1.1 “Conhece-te a ti mesmo”
Este é o lema socrático que nos remete em primeiro lugar a nossa própria consciência. É por meio da introspecção que se obtém conhecimento sobre o eu – isto é, torna-te consciente de tua ignorância – ponto de partida para o conhecimento do mundo externo, considerando que, conforme Sócrates, o conhecimento verdadeiro está dentro do homem.
1.2 A epistemologia
Sócrates sempre dizia que sua sabedoria era limitada a sua própria ignorância, de onde surgiu sua celebre frase: “Só sei que nada sei”. Ele acreditava que os atos errados eram conseqüência da própria ignorância. Nunca proclamou ser sábio, ele achava que o filósofo é aquele que admite não entender inúmera coisas, e que se aflige com isso.
1.3 A ética
É a parte culminante da filosofia de Sócrates. Ensina o bem pensar para bem viver. O meio único de alcançar a felicidade ou semelhança com Deus, fim supremo do homem, é a prática da virtude. A virtude adquiri-se com a sabedoria ou, antes, com ela se identifica. Esta doutrina, uma das mais características da moral socrática, é conseqüência natural do erro psicológico de não distinguir a vontade da inteligência.
1.4 Relação de Sócrates com os Sofistas
O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos sofistas, passava a maior parte do tempo ensinando em lugares públicos, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral.
Porém ele não se considerava um sofista, pois não se achava o dono da verdade. Sócrates diz nada saber, e ao dialogar em busca do saber coloca-se no nível do seu interlocutor. Para ele filosofar não é profissão, é atividade do homem livre. Um dos pontos fundamentais da filosofia a socrática, era o auto conhecimento “Conheça-te a te mesmo” era a recomendação básica feita por Sócrates aos seus discípulos.
O conhecimento, era uma das grandes preocupações de Sócrates como também dos sofistas. Cada um com uma técnica diferente, visando algo diante do saber.