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domingo, dezembro 1, 2024

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – AS FASES

Inglaterra, a primeira na revolução

A Inglaterra foi pioneira na Revolução, pois eles tinham reservas de carvão e petróleo e acúmulo de capital, o poderio econômico dos ingleses também influenciou o começo da revolução.

RAZÕES FUNDAMENTAIS POSSIBILITARAM QUE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL SE INICIASSE NA INGLATERRA?

a supremacia naval inglesa: desde o ano de 1651, quando Oliver Cromwell decretou os Atos de Navegação e Comércio, que asseguraram exclusividade aos navios ingleses para o transporte de mercadorias para o seu país, que a Inglaterra passou a controlar o comércio mundial de larga escala. Isso permitiu a organização de um vasto império colonial que, ao mesmo tempo, será seu mercado consumidor de produtos manufaturados e fornecedor de matérias primas.

a disponibilidade de mão-de-obra: o estabelecimento do absolutismo na Inglaterra no século XVI levou a burguesia em aliança com a nobreza a promover um processo de expulsão dos camponeses de suas terras. Estas terras foram cercadas e transformadas em áreas de pastagens para ovelhas que ofereciam a matéria-prima básica para o tecido: lã. Houve, portanto, um intenso êxodo rural, que tornou as grandes cidades um lugar onde se encontrava uma grande disponibilidade de mão-de-obra. Dessa maneira, os salários sofreram um rebaixamento, fato que contribuiu para a elevação da produtividade na indústria.

a disponibilidade de matérias-primas: a Inglaterra não tinha dificuldades de acesso às matérias-primas básicas para seu desenvolvimento industrial. Era rica em minério de carvão, lã, algodão (obtido nos EUA) etc.

a Monarquia Parlamentar: a Revolução Gloriosa de 1688/89 estabeleceu na Inglaterra a Declaração dos Direitos (Bill of Rights) que permitiu a supremacia do parlamento sobre a monarquia, surgindo, portanto, o parlamentarismo. Isso significou o fim do absolutismo que permitiu à burguesia uma maior participação nas decisões do governo e na vida política do país. Dessa maneira, a economia do país passou a se organizar de maneira a atender aos anseios da burguesia.

Progresso tecnológico

A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.

A IMPORTÂNCIA DO CARVÃO

O carvão na Revolução Industrial era tudo, pois sem estes não tinha como mover as máquinas a vapor, as caldeiras e outros equipamentos

Empresários e proletários

O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários.

Exploração do trabalho

No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.

Movimentos operários

Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.

Para se estudar a história do movimento operário e sua identificação com os postulados do Socialismo, é necessário relembrar as condições de vida e de trabalho da classe operária a partir do momento da consolidação do capitalismo, isto é, a partir da Revolução Industrial.

Os operários jamais aceitaram passivamente as novas condições. As diferenças sociais tornavam-se mais agudas, passando a existir uma diferenciação até mesmo dos locais de moradia da burguesia e do proletariado.Uma das mais infelizes conseqüência sociais do primeiro sistema fabril foi a exploração de mulheres e crianças. Em Lião, em 1777, havia 3823 crianças ocupadas no fabrico de sedas, numa força total de trabalho de 9657.

As queixas mais sérias dos operários das fábricas e das minas referiam-se a excessivas horas de trabalho, salários baixos,multas e o sistema de permuta segundo o qual os patrões pagavam em gêneros e não em dinheiro. Os homens, as mulheres e as crianças trabalhavam doze horas ou mais por dia e estavam geralmente exaustos quando regressavam a sua casa.Visto a certos patrões interessar que as máquinas trabalhassem continuamente, introduziram-se turnos noturnos em algumas indústrias. O número de dias trabalhados no ano aumentava. Por vezes o domingo era dia de trabalho também, apesar dos protesto da igreja. Nos distritos onde os aprendizes costumavam ter as segundas-feiras livres, os patrões faziam o possível por abolir esse Hábito. E, nos países católicos, os dias santos eram gradualmente reduzidos nas fábricas.

Tais condições produziram a resistência, que se expressou de diversas maneiras. A primeira manifestação da resistência foi o movimento ” ludita “. Inspirados em Ned Ludd, os operários ingleses deram início à destruição de maquinas, identificadas como as responsáveis pela sua situação de miséria. A reação governamental foi violenta, com perseguições aos luditas, havendo até mesmo condenação a morte.

