OLIMPIADAS
História das Olimpíadas
Na Grécia antiga, o calendário era medido de quatro em quatro anos, denominado olimpíada. Essa expressão nasceu em Olímpia, região localizada a noroeste de Peloponeso, entre os rios Alfios e Kladios.
Os Jogos Olímpicos foram criados pelos gregos por volta de 2500 a.C. como uma homenagem a Zeus, o maior dos deuses segundo a mitologia grega. Gregos de várias cidades se uniam no santuário de Olímpia (por isso que surgiu o termo “Olimpíadas”) para disputar as competições esportivas; o evento era tão importante, que eram selados acordos de cessar-fogo e tréguas entre cidades inimigas antes da realização dos jogos.
Podiam participar das competições apenas os cidadãos livres, disputando provas de atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo. Os vencedores eram cingidos por uma coroa trançada por folhas de louro, único prêmio e símbolo da maior vitória; o primeiro vencedor foi o atleta Coroebus. Os Jogos Olímpicos uniu os gregos até o ano 394 d.C., quando o imperador Teodósio II, convertido ao cristianismo, proibiu todas as festas pagãs, inclusive os Jogos Olímpicos.
Em 1.500 a.C., ao se encerrar um calendário (uma olimpíada), os responsáveis pela cidade organizavam uma festa cívica e religiosa, homenageando os mortos desse período. A festa era sempre na primeira lua cheia de verão, durando um dia e uma noite. No início da cerimônia, sacerdotisas acendiam uma chama no altar de Hera (filha de Rhea e irmã de Zeus – pai de todos os deuses) e vários rapazes competiam em uma corrida a pé pela cidade pelo privilégio de carregar a tocha com a chama até o altar.
Como a Grécia não era uma nação, cada clã organiza as suas cerimônias e competições. Em Delfos, eram disputados os Jogos Píticos, em honra a Apolo, o deus da beleza. Em Corinto, eram os Jogos Ístmicos, em homenagem a Posêidon, o deus das águas. Em Argos, os Jogos Nemeus, em honra a Zeus.
Mas era em Olímpia que as cerimônias eram maiores, com a organização de verdadeiras romarias. Devido ao grande movimento, antigas rixas entre os clãs começaram a reaparecer. Os sábios da cidade, para evitar tumultos nessa época, resolveram organizar disputas paralelas à cerimônia religiosa. Com isso, essas rixas acabavam sendo esquecidas. Motivo pelo qual os Jogos Olímpicos passaram a ser conhecidos como os Jogos da Paz.
Por volta de 775 a.C., os reis de Pisa, Esparta e Ilía firmaram um tratado de paz (o Ekeheiria). Esse acordo foi consagrado meses depois em Olímpia, quando se reuniram os principais atletas dos três feudos. Num disco de pedra, foram inscritas as regras básicas desse acordo, com a assinatura dos três reis. E é nessa pedra que é encontrada a frase: Jogos Olímpicos de Ekeheiria.
A partir desta data, os demais feudos começaram a organizar atividades internas, para selecionar seus melhores atletas. Em 724 a. C., foi programado então, além da corrida a pé (o aulus), uma prova em dois estádios, ou seja, duas voltas na pista (o diaulus). Em 720 a.C, foi organizada uma prova de resistência, com 24 voltas (o dolichus). Em 708 a. C, o Pentatlo era disputado, consistindo de uma corrida de velocidade, duas disputas de arremesso de dardo e disco, salto em distância e uma luta.
Em seguida, esses jogos começaram a atrair atletas de outras colônias da Grécia, da África e das costas do mar Mediterrâneo. Foi quando os jogos passaram a contar com um programa e conceitos rigorosos. Assim, eles passaram a ter uma cerimônia de abertura, com o juramento dos atletas sobre o sangue do sacrifício de animais. No segundo dia, eram disputados o Pentatlo, as corridas de charretes de quatro rodas (puxadas por dois ou quatro cavalos). No terceiro dia, era a vez das corridas. No quatro, as lutas livres ou com punho. No quinto, a distribuição dos prêmios durante um banquete.
