Autoria: Rodrigo
ÚLCERA PÉPTICA
Bacabal
2004
INTRODUÇÃO
As úlceras pépticas incluem as úlceras gástricas, duodenais e esofágicas. Já se notou, ao estudar o mecanismo da digestão, que o suco gástrico é o único líquido digestivo ácido. É por esta razão que as úlceras aparecem geralmente no estômago, na primeira parte do intestino delgado, no duodeno, e na última parte do esôfago. Não é possível surgir uma úlcera sem que haja acidez excessiva. O suco gástrico, em estado normal de saúde, não provoca úlceras.
A hiperacidez do estômago, associada a um regime alimentar desequilibrado, fornece o aparecimento de úlceras. Os alimentos que são digeridos no estômago são as proteínas (carnes, peixes, queijo, ovos, frutos oleaginosos, etc.) e a digestão dos amidos se inicia na boca com a impregnação pela saliva. Convém recordar ainda dois importantes fatores da dieta; o primeiro é o fato de as proteínas e os amidos formarem ácidos; o segundo, o de os frutos e vegetais alcalinizantes fornecerem os sais minerais essenciais para os sucos digestivos e para a assimilação dos alimentos.
O consumo de grandes quantidades de amidos mal mastigados cria um estado de estagnação no estômago, dado que os amidos parcialmente digeridos permanecem no estômago, provocando fermentação e acidez, até terminar a digestão das proteínas.
Um outro fato que também contribui para o aparecimento de úlceras, éa acidez resultante de ansiedade, do medo, da angústia, da neurose, etc.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO ESTÔMAGO, ESÔFAGO E INTESTINO DELGADO
O estômago localiza-se na parte superior do abdome, à esquerda da linha média, exatamente abaixo do diafragma esquerdo. E uma bolsa distensivel, com uma capacidade de aproximadamente 1.500 ml. A entrada do estômago échamada de junção gastroesofágíca; ela é circundada por um anel de músculo liso denominado esfincter esofágico inferior (ou esfincter da cárdia), que sob contração isola o estômago do esôfago. O estômago pode ser dividido em quatro regiões anatômicas: a cárdia (entrada), o fundo, o corpo e o piloro (saída). A musculatura lisa circular na parede do piloro forma o esfíncter pilórico e controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado.
O esôfago está localizado no mediastíno, na cavidade torácica, anterior à coluna vertebral e posterior à traquéia e ao coração. Esse tubo passível de colobamento, que tem cerca de 25 cm de comprimento, torna-se distendido quando o alimento o atravessa.
O intestino delgado representa o segmento mais longo do trato gastrointestinal, contribuindo com cerca de dois terços do comprimento total do trato. Ele se dobra para trás e para diante de si mesmo, possibilitando uma área de superficie
De aproximadamente 7.000 cm para a secreção e absorção, o processo pelo qual os nutrientes penetram no corrente sanguínea através das paredes intestinais.
O intestino delgado é dividido em três partes anatômicas: a parte superior chamada duodeno, a parte média denominada jejuno e a parte inferior chamada de íleo.
Após a deglutição, o músculo liso na parede do esôfago contraí-se em uma seqüência ritmada, a partir da parte superior do esôfago, no sentido do estômago, visando impulsionar o bolo alimentar ao longo do trato. Durante esse período de perístalse esofágica, o esfincter esofágico inferior relaxa e permite que o bolo alimentar entre no estômago. A seguir, o esfincter esofágico inferior fecha-se firmemente para impedir o refluxo do conteúdo estomacal para dentro do esôfago.
O estômago armazena e mistura o alimento com secreções.ele secreta o ácido clorídrico que tem a função de clivar o alimento em componentes mais absorvíveis e auxiliar na deglutição da maioria das bactérias ingeridas. A perístalse no estômago e as contrações do esfíncter pilórico possibilitam que o alimento parcialmente digerido penetre no intestino delgado em uma velocidade que permite a absorção eficiente dos nutrientes.
O processo digestivo continua no duodeno. As secreções no duodeno originam-se dos órgãos digestivos acessórios (pâncreas, figado, e vesícula biliar) e das glândulas na parede do próprio intestino.
As glândulas intestinais secretam mucos, hormônios, eletrólitos e enzimas. O muco cobre as células, e protege a mucosa contra a lesão provocada pelo ácido clorídrico.
As contrações de segmentação produzem a mistura de ondas que movem o conteúdo intestinal para trás e adiante em um movimento de mistura.
A peristalse intestinal impulsiona o conteúdo intestino delgado no sentido do cólon.
Pequenas projeções digitiformes, chamadas vilosidades, estão por todo o intestino e funcionam para produzir as enzimas digestivas, assim como para absorverem nutrientes.