A partir de 1830, observa-se um segundo momento na luta operária: o movimento Cartista. Os operários ingleses haviam criado a ” Associação dos Operários “, considerada ilegal pelo governo. Dessa Associação partiu em 1837, a publicação da ” Carta do Povo”, onde se propugnava o sufrágio universal masculino, o voto secreto, a remuneração dos parlamentares, uma representação mais igualitárias nas eleições, entre outros itens. O que se pretendia, em última análise, era permitir uma representação política do proletariado. Greves, passeatas, comícios, foram organizados para pressionar o Parlamento que, no entanto, recusou a ” Carta do Povo “. O movimento se evadiu, por volta de 1848, devido à repressão governamental.

A partir daí, o interesse operário se dirigiu para a formação das ” Trade Unions “, ou seja, Associação de trabalhadores, com objetivos inicialmente assistenciais. Destas ” Trade Unions ” surgirão , no final do século, os sindicatos. Num primeiro momento os sindicatos tiveram uma preocupação nitidamente assistencialista e, posteriormente, procuraram formalizar objetivos que garantiriam uma transformação social mais ampla.

No final do século XIX, pode-se vislumbrar a aproximação do movimento operário ao movimento socialista.

O socialismo, entendido como uma contestação ao individualismo liberal, corporifica-se como uma resposta aos problemas sociais criado pela industrialização a às crises que começavam a acontecer dentro do sistema capitalista.

Os primeiros socialistas foram. posteriormente , denominados de utópicos. Sob este rótulo encontram-se diversas teorias formuladas principalmente na França e na Inglaterra.

Acredita-se que o conceito de Socialismo deve conter os seguintes elementos: a superação dos meios de produção enquanto propriedade privada; a superação do regime de produção de mercadorias e enfraquecimento do dinheiro; a abolição da troca( e da propriedade privada), do consumo de mercadorias, pelo menos dentro da comuna; o controle dos produtos sobre o produto do seu trabalho e sobre suas relações de trabalho, as quais incluem, entre outras coisas, o poder imediato de ter acesso sobre os meios de produção e o consumo de mercadorias; o poder do indivíduo sobre si mesmo, seu relacionamento mútuo, o que , entre outras coisas, exclui como não necessário um aparato repressivo à sociedade.

Em 1848, a publicação do Manifesto Comunista, elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels, abriu um novo caminho no pensamento socialista, o chamado socialismo científico.

As bases do pensamento marxista encontraram-se fundamentalmente em três correntes: a dialética hegeliana, a economia política inglesa e o socialismo.

A dialética desenvolvida pelo filósofo alemão Hegel, afirma que ” cada conceito possui em si o seu contrário, cada afirmação, a sua negação. O mundo não é um conjunto de coisas prontas e acabadas, mas sim o resultado do movimento gerado pelo choque desses antagonismo e dessas contradições. A afirmação traz em si o germe de sua própria negação; depois de se desenvolver, essa negação entra em choque com a afirmação e este choque vai gerar um terceiro elemento mais evoluído, que Hegel chamou de ” síntese” ou ” negação da negação”.Spindel, Arnaldo.

Hegel , no entanto, era um filósofo idealista e, por conseqüência, Marx irá ” virar pelo avesso ” a sua teoria, ao afirmar que não eram as idéias que criavam a realidade, e sim as circunstâncias materiais. Em outros termos, Marx afirmou o materialismo como base dialética.

A partir do conceito de materialismo dialético, Marx e Engels criaram uma nova teoria da História: o materialismo histórico. Para eles, a História se desenvolve, dialeticamente, a partir das relações de produção existente em cada momento. As relações de produção seriam a infra-estrutura sobre a qual se sustenta a super estrutura política, jurídica e ideológica

A grande crítica que Marx e Engels fazem ao capitalismo diz respeito ao caráter exploratório deste modo de produção sobre os proletários. Para Marx, em 4 ou 5 horas de trabalho, os operários produziam todas as mercadorias necessárias para comporem o seu salário. Trabalhavam, pois, 9 ou 10 horas sem nada receber. Todo o fruto do trabalho executado nestas 9,10 horas era, apropriado pelo burguês. É o que Marx chamará de ” mais-valia ” e que , segundo ele, demonstra sobejamente a exploração que os operários sofrem pelos patrões.

