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quarta-feira, novembro 20, 2024

WORLD TRADE CENTER

Introdução

Este trabalho apresenta o terror que atacou dois dos mais emblemáticos pilares do poder político e financeiro dos Estados Unidos, provocando comoção, pavor e pânico em todo o mundo. As duas torres gêmeas do World Trade Center, que se destacavam no cenário de Manhatam e de toda Nova Iorque e significavam a riqueza, o dinheiro e a força econômica dos Estados Unidos, desabaram depois de dois ataques com aviões domésticos seqüestrados por terroristas. O outro ataque foi desferido contra o Pentágono, símbolo da segurança , da soberba e do poder americano, destruindo parte da famosa construção de Washington.

Além dos dois aviões que destruíram o World Trade Center e do outro que foi arremessado contra o Pentágono, outra aeronave foi derrubada em uma área rural da Pensilvânia.

A seqüência desses atos terroristas, os maiores da história, mostraram a vulnerabilidade dos sistemas de segurança da nação mais rica do mundo e a coragem e ousadia dos terroristas. A estupefação com os fatos deixou o mundo em polvorosa, parando a economia, o comércio, os esportes e provocou reações de indignação de lideres políticos e religiosos, empresários e de outros milhares de simples mortais. O choque para a humanidade foi violento. Diante de tudo isso, o certo é que o mundo será bem diferente do que foi até o dia do atentado.

Desenvolvimento

O dia 11 de setembro de 2001 entra para a história do mundo como um dia assustador. As pessoas assistiam atônitas as imagens da televisão em todo o mundo. Cenas inacreditáveis. Parecia um filme de ficção. Nova York e Washington foram vítimas de explosões, fogo e medo. O World Trade Center, WTC, implodiu, parte do Pentágono desabou e a nação se viu sem ação diante do caos, do terrorismo cruel e desumano com milhares de vidas ceifadas em poucos minutos. Os prejuízos são estimados em nada menos de 100 bilhões de dólares. Os Estados Unidos sofreram o pior ataque de sua história e, em resposta, mobilizaram formidáveis recursos em todas as frentes, declarando guerra ao Terrorismo Mundial. As investigações acabaram apontando como autores do Atentado, o Grupo Terrorista do milionário Saudita, Osama Bin Laden e sua organização Al Qaeda (A Base, o Fundamento). Com indícios e provas e com o apoio da Inglaterra, França e outros países, no Domingo, 7 de Outubro de 2001, os Estados Unidos da América, USA, inicia a Guerra contra o Terrorismo, denominada “Liberdade Duradoura”, lançando mísseis Tomahawk contra locais estratégicos no Afeganistão, principalmente campos de treinamento do “Al Qaeda” e do Talibã. Logo após os ataques americanos, a organização do terrorista Osama bin Laden, Al Qaeda, chamou todos os muçulmanos para a “Jihad” (Guerra Santa) contra os Estados Unidos e seus interesses no mundo inteiro. A exortação foi divulgada pela cadeia de televisão árabe “Al Jazeera”. O Terrorismo em retaliação iniciou a Guerra Biológica com a propagação do “Antraz”. Se os atentados em Nova York e Washington causaram milhares de mortos, com o emprego de armas químicas ou bacteriológicas, também chamadas de “bombas atômicas dos pobres”, a estatística poderá chegar a milhões. Bactérias como o Antraz e a Varíola são relativamente fáceis de serem conseguidas pelo Terrorismo e, um ataque só poderia ser detectado quando já estivesse se transformado em uma tragédia.

O primeiro caso de Antraz foi detectado quando Robert Stevens, 63, editor de fotografia de um dos tablóides publicados pela American Media, o “The Sun”, adoeceu. Ele morreu no dia 5 de outubro.