ÚLCERA PÉPTICA
Uma úlcera é um ferimento ou abertura nas camadas protetoras do corpo. As úlceras localizadas no estômago ( gástricas ) e as úlceras localizadas na primeira porção do intestino delgado ( duodenais ) são agrupadas em “úlceras pépticas.”
Ela é causada pela erosão de uma ‘área circunscrita de membrana da mucosa. Essa erosão pode estender-se profundamente nas camadas musculares ou através do músculo para o peritônio. As úlceras, de modo geral, ocorrem sozinhas, mas podem ser múltiplas.
A síndrome de Zollinger — Ellison (SZE), que consiste em úlceras pépticas graves, hiperacidez gástrica extrema e secreção de gastrina de tumores malignos ou benignos do pâncreas, é um tipo de ulceração péptica.
A bactéria gram-negativa Helicobacter pylori está presente em 70% dos pacientes com úlceras gástricas e em 95% dos pacientes com úlceras duodenais. Não está associada com úlceras esofagianas. As úlceras pépticas tratadas com antibióticos para erradicar Helicobact pylori têm 10% de taxa de recorrência. A doença ocorre com maior freqüência nas pessoas com maior idade entre 40 e 60 anos. E relativamente incomum nas mulheres na idade de procríação, mas tem sido observada nas crianças, até mesmo nas bem pequenas. Após a menopausa, a incidência de úlcera péptica nas mulheres é quase igual à observada nos homens.
As úlceras desenvolvem-se mais comumente nas pessoas tensas. A presença excessiva de secreção de ácido clorídrico no estômago pode contribuir para a formação de úlceras gástricas, e o estresse pode estar associado a um aumento da secreção de ácido clorídrico. A ingestão de leite e bebidas com cafeína, o fumo e o álcool podem também aumentar a secreção de ácido clorídrico.
Um adicional elo de hereditariedade é percebido, considerando-se que as pessoas com tipo sanguíneo O são os mais suscetíveis do que as pessoas com tipo sanguíneo A B ou A.
FISIOPATOLOGIA
Em resposta à ingestão de alimentos, a acetilcolina, a gastrina e a histamina ligam-se a receptores específicos e estimulam as células parietais do fundo do estômago a secretarem ácido clorídrico. As células parietais, com a ajuda da bomba adenosina trifosfatase hidrogênio-potássio, transformam assim o ácido clorídrico para a luz do estômago.’ As células principais do estômago secretam pepsinogênio, que se converte em pepsina na presença do ácido clorídrico. A pepsina atua na divisão do alimento, enquanto que as células duodenais do epitélio gástrico secretam uma barreira de muco para proteger a camada interna da área duodenal.
As úlceras pépticas ocorrem principalmente na mucosa gastroduodenal porque esse tecido não pode resistir à ação digestiva do ácido gástrico e da pepsina. A erosão é devida à concentração aumentada ou àatividade da acídopepsina, ou à diminuição da resistência da mucosa. Uma mucosa lesada não pode secretar muco suficiente para agir como barreira contra o ácido hidroclorídrico. O uso de antiinflamatórios não-esteróides inibe a secreção de muco que protege a mucosa.
Suspeita-se de síndrome de Zollinger — Elisson (SZE) quando o paciente tem muitas úlceras pépticas ou uma úlcera que é resistente à terapia médica padrão. Ela é identificada pelos seguintes achados: hipersecreção de suco gástrico, úlceras duodenais e gastrinomas do pâncreas. 90% dos tumores são achados no “triângulo gástrico”, o qual abrange o cístico e os dutos comuns da bile, a segunda e a terceira porções do duodeno e o pescoço e corpo do pâncreas. Aproximadamente 1/3 dos gastrinomas é maligno. Diarréia e esteatorréia (gordura não absorvida nas fezes) podem ser evidentes. O paciente pode ter, ao mesmo tempo, adenomas ou hiperplasia da paratireóide e pode, dessa forma, mostrar sinais de hipercalcemia. A queixa mais freqüente é de dor epigástrica. A H.pylori não é um fator de risco para SZE.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Muitas pessoas não têm sintomas de úlceras e, em 20 a 30%, perfurações ou hemorragias podem ocorrer sem nenhuma manifestação anterior.
O paciente com úlcera queixa-se de uma dor maçante corrosiva, ou de uma sensação de queimação no médio epigástrico ou nas costas. Acredita-se que a dor ocorre quando o aumento do conteúdo gástrico do estômago e do duodeno destrói a lesão e estimula a exposição das terminações nervosas. Outra teoria sugere que o contato da lesão com o ácido estimula o mecanismo reflexo local, que inicia contrações nos músculos lisos adjacentes. A dor é geralmente aliviada pela alimentação, pois o alimento neutraliza o ácido, ou tomando algum conteúdo alcalino. Entretanto, uma vez esvaziado, o estômago ou passado o efeito do alcalino, a dor retorna.