O socialismo, no século XIX, manifesta-se não apenas no campo teórico. A prática encontra-se espelhadas nos congressos, especialmente aqueles conhecidos como ” Internacionais “. A I Internacional reuniu-se de 1864 a 1876. Em 1872 os anarquistas( anarquismo normalmente é compreendido de forma errônea. Generalizou-se entre as pessoas a idéia de que anarquismo significa bagunça, vandalismo e outras coisas semelhantes, idéia esta que não se articula bem com o conceito e com o movimento que se está procurando analisar. A palavra anarquismo é de origem grega, significando: an= negação; arquia =governo. ) foram expulsos da I Internacional, cujo conselho foi transferido para New York, onde se decidiu pelo seu fechamento, em 1876.

A II Internacional se reúne em 1891. Nesse intervalo, na Alemanha ocorrera importante modificação: seguidores de Marx, como Bebel e Karl Liebknecht, reunidos em 1875, no Congresso de Gotha, deram origem à Social-Democrática, negando determinados pontos básicos do pensamento de Marx e dele recebendo duras críticas. Mas o Partido Social-Democrata, apesar das resistências, inclusive do governo alemão, cresceu, transformando-se mesmo no maior partido político do país.

Sindicalismo

Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional.

Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha

O Liberalismo

A ideologia liberal ou liberalismo, ao se pautar por um conjunto de idéias contrárias à intervenção do Estado na economia, e sendo favorável à livre concorrência do mercado e à exaltação dos direitos individuais, exprimia, no nível das idéias, o que era levado na prática pela burguesia emergente.

Para se impor, o liberalismo foi forçado a produzir argumentos cada vez mais consistentes em face de uma realidade social em que se evidenciava o estado de penúria da população, acentuado mesmo após o decantado fim da servidão. Exaltou-se, principalmente, a “liberdade” que o cidadão tinha para vender sua força de trabalho. Progressivamente, teorias como a do economista inglês Malthus, segundo a qual a pobreza se deve ao crescimento desordenado da população sem a correspondente produção de alimentos, ou outras, que viam na miséria a derrota dos incapazes na luta pela sobrevivência, vão desobrigando a classe dominante de combater a pobreza. Fundamentava-se a crença da miséria como inevitável. Uma vertente do pensamento econômico nascente sustentava com extrema franqueza que cada um cuidasse da sua própria subsistência.

O historiador contemporâneo Harold J. Laski, em seu estudo acerca do liberalismo europeu, constata que esse ideal econômico se preocupou mais em defender os interesses da propriedade do que em proteger aquele cidadão que só possuía sua força de trabalho para vender. Assim, os ideais liberais se converteram em uma ideologia disciplinar da classe trabalhadora. No estudo de economistas como Adam Smith (1723-1790), o trabalho passa a ocupar o primeiro plano na conquista de riquezas. Ele constata que a riqueza dos países não reside no ouro, na prata ou na agricultura, como era a tendência do pensamento do século XVIII, mas no trabalho, capaz de transformar matéria bruta em produtos com valor de mercado. No início do século XIX, o pensador alemão Hegel (1770-1831) valorizou o trabalho como objeto de reflexão filosófica e tematizou o desenrolar da luta entre duas consciências, a do senhor e a do escravo, influenciando profundamente Karl Marx (1818-1883).

Época de crescimento econômico sem precedentes, o século XIX faz da organização do trabalho objeto de atenção de diversos reformadores sociais. Assim, a divisão excessiva do trabalho é condenada pelo socialista utópico Fourier, que a considera “repugnante”. Essa primeira fase da teoria e prática socialista foi considerada utópica por acreditar-se na possibilidade de eliminar a exploração do proletariado através de mudanças ou reformas sociais e econômicas. Ela visava à substituição do conflito e da competição pela harmonia e pela cooperação entre as classes sociais, sem contudo reconhecer a luta de classes ou lançar mão da revolução proletária.

Uma parte dos empreendedores, ditos liberais, alegava ser passageira a situação de miséria e acenava com melhores salários, cooperativas e tolerância de organização sindical. Tais precauções tomaram corpo devido ao perigo dos ideais socialistas em gestação. Enquanto puderam, os patrões combateram duramente o surgimento de sindicatos e outras formas de resistência dos trabalhadores.

Produção Artesanal

No inicio, a produção foi realizada através do artesanato. O produtor direto (artesão) era o dono dos instrumentos de produção, desde a matéria-prima até as ferramentas. Tinha a vantagem de possuir pleno controle sobre todas as fases do processo produtivo, bem como a distribuição do produto final. Este tipo de produção foi dominante na Idade Média quando não havia uma divisão social do trabalho plenamente estruturada e a produção não era capitalista. O artesão trabalhava em casa com a ajuda da família. Convém salientar que o mercado era restrito, geralmente localizado.

