irmão (ela adora as histórias contadas por Indiano Charlie). Aos poucos, o menino ganha a simpatia dos vizinhos. Na escola, no entanto, sofreu a hostilidade de um grupo de estudantes liderados por intolerante Renato. Durante uma excursão escolar, Jaci e o irmão de Renato perdido na mata e ninguém consegue encontrá-los. É o menino indiano que vai salvá-los, ganhando a admiração de todos.
As diferenças culturais e o preconceito – mas, acima de tudo, afeto e tolerância, estão no centro desta história sensível e bem-humorado, escrito por um dos grandes autores da literatura brasileira contemporânea.