O estádio de Olímpia tinha o formato da letra U, sendo bastante estreito: 211 metros de comprimento por 31 metros de largura. E suas arquibancadas acomodavam cerca de 4.000 pessoas. Ao lado do estádio, ficava o hipódromo, para as competições com os cavalos, que podiam ser assistidas por até 15.000 pessoas.
Inicialmente, as competições eram estritamente masculinas. Mas a Grécia acabou permitindo que as mulheres passassem a organizar um torneio paralelo, chamado de Heraea, na metade de cada intervalo de quatro anos. A primeira participação das mulheres em competições ocorreu em 750 a. C., durante uma festa de casamento. Seis anos depois, essas mulheres conseguiram autorização para participação integral nos jogos.
Como a participação nos jogos era considerada uma homenagem monumental, só podiam se inscrever nas provas atletas de passado limpo e de caráter ilibado. Os escravos e aqueles que tinham uma “marca” negativa em seu currículo eram impedidos de participar das competições. Os prêmios para os vencedores eram uma folha de palmeira e uma coroa de ramos trançados de oliveira, colhidos junto ao templo de Zeus.
Em 708 a. C., os sábios de Olímpia instituíram uma nova prova para determinar o melhor dos melhores dos atletas: o triastes – a soma do aulus, do diaulus e do dolichus. Por doze anos consecutivos (quatro jogos), o vencedor dessa prova foi Leônidas de Rodes.
Em 684 a. C., surgias o pancrácio – uma mistura de pugilismo e luta livre, com luvas de vime -, e a corrida de bigas (charretes de duas rodas).
Em 650 a. C., além dos prêmios concedidos a cada jogos, os vencedores passaram também a receber uma cora de folhas de louro, oferecida ao atleta de “comportamento político extraordinário”.
Em 632 a. C., os jogos já contavam com a disputa de 20 modalidades diferentes. Em 592 a. C., Sólon ofereceu a cada campeão mil dracmas em moedas. Em 444 a. C., foi incluído aos jogos um departamento artístico, com prêmios destinados à escultura, à filosofia e à pintura.
Em 456 a. C., Roma invadiu a Grécia, que perdeu sua independência. Mas os romanos procuraram manter viva a tradição dos jogos e passaram a estimular seus jovens a desafiarem os helênicos. Foi quando os Jogos da Paz acabaram se transformando em jogos da discórdia e da corrupção. Para superar os helênicos, Roma profissionalizou seus atletas e, quando estes não conseguiam vencer os gregos nas disputas, procuravam subornar seus adversários. A influência do dinheiro aumentou então a ira entre invasores e dominados. Em 17 a. C. o imperador Tibério e seu sobrinho Germânicus não pouparam esforços (inclusive a sedução) para vencerem a quadriga dupla.
Em 67 a. C., o louco Nero ganhou o prêmio da quadriga, depois de ter ameaçado seus adversários. Ele ainda exigiu ganhar o prêmio de poesia. Com isso, os jogos perderam todo o conceito que tinham de ética e moral.
Em 390, em Tessalônica, foi feita uma celebração circense, uma festa pagã, com toda a libertinagem permitida. Provocados por gregos humilhados, os romanos incendiaram moradias e espancaram a população. Autorizados pelo imperador de Roma, Teodósio I, os romanos massacram mais de 7.000 helênicos.
Em 388, os godos de Alarico desvastaram Olímpia. Mais de um século depois, os bárbaros do centro-leste da Europa invadiram Roma e suas províncias da Grécia. Sequestraram a estátua de Zeus, considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, que ainda era adorado em Olímpia. Toda de marfim, em um suporte de barras de ouro puro, a estátua tinha 18 metros de altura e pesava duas toneladas. Durante anos, foi mantida intacta pelos bárbaros que, em 491, tocaram fogo em Zeus, com a própria chama de Olímpia.