Produção Manufatureira

Com a expansão das trocas e o surgimento de um mercado internacional, o trabalho artesanal foi sendo substituído por um trabalho mais dividido, cuja característica era a concentração de trabalhadores num mesmo local, sob a direção de um mestre. Os trabalhadores eram divididos por tarefas específicas, portanto, já havia a divisão social do trabalho, o que possibilitou o aumento da produção para atender o mercado. Esse tipo de produção foi típico da economia mercantilista, portanto estava ligada aos interesses do Estado, que ditava as regras da economia.

Produção Mecanizada ou Fase da Maquinofatura

É o momento da produção mecanizada nas fábricas, ou seja, o uso das máquinas. A oficina foi substituída pela fabrica, e as maquinas, a matéria-prima, o combustível e os produtos passaram a pertencer ao proprietário dos meios de produção. Na fábrica, concentravam-se centenas de trabalhadores assalariados que obedeciam a uma rígida divisão social do trabalho.

Nesta fase, a burguesia passou a ser proprietária dos meios de produção (matéria-prima e máquinas) e a comprar a força de trabalho humano. O artesão passou a vender o seu trabalho para o empresário, surgindo assim o mercado de trabalho. Esse artesão foi transformado em operário, aquele que produz, porem, os lucros pertence aos capitalistas. As mulheres e crianças eram contratadas por salários mais baixos e ainda passavam por problemas de trabalho, entre eles, os castigos físicos e o assedio sexual.

Conseqüências do processo de industrialização

As principais são a divisão do trabalho, a produção em sérieAs principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho. e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho

Revolução industrial – parte 2

A revolução industrial caracteriza-se pela produção industrial em grande escala voltada para o mercado mundial, com uso intensivo de máquinas. A Inglaterra é o primeiro país a realizá-la. A economia inglesa começa a crescer em 1780, e, em 1840, a indústria já está mecanizada, há uma rede nacional de estradas de ferro, começa a construir ferrovias em outros países, exporta locomotivas, vagões, navios e máquinas industriais.

Era das Invenções

Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu caráter moderno de ciência aplicada. As descobertas e invenções encontram rapidamente aplicação prática na indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios cientistas, muitos ainda autodidatas, transformam-se em inventores, como Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin Franklin.

Benjamin Franklin

(1706-1790), estadista, escritor e inventor americano. Nasce em Boston, em uma família humilde e numerosa – 17 irmãos. Aos 10 anos, começa a trabalhar com o pai, um fabricante de sabão. Aos 12, emprega-se como aprendiz na gráfica de um de seus irmãos.

Em 1723, muda-se para a Filadélfia, quando começa a dedicar-se às letras e às ciências. Autodidata, aprende diversas línguas. Em 1730, já é proprietário de uma oficina gráfica e da Gazeta da Pensilvânia. Membro da Assembléia da Pensilvânia, dedica-se à política e à pesquisa científica. Em 1752, inventa o pára-raios. Quinze anos depois, ajuda a elaborar a Declaração de Independência dos EUA. Seu retrato aparece na nota de US$ 100.

Eletricidade – Da primeira pilha, produzida em 1800 por Alessandro Volta, até a lâmpada elétrica de Thomas Edison, em 1878, centenas de pesquisadores dedicam-se a estudar a eletricidade em várias partes do mundo. Suas descobertas aceleram o desenvolvimento da física e da química e os processos industriais.

Thomas Alva Edison (1847-1931) – é um dos grandes inventores norte-americanos. Nasce em Ohio, filho de um operário de ferro-velho. É alfabetizado pela mãe e, aos 12 anos, começa a trabalhar como vendedor de jornais. Durante a Guerra de Secessão instala uma impressora num vagão de trem e inicia a publicação do semanário The Weekly Herald, o qual redige, imprime e vende. Dedica-se à pesquisa científica e é um dos primeiros a criar um laboratório comercial especializado em invenções práticas. Emprega dezenas de cientistas e pesquisadores. Até 1928, já havia registrado mais de mil invenções, como o fonógrafo (1877), a lâmpada incandescente (1878) e o cinetoscópio (1891).

Revolução Industrial 3ªParte

Aspectos social, tecnológico e energético

A revolução teve sua 3ª parte caracterizada, no aspecto energético a automação na linha de produção(robótica), no aspecto tecnológico o uso de computadores nas fabricas e linhas de produção e no aspecto social não teve nenhuma mudança característica. Estudo do energia genética.

Colonialismo após a Revolução

Após a Revolução Industrial, os paises europeus começaram a colonizar a África e a Ásia, para que estas colônias fornecessem matéria-prima e após o produto ser industrializado eles eram vendidos para as colônias

Movimentos operários

Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.