Outros sintomas incluem a pirose (azia), vômitos, constipação e diarréia ou sangramento. Os vômitos podem ou não ser precedidos de náuseas. Geralmente são seguidos por um episódio de dor aguda, que é aliviado pela ejeção dos conteúdos gástricos. A êmese geralmente contém alimentos nãodigeridos ingeridos muitas horas antes. A constipação ou a diarréia podem ocorrer, provavelmente como resultado da dieta ou dos medicamentos.
Vinte e cinco porcento dos pacientes portadores de úlceras gástricas podem apresentar sangramento.
AVALIACÃO DIAGNÓSTICA
Um exame feito pode revelar dor, sensibilidade na região epigástrica ou distensão abdominal. Um estudo com a utilização do bário ou no trato gastrointestinal pode evidenciar uma úlcera. Entretanto, a endoscopia é o procedimento diagnóstico preferido, porque ela permite uma visualização direta das alterações inflamatórias, úlceras e lesões. A endoscopia pode revelar lesões não-evidentes nos estudos de raios X por causa do tamanho ou da localização.
As fezes podem ser testadas periodicamente até que sejam negativas para sangue oculto. Estudos da secreção gástrica são valiosos para o diagnóstico de acloridria e SZE. A infecção por H.pylori pode ser determinada pela biópsia e histologia com cultura. Existe também o teste respiratório que detecta H.pylori, assim como um teste sorológico para anticorpos do antígeno da H.pylori. Dor que é aliviada com ingesta de alimentos ou antiácidos e ausência de dor ao acordar também são altamente sugestivas de úlcera.
TRATAMENTO
1. Farmacoterapia específica:
Agentes neutralizadores de ácidos (antiácidos).
Anticolinérgicos (popantilina): para inibir a estimulação vagal, reduzindo assim a produção de gastrina e a acidez gástrica. Não são utilizados nas úlceras gástricas, pois prolongam o esvaziamento gástrico.
Antagonistas do receptor da histamina (cimetidina, ranitidina): inibem a ação da histamina sobre os receptores H2 nas células parietais, reduzindo assim o débito e a concentração ácido-gástricos.
Drogas citoprotetoras (sucralfato): aderem à superficie da úlcera, protegendo-a pela formação de uma barreira.
Anti-secretores / Citoprotetores (misoprostol): prostaglandina com efeitos anti-secretores, citoprotetores. Inibe a produção de ácido clorídrico no estômago.
Anti-secretor (omeprazol): inibe a produção de ácido hídroclorídrico no estômago. Capaz de cicatrizar rapidamente a úlcera, em 4 a 8 semanas.
2. Aconselhamento no sentido de ajudar a lidar com um estilo de vida gerador de tensões;
3. Sedativos / tranqüilizantes: para o paciente com úlcera gástrica, para oferecer repouso e relaxamento.
4. É necessária a monitorizarão de líquidos, eletrólitos e da volemia com visitas à sua reposição.
5. Controle da dieta: alimentos conforme tolerância. Evitar alimentos que gerem desconforto. Pequenas refeições com curtos intervalos.
CONDUTA CIRÚRGICA
1. Gastrojejunostomia com vagotomia:
Realiza-se uma anastomose entre o jejuno e o estômago, formando uma segunda via de saída para os conteúdos estomacais.
A secção do nervo vago reduz as secreções e os movimentos do estômago.
2. Antrectomia com Vagotomia:
A porção ressecada inclui uma pequena porção do duodeno, piloro e o antro (cerca da metade do estômago).
O colo duodenal é fechado por sutura, realizando-se uma anastomose término lateral do jejuno com a extremidade seccionada do estômago.
3 .Gastrectomia subtotal:
A porção ressecada inclui uma pequena porção do duodeno, o piloro e de dois terços a três quartos do estômago.
O duodeno ou a porção lateral do jejuno é unido por anastomose à porção restante do estômago.
4.Vagotomia e piloroplastia:
É realizada uma incisão longitudinal no piloro que é fechado transversalmente para permitir que o músculo relaxe, aumentando assim a via de saída.
Isso compensa o retardo no esvaziamento gástrico produzido pela vagotomia.
COMPLICACÕES
1 .Hemorragia:
Observar a presença de material sanguinolento vermelho-vivo ou em borra de café;
Observar a presença de fezes pretas, tipo piche (melena).
2.Perfuração:
Fique atento quanto à presença de dor abdominal aguda,defesa abdominal descompressão dolorosa, ausência de ruídos peristálticos.
3 .Obstrução:
Observar a distensão abdominal, timpanismo e ruídos hidroaéreos à ausculta abdominal.