No século 6, um terremoto arrasou parte de Olímpia e seu estádio. Depois, uma avalancha, seguida de inundação, atolou as ruínas embaixo de seis metros de terra e pedras. Por muitos anos, Olímpia ficou esquecida. Mas, em meados do século 19, especialmente a Europa, começaram uma investigação arqueológica.
O alemão J. J. Wincklemann, em 1870, iniciou várias escavações na Grécia. Em 1871, ele detectou indícios da existência de Tróia. Em 1875, com o apoio financeiro de William Chandler, foram achadas as ruínas de Olímpia. Depois de 12 meses de trabalho, já podiam ser vistos os alojamentos do atletas.
Apaixonado pelo esporte, Pierre de Fredi, o barão de Coubertin, decidiu iniciar o estudo das histórias dos jogos. Seu lema, inspirado numa frase que escutara de um bispo norte-americano era: “O importante não é vencer, mas competir, e competir com dignidade.” Foi então que ele acreditou que uma versão moderna dos Jogos faria com que a Europa renunciasse a uma Guerra. Comissionado pelo governo francês , Coubertin assistiu aos Jogos Pan-Helênicos e assim se empolgou com a possibilidade de ressuscitar as olimpíadas.
Foi então aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Prússia, divulgando sua idéia. Mas não teve sucesso, sem contudo ter desistido. Depois de muita insistência, conseguiu realizar, em 1894, uma pré-convenção olímpica, na Universidade de Sorbonne, em Paris, reunindo delegados oficiais de 13 nações e 21 representantes informais de outros países. Foi quando conseguiu um compromisso formal dos participantes desse encontro: a realização de competições esportivas a cada quatro anos, quando todas as nações seriam convidadas a participar. Um amigo de Coubertin, o padre jesuíta Henri Didon, emprestou-lhe o lema, que iria coroar os jogos: “Citius, Altius, Fortius” – “Cada vez mais longe, cada vez mais alto e cada vez mais forte”.
Foi marcada então, nesse encontro de Paris, a data para a realização desses jogos: abril de 1896, primavera na Europa. Atenas foi a cidade escolhida depois para promover esse evento. Desde então, a cada quatro anos, os Jogos Olímpicos da era moderna vêm sendo disputados, tendo sido interrompidos apenas em 1916, 1940 e 1944, devido às Guerras Mundiais.
O Brasil nas Olimpíadas
O Brasil estreou nos Jogos Olímpicos, em 1920, na edição realizada em Antuérpia com uma delegação composta por 29 atletas, todos homens. A viagem até o continente europeu foi longa e desconfortável. Os atletas foram até Portugal de barco e de lá tomaram um trem às pressas com destino a Bélgica e por pouco não perderam a cerimônia de abertura dos Jogos.
A jornada durou mais de um mês, mas o cansaço não foi motivo de desânimo. Logo de início, a delegação brasileira se destacou na prova individual de tiro rápido 25m com Guilherme Paraense, tenente do exército, faturando a primeira medalha de ouro para o país. Vale ressaltar que a arma e a munição utilizada pelo tenente foi emprestada pela delegação norte-americana, já que o equipamento brasileiro tinha sido furtado durante a viagem. No mesmo ano, a delegação brasileira trouxe para casa mais duas medalhas nas provas de tiro – uma de prata, outra de bronze.
Nos anos seguintes, o Brasil não teve um bom desempenho olímpico. Em 1924, nos Jogos de Paris, apenas nove atletas representaram o país, sendo que nenhum subiu no pódio. Quatro anos depois, o Brasil ficou de fora dos Jogos de Amsterdã devido a falta de recursos financeiros. Em 1932, o Brasil ainda sentia os reflexos da instabilidade econômica e a única solução encontrada foi transportar os atletas a bordo de um navio da marinha abarrotado de sacas de café que deveriam ser vendidas em todos os pontos de parada durante o caminho.