Para se estudar a história do movimento operário e sua identificação com os postulados do Socialismo, é necessário relembrar as condições de vida e de trabalho da classe operária a partir do momento da consolidação do capitalismo, isto é, a partir da Revolução Industrial.

Os operários jamais aceitaram passivamente as novas condições. As diferenças sociais tornavam-se mais agudas, passando a existir uma diferenciação até mesmo dos locais de moradia da burguesia e do proletariado.Uma das mais infelizes conseqüência sociais do primeiro sistema fabril foi a exploração de mulheres e crianças. Em Lião, em 1777, havia 3823 crianças ocupadas no fabrico de sedas, numa força total de trabalho de 9657.

As queixas mais sérias dos operários das fábricas e das minas referiam-se a excessivas horas de trabalho, salários baixos,multas e o sistema de permuta segundo o qual os patrões pagavam em gêneros e não em dinheiro. Os homens, as mulheres e as crianças trabalhavam doze horas ou mais por dia e estavam geralmente exaustos quando regressavam a sua casa.Visto a certos patrões interessar que as máquinas trabalhassem continuamente, introduziram-se turnos noturnos em algumas indústrias. O número de dias trabalhados no ano aumentava. Por vezes o domingo era dia de trabalho também, apesar dos protesto da igreja. Nos distritos onde os aprendizes costumavam ter as segundas-feiras livres, os patrões faziam o possível por abolir esse Hábito. E, nos países católicos, os dias santos eram gradualmente reduzidos nas fábricas.

Tais condições produziram a resistência, que se expressou de diversas maneiras. A primeira manifestação da resistência foi o movimento ” ludita “. Inspirados em Ned Ludd, os operários ingleses deram início à destruição de maquinas, identificadas como as responsáveis pela sua situação de miséria. A reação governamental foi violenta, com perseguições aos luditas, havendo até mesmo condenação a morte.

A partir de 1830, observa-se um segundo momento na luta operária: o movimento Cartista. Os operários ingleses haviam criado a ” Associação dos Operários “, considerada ilegal pelo governo. Dessa Associação partiu em 1837, a publicação da ” Carta do Povo”, onde se propugnava o sufrágio universal masculino, o voto secreto, a remuneração dos parlamentares, uma representação mais igualitárias nas eleições, entre outros itens. O que se pretendia, em última análise, era permitir uma representação política do proletariado. Greves, passeatas, comícios, foram organizados para pressionar o Parlamento que, no entanto, recusou a ” Carta do Povo “. O movimento se evadiu, por volta de 1848, devido à repressão governamental.

A partir daí, o interesse operário se dirigiu para a formação das ” Trade Unions “, ou seja, Associação de trabalhadores, com objetivos inicialmente assistenciais. Destas ” Trade Unions ” surgirão , no final do século, os sindicatos. Num primeiro momento os sindicatos tiveram uma preocupação nitidamente assistencialista e, posteriormente, procuraram formalizar objetivos que garantiriam uma transformação social mais ampla.

No final do século XIX, pode-se vislumbrar a aproximação do movimento operário ao movimento socialista.

O socialismo, entendido como uma contestação ao individualismo liberal, corporifica-se como uma resposta aos problemas sociais criado pela industrialização a às crises que começavam a acontecer dentro do sistema capitalista.

Os primeiros socialistas foram. posteriormente , denominados de utópicos. Sob este rótulo encontram-se diversas teorias formuladas principalmente na França e na Inglaterra.

Acredita-se que o conceito de Socialismo deve conter os seguintes elementos: a superação dos meios de produção enquanto propriedade privada; a superação do regime de produção de mercadorias e enfraquecimento do dinheiro; a abolição da troca( e da propriedade privada), do consumo de mercadorias, pelo menos dentro da comuna; o controle dos produtos sobre o produto do seu trabalho e sobre suas relações de trabalho, as quais incluem, entre outras coisas, o poder imediato de ter acesso sobre os meios de produção e o consumo de mercadorias; o poder do indivíduo sobre si mesmo, seu relacionamento mútuo, o que , entre outras coisas, exclui como não necessário um aparato repressivo à sociedade.

Em 1848, a publicação do Manifesto Comunista, elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels, abriu um novo caminho no pensamento socialista, o chamado socialismo científico.

As bases do pensamento marxista encontraram-se fundamentalmente em três correntes: a dialética hegeliana, a economia política inglesa e o socialismo.