Por outro lado, surgiram novas oportunidades não apenas para derrotar o terrorismo, mas também para trabalhar com outras nações em uma gama de importantes questões de interesse global. Uma grande quantidade de paises e organizações internacionais responderam ao apelo do presidente Bush por uma coalizão mundial para combater o terrorismo, entre elas a Otan, a União Européia, a Organização dos Estados Americanos, a Associação das Nações do Sudeste Asiático, a Organização da Unidade Africana, a Liga Árabe, a Organização da Conferencia Islâmica e a Assembléia Geral e o Conselho de Segurança da ONU.

O terrorismo internacional representa uma ameaça que assume múltiplas dimensões. Alguns paises participarão da resposta militar contra aqueles envolvidos nas atrocidades de 11 de Setembro e outros, embora não participem diretamente das ações militares, fornecerão apoio logístico ou acesso a bases e áreas de concentração de tropas ou ainda permitirão o uso de seu espaço aéreo. E muitos contribuirão com os esforços humanitários para ajudar os milhões de inocentes afegãos que tem sofrido sob o regime Talibã, um regime que parece se preocupar mais com Osama Bin Laden e seus terroristas do que com seus próprios cidadãos famintos. Os membros da coalizão também trabalharão para desmantelar e destruir redes terroristas compartilhando informações do serviço secreto e outros tipos de informações criticas, cooperando para assegurar o cumprimento da lei e interrompendo o suporte financeiro dos terroristas. Esta será uma campanha longa e difícil, que poderá durar anos e se desenvolverá em muitas frentes.

E o próprio processo de participar desta grande campanha global contra o terrorismo, certamente abrirá novas portas para fortalecer ou reconfigurar relações internacionais e expandir ou estabelecer áreas de cooperação entre os envolvidos neste processo.

O Brasil já teve suas alianças na Europa, na Ásia e no Hemisfério Ocidental revigoradas através da invocação das disposições de defesa coletivas previstas nos Tratados da Otan, da ANZUS (Tratado de Segurança entre a Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos).

Portanto, os atentados e assassinatos cometidos em 11 de Setembro, uniram o mundo contra o terrorismo internacional. O terrorismo lançou uma sombra sobre todo o mudo, mas a determinação global em derrotá-lo nuca foi tão forte e a perspectiva de uma cooperação internacional sobre uma ampla gama de questões nunca foi tão promissora .

Word Trade Center

O WTC é um complexo de sete edifícios entre os quais estão duas torres, erguidas sobre um enorme centro comercial subterrâneo.

Número de andares em cada torre: 110 andares

Altura das torres: 381 metros

Comprimento da base de cada torre: 121.96 metros

Número de pessoas que trabalhavam nas torres: Aproximadamente 50.000

Idade: As torres foram concluídas em 1976

Construção: Uma estrutura de metal entrelaçada sustenta o grosso do peso das torres, diferente dos arranha-céus modernos, que são sustentados por uma camada de aço.

Os maiores ataques nos EUA

16/9/1920 – Uma bomba explodiu no bairro de Wall Street, em Nova Iorque, matando 40 pessoas e ferindo centenas. A policia atribuiu o atentado a anarquistas.

24/8/1970 – Um pesquisador da Universidade do Exército, em Madison, no Wisconsin, morreu ao explodir uma bomba colocada por ativistas que se diziam pacifistas.

24/1/1975 – Uma explosão num bar em Nova Iorque causou quatro mortos. Foi um dos atentados atribuídos entre 1974 e 1977 ao grupo nacionalista das Forças Armadas de Liberação Nacional porto-riquenha (FALN).

29/12/1975 – Um atentado bomba no aeroporto La Guardiã, de Nova Iorque, deixou 11 mortos e 75 feridos.

16/5/1981 – Uma explosão nos sanitários do terminal da empresa aérea PanAm, no aeroporto Kennedy, de Nova Iorque, matou uma pessoa. O ataque foi reivindicado pelo grupo Resistência Armada Porto-riquenha.