No mesmo ano, o atleta brasileiro Adalberto Cardoso emocionou a platéia que assistia as provas de atletismo com sua história de determinação e coragem. Adalberto desembarcou em São Francisco e foi a pé até Los Angeles, onde competiria na prova dos 10.000 metros rasos. Adalberto demorou um dia para completar o caminho, chegando no estádio quando faltava apenas dez minutos para iniciar sua prova. Mesmo não tendo uma boa colocação na competição, o atleta foi muito aplaudido em resposta ao seu espírito competitivo.
O Brasil só voltou a faturar uma medalha olímpica nos Jogos de Londres, em 1948. O time masculino de basquete surpreendeu ao vencer sete partidas consecutivas, perdendo apenas nas semifinais para a França. A equipe ficou com o terceiro lugar e em 1960 e 1964 também levou mais duas medalhas de bronze.
Mas o grande destaque brasileiro foi o atleta Adhemar Ferreira da Silva, bi-campeão no salto triplo. Adhemar ainda quebrou quatro vezes o recorde olímpico e é o único atleta brasileiro que conquistou duas medalhas de ouro. Já as primeiras mulheres a faturarem ouro olímpico foram Jacqueline e Sandra, do vôlei de praia. As duas derrotaram as colegas Adriana Behar e Mônica na final de Atlanta, em 1996.
Na última edição olímpica, em Sidney, a delegação brasileira trouxe na bagagem seis medalhas de prata e seis bronze. Os destaques foram: natação masculina no revezamento 4×100 m rasos, atletismo; judô com Carlos Honorato, na categoria médio e Tiago Camilo, na categoria leves; Robert Scheidt, na classe Laser e na Vela; as duplas Zé Marco e Ricardo e Adriana Behar e Shelda, no Vôlei de praia) e seis de bronze (equipe feminina de Basquete; equipe masculina na prova de saltos por equipes, no Hipismo; equipe masculina, no revezamento 4×100 m livre, na Natação; Torben Grael e Marcelo Ferreira, na classe Star, na Vela; equipe feminina de Vôlei; Adriana Samuel e Sandra Pires, no Vôlei de praia)
Curiosidades sobre os Jogos Olímpicos
Os primeiros Jogos Modernos: Os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, realizados em 1896, em Atenas, são marco de um período aventureiro. Tinha tudo para dar errado, mas o sucesso foi tão grande que o evento conseguiu atrair um público de cerca de 80 mil pessoas ao estádio Panatenaico, palcos dos jogos da Antiguidade, restaurado com peças de mármore branco. Organizado em apenas dois anos de antecedência, nas competições misturava atletas a estudantes e turistas. Qualquer pessoa poderia se inscrever nas provas. Mas, com o sucesso do torneio, o barão de Coubertin marcou para Paris, quatro anos depois, o reencontro com a comunidade olímpica
As provas: Desde 776 a. C., a única competição nos primeiros 13 olímpicos foi a corrida. Em 724 a. C. introduziu-se um nova modalidade, semelhante aos atuais 400 metros rasos. O pentatlo passou a ser disputado em 708 a. C. Até 472 a. C. as provas eram realizadas em um único dia. O número de provas na Antiguidade aumentou até se fixar em 12 modalidades: o disco, na foto ao lado (chegou aos nossos dias com poucas variações), o hopolitódromo (corrida com os atletas equipados de modo militar), provas hípicas (corridas de quadrigas e de cavalos), o dardo (era de madeira com uma ponta de ferro), salto em cumprimento ‘Skamma’ (o atleta levava nas mãos pesos enquanto saltava), luta livre (o adversário devia ser tombado de costas), ‘pankration’ (luta em que tudo era permitido, exceto morder), pugilismo (socavam-se com os punhos nus até a rendição do adversário, mas com o tempo usaram-se máscaras e correias protetoras), corrida e pentatlo – o ‘dialum'(400 m), o ‘dólico'(1.500 m) e o ‘stadium'(192 m).