DIETA NA DOENÇA
Alimentos a serem evitados:
– Alimentos gordurosos e frituras em geral
– Frutas ácidas (laranja, abacaxi, limão, morango, damasco, pêssego, cereja, kiwi)
– Temperos (vinagre, pimenta, molho inglês, massa de tomate, molhos industrializados, ketchup, mostarda, caldos concentrados, molho tártaro, picles)
– Doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, pé-de-moleque, geléia, compotas)
– Frutas secas e cristalizadas
– Ovos cozidos, poches, quentes
– Feijão e outras leguminosas
– Bebidas alcoólicas e gasosas
– Pepino, tomate, couve, couve-flor, brócolos, repolho, pimentão, nabo, rabanete
– Café, chá preto, mate e chocolate
– Lingüiça, salsicha , patês, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas, alimentos enlatados e em conserva
Alimentos permitidos:
– Leite, queijo fresco, ricota
– Chá de camomila, erva-doce, erva-cidreira, melissa, espinheira santa
– Carnes magras desfiadas, picadas, moídas, ensopadas, cozidas, assadas, grelhadas
– Sopas magras
– Verduras e legumes bem cozidos
– Frutas (exceto as mencionadas acima)
– Pães brancos, bolachas Maria, maizena e de água e sal
– Arroz, macarrão simples
– Batata, mandioca, mandioquinha cozidos
Recomendação Importante: Não ficar por mais de 3 horas sem se alimentar
PLANO ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
JUSTIFICATIVAS GERAIS
1- Dor relacionada a desconforto epigástrico devido à hipersecreção de ácido erosão da mucosa ou perfuração. – Tratar a dor epigástrica ou de alerta oferecendo antiácidos, conforme prescrito.
– Administrar a medicação prescrita.
– Fornecer pequenas refeições com freqüência, para evitar a distensão gástrica.
– Fazer o paciente compreender que cafeína, bebidas alcoólicas e nicotinas podem aumentar a acidez gástrica e promover a erosão da mucosa gástrica.
– Alertar ao paciente sobre os efeitos irritantes de determinadas substâncias sobre a mucosa gástrica, principalmente de fármacos contendo aspirina e antiinflamatórios como Alka-Seltzer, Pepto-Bismol e Ibuprofeno.
– Ausência de complicações; ausência de sinais de hemorragia ou de perfuração.
– Manter o equilíbrio hidroeletrolítico.
– Declarar não ter dor.
– Redução na freqüência das evacuações.
– Comer diversas vezes ao dia.
– Capacidade do paciente descrever a doença ulcerosa péptica, seu tratamento e suas complicações.
2 -Déficit de vol. de líq. durante a hemorragia ou perfuração – Monitorizar ingesta e débito.
– Observar as fezes quanto a sangue oculto.
– Monitorizar hemoglobina, hematócrito
e eletrólitos.
– Administrar a hidratação venosa prescrita.
– Cateterizar (com sonda nasogástrica), conforme prescrição e observar a drenagem quanto e hipotensão (sinais de choque).
3 – Diarréia relacionada a sangramento gastrointestinal ou tratamento com antiácidos – Observar os padrões de evacuações do paciente para determinar os efeitos dos antiácidos.
– Verificar os sinais vitais; diarréia persistente pode ser um sinal de sangramento.
– Atentar para sinais de hipovolemia.
4 – Alteração nutricional (inferior às necessidades corporais) relacionada ao processo patológico. – Eliminar alimentos que causem dor ou desconforto, não há necessidade de outras restrições dietétícas.
– Fornecer as refeições no horário e em pequenas quantidades.
– Aconselhar pcte a evitar alimentos ou líq. muito quentes ou frios e a mastigar bem.
CONCLUSÃO
Além dos fatores dietéticos na etiologia das úlceras pépticas, deve-se recordar que estas constituem uma doença psicossomática associada ao viver moderno. Predominância nos homens. As mulheres são mais sujeitas às úlceras, após a menopausa, enquanto a idade média do aparecimento da doença, no caso do homem, oscila entre vinte e quarenta anos ( fase em que os problemas financeiros e ambições pessoais são mais intensas). A componente nervosa da úlcera, além dos efeitos da preocupação e do medo, etc., consiste no espamo vascular que restringe a correte sanguínea e agrava a acidez e a perda dos líquidos alcalinos e das substâncias protetoras. Por isso, bons hábitos alimentares, exercícios físicos e uma vida equilibrada são fatores fundamentais para a prevenção.
A nova realidade da doença ulcerosa está sob domínio. Novas drogas antiácidas potentes e a implicação da infecção por Helicobacter pylori, tem revolucionado o tratamento.
BIBLIOGRAFIA
BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgica. 9ª edição. Editora Guanabara koogan. Rio de Janeiro – RJ. 2002.
SUDDARTH, Doris Smith. Prática de Enfermagem. 7ª edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro – RJ. 2002.