A dialética desenvolvida pelo filósofo alemão Hegel, afirma que ” cada conceito possui em si o seu contrário, cada afirmação, a sua negação. O mundo não é um conjunto de coisas prontas e acabadas, mas sim o resultado do movimento gerado pelo choque desses antagonismo e dessas contradições. A afirmação traz em si o germe de sua própria negação; depois de se desenvolver, essa negação entra em choque com a afirmação e este choque vai gerar um terceiro elemento mais evoluído, que Hegel chamou de ” síntese” ou ” negação da negação”.Spindel, Arnaldo.

Hegel , no entanto, era um filósofo idealista e, por conseqüência, Marx irá ” virar pelo avesso ” a sua teoria, ao afirmar que não eram as idéias que criavam a realidade, e sim as circunstâncias materiais. Em outros termos, Marx afirmou o materialismo como base dialética.

A partir do conceito de materialismo dialético, Marx e Engels criaram uma nova teoria da História: o materialismo histórico. Para eles, a História se desenvolve, dialeticamente, a partir das relações de produção existente em cada momento. As relações de produção seriam a infra-estrutura sobre a qual se sustenta a super estrutura política, jurídica e ideológica

A grande crítica que Marx e Engels fazem ao capitalismo diz respeito ao caráter exploratório deste modo de produção sobre os proletários. Para Marx, em 4 ou 5 horas de trabalho, os operários produziam todas as mercadorias necessárias para comporem o seu salário. Trabalhavam, pois, 9 ou 10 horas sem nada receber. Todo o fruto do trabalho executado nestas 9,10 horas era, apropriado pelo burguês. É o que Marx chamará de ” mais-valia ” e que , segundo ele, demonstra sobejamente a exploração que os operários sofrem pelos patrões.

O socialismo, no século XIX, manifesta-se não apenas no campo teórico. A prática encontra-se espelhadas nos congressos, especialmente aqueles conhecidos como ” Internacionais “. A I Internacional reuniu-se de 1864 a 1876. Em 1872 os anarquistas( anarquismo normalmente é compreendido de forma errônea. Generalizou-se entre as pessoas a idéia de que anarquismo significa bagunça, vandalismo e outras coisas semelhantes, idéia esta que não se articula bem com o conceito e com o movimento que se está procurando analisar. A palavra anarquismo é de origem grega, significando: an= negação; arquia =governo. ) foram expulsos da I Internacional, cujo conselho foi transferido para New York, onde se decidiu pelo seu fechamento, em 1876.

A II Internacional se reúne em 1891. Nesse intervalo, na Alemanha ocorrera importante modificação: seguidores de Marx, como Bebel e Karl Liebknecht, reunidos em 1875, no Congresso de Gotha, deram origem à Social-Democrática, negando determinados pontos básicos do pensamento de Marx e dele recebendo duras críticas. Mas o Partido Social-Democrata, apesar das resistências, inclusive do governo alemão, cresceu, transformando-se mesmo no maior partido político do país.

Maravilhas da Revolução

Principais avanços nas máquinas

Em 1733, John Kay inventa a lançadeira volante, uma peça instalada no tear manual que agilizava a fabricação de tecidos largos.
Em 1767 James Hargreaves inventa a “spinning janny”, que permitia a um só artesão fiar 80 fios de uma única vez., que eram, porém, pouco resistentes.
Em 1768 James Watt inventa a máquina a vapor, aprimorando a invenção de Thomas Newcomen, que bombeava a água do fundo das minas de carvão.
Em 1769 Richard Arkwright inventa a “water frame”, máquina movida a água, que produzia fios extremamente grossos.
Em 1779 Samuel Crompton inventa a “mule”, uma combinação da “water frame” com a “spinning jenny” com fios finos e resistentes.
Em 1785 Edmond Cartwright inventa o tear mecânico, movido a vapor, que fabricava tecidos automaticamente.
Em 1792 Eli Whitney inventa o descaroçador mecânico, que separava o caroço da fibra do algodão, barateando os custos.
Em 1807 Robert Fulton inventa o navio a vapor, que agilizou o transporte marítimo dos produtos.
Em 1814 George Stephenson inventa a locomotiva a vapor, que agilizou o transporte terrestre dos produtos.

A Máquina a Vapor

Até a invenção da máquina a vapor praticamente só se dispunha de duas máquinas como fonte de energia na Europa: a roda hidráulica e o moinho de vento, que quando muito ofereciam 10 cavalos de energia. A maior roda hidráulica de toda a Europa foi construída para servir às necessidades do Palácio de Versalhes na França, em 1682, durante o reinado de Luís XIV, funcionando bem chegava a produzir 75 cavalos de energia.