Primeiro ouro brasileiro: A primeira medalha de ouro do Brasil foi ganha em 1920, nos Jogos da Antuérpia, pelo tenente do Exército Guilerme Paraense. Paraense era parte de uma equipe de sete atiradores que partiram para a Bélgica por conta própria. Depois de 27 dias de uma viagem atribulada, passando por Portugal e Paris, chegaram a Bruxelas, onde aguardavam conexão para Antuérpia. Lá, tiveram parte das armas e da munição roubada. Como fome e sem material esportivo, acabaram salvos pelos americanos. Impressionados com o estado lastimável dos brasileiros, os atletas emprestaram aos colegas as próprias armas. Guilerme Paraense derrotou os americanos e conquistou o ouro, a prata e o bronze. Ele tinha 36 anos e morreu de enfarte, em 1968.
Tocha: Desde os primeiros jogos da Antiguidade, a Chama Olímpica era acesa e carregada por atletas. A pira sagrada queimava no altar de Zeus durante todo o período das competições. Ela foi reintroduzida em 1928, nas Olimpíadas de Amsterdã. Nos Jogos de Berlim de 1936, pela primeira vez a chama foi acesa na Grécia e transportada para a nova sede das Olimpíadas, em uma tocha, por atletas que se revezaram durante o trajeto. A idéia foi adotada e vem sendo mantida em todos os Jogos desde de 1952. A tocha é então acesa em Olímpia, no local onde eram realizados os Jogos da Grécia. Ela é acesa por raios do sol refletidos em um espelho encurvado, em uma cerimônia, por mulheres em trajes que lembram os usados nos tempos antigos (foto). A tocha é então entregue ao primeiro atleta. O transporte da Grécia para Sydney foi o mais complexo. A chama foi mantida acesa a 3.000 pés de altitude, num vôo transcontinental especialmente fretado, além de atravessar um curto trajeto subaquático, feito a nado.
Revezamento da tocha: A Corrida de Revezamento da Tocha dos Jogos Olímpicos de Atenas, que celebra a volta dos Jogos Olímpicos ao seu local de origem, será a maior da História. Seguindo o Movimento Olímpico desde 1896, passará por todos os países-sede dos Jogos anteriores e futuros, nos cinco continentes, e será carregada por mais de 3.600 pessoas. A tocha passará também por outras cidades de importância esportiva, cultural ou histórica.
Em 25 de março, a tocha sairá de Cidade Olimpia, em Peloponisos (Grécia) e visitará Austrália (Sydney e Melbourne), Japão (Tóquio), Coréia do Sul (Seul), China (Pequim), Índia (Nova Délhi), Egito (Cairo), África do Sul (Cidade do Cabo), Brasil (Rio de Janeiro, dia 13 de junho), México (Cidade do México), Estados Unidos (Los Angeles, St. Louis, Atlanta e Nova York), Canadá (Montreal), Bélgica (Bruxelas e Antuérpia), Holanda (Amsterdã), Suíça (Genebra e Lausanne), França (Paris), Inglaterra (Londres), Espanha (Barcelona), Itália (Roma), Alemanha (Munique e Berlim), Suécia (Estocolmo), Finlândia (Helsinque), Rússia (Moscou), Ucrânia (Kiev), Turquia (Istambul), Bulgária (Sofia), Chipre (Nicosia), retornando em 9 de julho à Grécia, onde passará por cerca de 600 cidades. E, no dia 13/08, acontece a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004.