26/2/1993 – Uma explosão ocorrida no estacionamento de uma das torres do World Trade Center, em Nova Iorque, deixou seis mortos e mil feridos. Em Maio de 1994, quatro islamitas integristas foram condenados a 240 anos de prisão pelo atentado, que depois foi atribuído à rede terrorista chefiada pelo xeque Omar Abdel Rahman, guia espiritual de uma organização egípcia.

19/4/1995 – Um atentado com carro-bomba contra um prédio federal em Oklahoma City causou 168 mortos e mais de 600 feridos. Timothy McVeigh, de 33 anos, simpatizante das milícias e grupos hostis ao governo federal, foi considerado culpado por esse ataque terrorista, o mais grave cometido até então nos Estados Unidos. Ele foi condenado à morte e executado no dia 11 de Junho passado.

9/10/1995 – Um trem que fazia o trajeto Miami-Los Angeles descarrilou no Arizona, após um atentado reivindicado por um grupo desconhecido chamado Os Filhos da Gestapo. Uma pessoa morreu e mais de 80 ficaram feridas. Os investigadores vincularam o atentado ao drama de Waco, quando em Abril de 1993, a policia atacou uma fazenda dos seguidores da seita davidiana no Texas, causando 80 mortos.

27/7/1996 – Um atentado com bomba, ocorrido no parque do Centenário, em Atlanta, na Geórgia, durante os Jogos Olímpicos, deixou dois mortos e 110 feridos.

Atentados que mataram mais de 200

13/8/1978 – Em Beirute, um atentado contra um edifício da Frente de Libertação da Palestina causa 200 mortes.

20/8/1978 – Um atentado contra um cinema em Abadan, no Irã, deixa mais de 400 vitimas fatais.

23/10/1983 – Dois atentados com caminhões-suicidas em Beirute contra o quartel-general dos marines americanos causam 241 mortes, enquanto um outro realizado contra um posto do contingente francês da Força Multinacional estacionado então no pais deixa 58 mortos.

23/6/1985 – Um Boeing 747 da Air Índia em vôo entre Toronto e Bombay explode no mar da Irlanda, causando a morte das 329 pessoas a bordo. Uma investigação oficial indiana culpa militantes Sikhs.

21/12/1988 – Um Boeing 747 da companhia PanAm, que faz o trajeto Frankfurt-Londres-Nova Iorque, explode na altura da localidade escocesa de Lockerbie, causando a morte de 270 pessoas a bordo do avião e de 11 em terra.

7/8/1998 – Dois atentados simultâneos contra as embaixadas dos Estados Unidos em Nairobi (Quênia) e Dar es Salam (Tanzânia), causam 224 mortos no total. Doze americanos estavam entre os mortos.

10/8/2001 – A União Nacional pela Independência Total de Angola ataca um trem na província angolana de Cuanza Norte, deixando 260 mortos e mais de cem feridos.

Conclusão

Este trabalho tem por objetivo focalizar o terrorismo que existe no mundo, relatar alguns dos fatos mais importantes já ocorridos e como é ingênuo pensar que se combaterá o terrorismo sem o uso da força militar. Também são imprevisíveis os espasmos de contra-reação que o terrorismo de origem islâmica poderá gerar nas principais cidades do mundo Ocidental, uma vez que o terror adquiriu uma ousadia espetacular e uma estarrecedora monstruosidade.

Por outro lado, teme-se que as ações americanas se derramem para alvos não-militares, aumentando as vítimas de uma região onde boa parte de sua população morrerá de fome sem a ajuda humanitária de organismos internacionais.

Estamos diante da primeira guerra do século 21, do qual é regressiva, do ponto de vista que nasceu do ódio milenar e da incapacidade do progresso da humanidade em equilibrar suas desigualdades e diferenças.

Espera-se que a consciência internacional possa sair da letargia e assumir um papel ativo no sentido de agendar uma negociação internacional que garanta, num futuro bem próximo, que cada cidadão do mundo possa retornar os seus negócios e a sua vida pessoal sem medo de sair às ruas.

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