Não foi fácil chegar à máquina a vapor. Até o século XVIII não havia uma idéia clara sobre os gases, que freqüentemente eram considerados substâncias misteriosas. Dênis Papin, físico francês, expôs em 1690, uma idéia que se constituiu no ponto de partida para aqueles que inventaram a máquina a vapor. Dizia ele:

“já que a água goza da propriedade de que uma pequena quantidade dela transformada em vapor por meio do calor tem uma força elástica similar à do ar, e de que por meio do frio se transforma de novo em água, de maneira que não sobra nem rastro daquela força elástica, cheguei à conclusão de que é possível construir máquinas que no seu interior, por meio de um calor não muito intenso, se pode produzir um vazio perfeito, que de maneira nenhuma poderia se conseguido através da pólvora”.

As idéias de Papin foram aperfeiçoadas e testadas por Thomas Newcomen e por James Watt. Em 1712 ficou pronto o primeiro motor de Newcomen, o princípio desse motor era bem simples.

Baseava-se no mesmo fenômeno verificado por Papin: o de que, ao passar do estado gasoso para o líquido, a água tem seu volume diminuído. Entretanto, o motor de Newcomen era lento, desenvolvia apenas 5 HP, mas se constituía no mais eficiente meio para bombear água naquele momento.Em meados do século XVIII, os motores Newcomen já estavam bem aperfeiçoados; os engenheiros da época tentaram adaptá-los para impulsionar outras máquinas. Em 1780, James Watt, utilizando um sistema de engrenagens planetárias, construiu um novo motor que adaptava um condensador especial, separado do pistão, para resfriar o vapor, dando grande eficiência ao motor que chegou a produzir mais de 1000 HPs

A Indústria Têxtil

O desenvolvimento da máquina a vapor deu um grande impulso na indústria têxtil que tem sido considerada um exemplo clássico de desenvolvimento fabril na Revolução Industrial.

Por milhares de anos, os povos usaram de um mesmo método para fiar a lã em estado natural. Realizada a tosquia do carneiro, as fibras de lã eram lavadas e enroladas em cordões, secadas eram amarradas a fusos pesados. A fiação era feita uma a uma, manualmente.

Em 1755, John Kay, inventou a lançadeira volante, que trabalhando com mais fios, possibilitou aumentar a largura dos tecidos e a velocidade da fabricação.

Em 1764, James Hargreaves, inventou a maquina de fiar que consistia em uma quantidade de fusos dispostos verticalmente e movidos por uma roda, além de uma gancho que segurava diversos novelos.

Em 1769, Richard Arkwright, desenvolveu uma máquina que se associava à máquina a vapor. Essas máquinas passaram a ter uma importância crescente com a substituição da lã pelo algodão. Este era fiado com mais facilidade, e por sua abundância nas plantações do Sul dos EUA permitiu grande desenvolvimento da indústria têxtil.

Os combustíveis descobertos pela revolução

COMBUSTÍVEIS; com a revolução houveram varias descobertas, uma delas foi o vapor que era usado para mover as maquinas de fiar, na segunda parte da revolução o petróleo começou a ser usado como combustível

Os resultados da Revolucao

A revolução trouxe de bom a evolução das maquinas, a descoberta de novos combustíveis, a agilidade na linha de produção, e de ruim foi que a camada da sociedade que era autônoma agora passou a ser assalariada e sempre correndo o risco de sofrer o calote, não ser pago.

A Metalurgia

O uso do minério de ferro na confecção de instrumentos e artefatos para auxiliarem o dia-a-dia do homem data da pré-história. Fazendo fogueiras o homem percebeu que algumas pedras se derretiam com o calor e passou a moldá-las. Desde esse momento, vários povos se utilizam da metalurgia. Entretanto, foi durante a Revolução Industrial que novos métodos de utilização do minério de ferro generalizaram essa matéria prima. Entretanto, os ingleses já dispunham de altos fornos para trabalhar o ferro desde o século XV.

Trabalho em metalurgia

A abundância de carvão mineral na Inglaterra possibilitou a este país, substituir as máquinas confeccionadas em madeira por ferro. No processo da chamada Segunda Revolução Industrial, Henry Bessemer, estabeleceu um método inovador de transformação do ferro em aço. Por sua resistência e por seu baixo custo de produção, o aço logo suplantou o ferro, transformando-se no metal básico de confecção de instrumentos e utilitários.