Mulheres nas Olimpíadas:
Apesar de já terem participado em alguns eventos anteriormente, só a partir de 1912, nas Olimpíadas de Estocolmo, com a natação, as mulheres passaram a ser oficialmente admitidas nos Jogos. Nos Jogos Olímpicos antigos, somente era permitido às mulheres virgens entrar no estádio para assistir aos jogos. A punição para as demais mulheres que ousassem quebrar essa regra era serem jogadas dos penhascos de Typaion. Nas competições de bigas, realizadas fora da área sagrada, as mulheres era admitidas. Havia festivais femininos nos quais os homens eram banidos, sendo o mais famoso o Heraean, em Argos, o qual incluía competição de lançamento de dardo. O barão de Coubertin, criador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, era contra a presença de mulheres nos Jogos Olímpicos, mas com a grande pressão por parte das feministas, elas conquistaram seu espaço. Nas Olimpíadas de 1904, participaram seis mulheres. Nos Jogos de 1996, as mulheres foram 3.780 atletas.
Os cinco anéis – Nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho, interligados sobre um fundo branco, os anéis olímpicos foram idealizados em 1913 pelo Barão Pierre de Coubertin e introduzido nos Jogos de Antuérpia em 1920. Os anéis representam a união dos cinco continentes e pelo menos uma de suas seis cores, incluída a branca, existe na bandeira de cada um dos países filiados ao COI.
O lema – ‘Citius, Altius, Fortius’ (que em grego significa ‘O Mais Rápido, O Mais Alto, O Mais Forte’). A frase latina, criada pelo padre Henri Martin, amigo do Barão de Coubertin, era utilizada para descrever as realizações atléticas dos estudantes do Albert Le Grand School. As palavras latinas estavam cravadas em uma pedra acima da entrada principal.
A tocha – Nasce a partir da chama olímpica, que fica acesa de forma permanente em Olímpia, na Grécia. Na Grécia Antiga, as tochas serviam para conduzir a chama do fogo sagrado de um altar para outro. O fogo era tido como um elemento purificador. Na Era Moderna, a tocha é transportada por atletas e cidadãos comuns de diferentes países até o local da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Permanece acesa em uma pira, no Estádio Olímpico, durante toda competição e é apagada ao final da cerimônia de encerramento. A tocha olímpica ganha um novo desenho e forma a cada edição dos Jogos Olímpicos.
O juramento – ‘Em nome de todos os competidores, eu prometo participar nestes Jogos Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte e em honra às nossas equipes’, escrito pelo Barão de Coubertin e feito por um atleta do país anfitrião na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.
O hino – Composto em 1896 pelo grego Spirou Samara, com letra do músico grego Cositis Palamas, foi adotado pelo COI em 1958.
A crença olímpica – ‘A coisa mais importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, mas participar, assim como a coisa mais importante da vida não é a vitória, mas a luta. O essencial não é conquistar e sim lutar bem’, adotada pelo Barão de Coubertain depois de tê-la ouvido do bispo da Pensilvânia, Ethelbert Talbot, durante os Jogos de Londres em 1948. Ao longo da história dos Jogos, tem havido muitas alterações nessa mensagem.
O mascote olímpico – Adotado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1968, em Grenoble, na França, servem como embaixadores e mensageiros da amizade e personificam a cultura ou a fauna da região onde se realizam os Jogos Olímpicos. Portanto, mudam a casa edição do evento.
Conclusão:
Com a realização deste trabalho aprendi que os jogos olímpicos são muito importante para cada País participante, aprendi sobre a história, algumas curiosidades, fiquem informada sobre as modalidades disputadas. Os atletas que participaram merecem um mérito muito grande por ter lutado e conquistado uma medalha para seu país.
Créditos:
Este trabalho esta sendo solicitado pelo professor Flávio, com a finalidade de os alunos desenvolverem mais conhecimentos sobre os jogos olímpicos. Este trabalho abordará assuntos sobre Olimpíadas, História, O brasil nas Olimpíadas, Curiosidades etc…
Trabalho enviado por: Elvis Rocha Campos
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