SÉCULO XIX: AVANÇO TECNOLÓGICO E CRÍTICAS SOCIAIS

Difícil, após a explosão das fábricas inglesas do século XVIII, impedir o crescente avanço tecnológico do Mundo Ocidental. Ao lado das ciências e, às vezes, à frente dela, a técnica sofreu inúmeras mudanças no século XIX. Ao lado das mudanças técnicas, e isto você já tem condições de analisar, aconteceram mudanças sociais que, nem sempre, são positivas. As condições de trabalho dos operários industriais, e de tantos outros setores econômicos que emergiram, eram precaríssimas. Este fato teve grande repercussão entre aqueles – os intelectuais – que procuraram entender as mudanças que estavam acontecendo.

Daí também surgindo vários movimentos de contestação ao sistema industrial que avançava. Lembre-se dos quebradores de máquinas.

OS GRANDES AVANÇOS TECNOLÓGICOS

Na primeira metade do século os sistemas de transporte e de comunicação desencadearam as primeiras inovações com os primeiros barcos à vapor (Robert Fulton/1807) e locomotiva (Stephenson/1814), revestimentos de pedras nas estradas McAdam/1819), telégrafos (Morse/1836). As primeiras iniciativas no campo da eletricidade como a descoberta da lei da corrente elétrica (Ohm/1827) e do eletromagnetismo (Faraday/1831). Dá para imaginar a quantidade de mudanças que estes setores promoveram ou mesmo promoveriam num futuro próximo. As distâncias entre as pessoas, entre os países, entre os mercados se encurtariam. Os contatos mais regulares e freqüentes permitiriam uma maior aproximação de mundos tão distintos como o europeu e o asiático.

No setor têxtil a concorrência entre ingleses e franceses permitiu o aperfeiçoamento de teares (Jacquard e Heilmann). O aço tornou-se uma das mais valorizadas matérias-primas. Em 1856 os fornos de Siemens-Martin, o processo Bessemer de transformação de ferro em aço. A indústria bélica sofreu significativo avanço ( como os Krupp na Alemanha) acompanhando a própria tecnologia metalúrgica.

A explosão tecnológica conheceu um ritmo ainda mais frenético com a energia elétrica e os motores a combustão interna. A energia elétrica aplicada aos motores, a partir do desenvolvimento do dínamo, deu um novo impulso industrial. Movimentar máquinas, iluminar ruas e residências, impulsionar bondes. Os meios de transporte se sofisticam com navios mais velozes. Hidrelétricas aumentavam, o telefone dava novos contornos à comunicação (Bell/1876), o rádio (Curie e Sklodowska/1898), o telégrafo sem fio (Marconi/1895), o primeiro cinematógrafo (irmãos Lumière/1894) eram sinais evidentes da nova era industrial consolidada.

E, não podemos deixar de lado, a invenção do automóvel movido à gasolina (Daimler e Benz/1885) que geraria tantas mudanças no modo de vida das grandes cidades.

O motor à diesel (Diesel/1897) e os dirigíveis aéreos revolucionavam os limites da imaginação criativa e a tecnologia avançava a passos largos.

A indústria química também tornou-se um importante setor de ponta no campo fabril. A obtenção de matérias primas sintéticas a partir dos subprodutos do carvão – nitrogênio e fosfatos. Corantes, fertilizantes, plásticos, explosivos, etc.

Entrava-se no século XX com a visão de universo totalmente transformada pelas possibilidades que se apresentavam pelo avanço tecnológico

AS GRANDES MUDANÇAS SOCIAIS

A análise de tantos feitos tecnológicos não poderia ficar carente das mudanças sociais ocorridas neste mesmo período. As empresas industriais perderam totalmente suas feições caseiras adquirindo uma nova forma. Grandes conglomerados econômicos, a crescente participação do setor financeiro na produção industrial – trustes, cartéis, holdings.

Ao lado de uma intensificação da exploração do trabalho operário, da urbanização desenfreada e sem planejamentos, das epidemias provocadas pelo acúmulo de populações nos grandes centros sem infra-estrutura, cresciam as fábricas cada vez mais poderosas e determinantes de um processo irreversível.

As nações, por sua vez, buscavam garantir melhores mercados fornecedores de matérias-primas, impulsionando o colonialismo afro-asiático que deixa marcas profundas até os dias de hoje. Ou seja, não é um mero processo de avanço. O avanço tecnológico sempre foi acompanhado, desde o paleolítico de intensas mudanças sociais. Nem sempre positivas.

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